PARTE UM

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Capítulo um

O rei estava pensativo, ainda era um homem novo mas precisava de herdeiros. Ele tinha se casado a alguns anos. Uma mulher loira com traços gentis, um sorriso timido. Ele não a amava. Ele sabia disso. Em Haendra, quando se nasce, você sabe quem é sua alma gêmea, pois ela é derivada de seus proprios ossos, e compartilham do mesmo sangue e cada um carrega o coração do outro no peito. Mas o rei não poderia se casar com sua Grop. Ele tivera um casamento arranjado, com uma moça bonita e rica. Ele a desprezava, ele sentia pavor ao toca-lá e se atormentava quando pensava em sua amada em outros braços. Ele bebia, muito. E ele sabia que não deveria, nenhum rei casou-se com a mulher que desejava, e eles eram fortes, e por deus, Adam tentava ser forte. Mesmo que seu coração batesse em outro peito. 

- Meu rei. - sussurou Edria com uma delicadeza forçada. A luz da lua penetrava o quarto deles. - Está se sentindo bem? 

Ela mantinha uma distância dele. Ela o temia e ele sabia disso. 

- Estou. - disse ele, e largou na mesa seu copo, se levantou e olhou Edria. Estava com um vestido rosa fraco, os cabelos dourados ondulados, e os olhos brilhantes. Ele estava com raiva. Ele queria sua amada.

- Me parece que algo atormenta seus pensamentos. - ela se aproximou. Hesitante. 

- De fato há algo - disse ele, se levantou da cadeira onde estava sentado e a encarou - Preciso de herdeiros, Edria. E é sua resposabilidade como rainha, me dar algum.  

Ela corou. Ele nunca a tocara. Desde o casamento. 

- Creio que sim. - ela sussurou. Suas mãos tremiam quando ela pegou e colocou todo seu cabelo por cima do ombro. Ela pôs as mão para trás e abriu o vestido. O tecido rosa caiu sobre seus pés. Revelando sua nudez. Seus mamilos endurecidos devido ao ar que entrava pela fresta da janela.

O rei, suspirou. Mas não por que ele a queria. Ele suspirou por que estava cansado. 

Adam se aproximou da doce Edria, levou seu polegar até sua bochecha e a acariciou. A respiração dela estava tremendo. 

Ela levantou os olhos para ele e aproximou o rosto como se quisesse beijá-lo. Beijar? Ele não queria beijá-la. Nunca beijou nenhuma mulher. E achava que os beijos eram muito intensos e simbólicos. Mas Edria era sua rainha, ele deveria beijá-la. Mas não conseguia. Então ele fez algo que ele odiou. Virou Edria em seus braços, fazendo as costas macias dela precionassem a barriga dele. Ele se sentiu crescer. Mas pouco. 

- Meu rei! - exclamou Edria. 

As mãos de Adam dasceram pelas coxas macias, enquanto sua boca beijava o pescoço de Edria.

Ele a deitou na cama, ainda de costas para ele. Ela ficou com a bunda arrebitada, já com lagrimas nos olhos. Mas Adam não queria ver.

Ele tirou seu membro das calças e a penetrou fundo. Um rugido de dor e choro saiu da garganta de Edria. O rei não parou. Estava cansado demais. Ele a fodeu, como um animal. E quando chegou ao ápice, caiu na cama. Edria, ficou ali, ao seu lado, tremendo e chorando como um cão ferido. E Adam, se culpou. Que tolo! Ele se sentia horrivel, mas não era desculpa para tratar Edria com brutalidade, amanhã ele pediria perdão. Amanhã ele, tentaria respirar. Mas agora, o rei precisava dormir.

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