Capítulo 2 - Reasing Up

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Cinco anos haviam se passado desde aquele desagradável incidente, e mesmo hoje, aos 22 anos, Deca ainda se ressentia do ocorrido, mas fingia não lembrar, para evitar problemas na família. Só que, desde aquele fatídico dia, nunca mais conseguiu se relacionar seriamente com ninguém. Ela havia perdido a confiança em si mesma e nos outros. Sexo não era mais uma barreira em seus relacionamentos, mas não se tornou algo prazeroso, faltava sempre o mais importante, a cumplicidade. Os seus relacionamentos duravam pouco e terminavam sempre que ela começava a gostar do cara.


Sua prima Valéria vivia tentando animá-la. Sempre procurava levá-la às festas ou passeios onde achasse que a prima poderia encontrar o seu príncipe encantado.


As duas eram grandes amigas, confidentes, pareciam estar conectadas 24 horas por dia. Elas não se desgrudavam.
O exterior de Valéria se assemelhava muito ao que levava por dentro. Morena clara, amorosos olhos cor de caramelo e cabelos castanhos muito cacheados, lembrava aqueles querubins de cartões natalinos. Seu jeito meigo e espontâneo conquistava a todos instantaneamente.

 Certo dia Deca chegou do trabalho e encontrou Valéria esperando por ela

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Certo dia Deca chegou do trabalho e encontrou Valéria esperando por ela.


- Oi. E aí Deca? Vamos cair na noite?


- Nem pensar, estou morta! Só quero dormir!

- Numa sexta-feira? Nem pensar! Já descolei quatro convites para a inauguração da casa de Shows do Jorge. Lembra dele?

 - É claro! Não sabia que ele tinha conseguido levar adiante aquele sonho maluco de adolescente

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- É claro! Não sabia que ele tinha conseguido levar adiante aquele sonho maluco de adolescente.


- Também pudera! Você se afastou de todo mundo! Não vai mais aos encontros da galera, e olha que eles eram seus amigos muito antes de serem meus... Eu continuo me encontrando com eles em alguns finais de semana. Mas e aí, vamos? A festa promete bombar. Todo mundo que conheço já confirmou presença. Você não pode ficar fora dessa, vai ser uma desfeita pra ele. Eu te ajudo a escolher a roupa, porque senão vai acabar vestindo um daqueles terninhos sem graça que insiste em usar.


- Hei! Eu gosto do visual de executiva; acho que fico muito bem.


- Parece uma velha coroca, daquelas solteironas que cheiram a naftalina, isso sim!

Por InstintoOnde histórias criam vida. Descubra agora