Capítulo • 50

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Tzão 🔥

Naquele dia tava pra chegar uma carga de droga pela mata, como sempre acontece quando preciso abastecer. Mas, tinha um bagulho estranho no ar, e algo me fez parar na metade do caminho.

— Qual foi ze ta passando mal? – Leão me encarou

— Vamo voltar – O encarei

— Ta louco?Subimo mo morrão a pé, tamo quase chegando. – Leão olhou sem entender

— Ta acontecendo algum bagulho, vou voltar pra casa. – Dei meia volta e comecei a descer.

— Mas que porra, eu não sei porque não  te matei ainda, so me desgasta! – Leão bufou vindo atrás de mim

— Quem te avisou da carga? Eu não me lembro de ter mandado o Coriano trazer.

— Eu também não mandei, e foi um vapor que veio falando que tinha passado um cara de carro  mandando avisar a você que o "bagulho ja estava  na mata"

— Tem bagulho errado ai Leão, to me sentindo estranho.

— meio normal ne – Riu

— Papo real, quero ficar com meu filho e minha mulher.

— A essa hora ela ja esta la em casa, vamo passar na boca pegar a moto e vamo lá to muito cansado pra ir andando.

— Ta preguiça, bora pegar a moto. – Bufei

Quando cheguamos na boca começou a cair mo chuvarada, ficamos preso naquele caralho. Leão bateu o pé que não ia  na chuva, e eu que tava sem minha moto tive que  esperar  as vontades  daquele gay, pra falar a real também não tava  afim de pegar chuva.

Eu estava sentado esperando a chuva passar  quando ouvi os fogos, olhei pra Leão assustado e logo  o rádio apitou.

— Coe patrão os homem do peixe tão invadindo pela mata. – vapor falou

Os tiros começaram e eu catei meu fuzil e joguei nas costas, eu sabia que era uma troia. Ele estava contando que estariamos na mata.

Subi o morro e logo meus soldados estavam todo na posição, começamos a mandar bala e o bagulho ficou louco. Varios caindo de cá  e de la, a chuva so atrapalhava a visão e eu estava com medo, pela primeira vez senti medo de peixe, não por mim, mas é que agora além da de Camilla tem a vida  do meu filho.

Eles estavam avançando e isso estava me deixando cada vez  mais  nervoso. Isso durou por um tempo e fianalmente conseguimos fazer com que eles recuassem outra vez, estavamos tomando o controle  de novo.

Eu estava rodando meu olhar pela mata a procura dele, ate ver peixe correr pela mata. Fugindo como sempre faz.

— Leão dá a cobertura – Pedi. Leão assentiu e eu fui atrás do filha da puta, ele correu e eu fui atrás. Peguei meu fuzil e mirei no mesmo que continuou correndo, eu não estava entendendo nada, porque ele correria e sairia de perto dos teus homens? – Para caralho, para se não vou atirar! – Gritei.

Peixe parou me surpreendendo, olhou para mim com um sorriso.

— Apaixa a arma cuzão – Mirei meu fuzil nele.

Vida de Bandido - 𝐂𝐎𝐍𝐂𝐋𝐔𝐈𝐃𝐀Onde histórias criam vida. Descubra agora