A Distância Que Há Entre Nós - Volume 1 (Finalizada)- Clace

"eu só serei feliz com você" / Cap.15

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-eu acabei de acordar com o despertador do Magnus e me levanto rapidamente com a mesma roupa de ontem já que não tenho outra, olho para o despertador e ainda eram 5:30 e o a lanchonete só abre 7:00 e é agora  ou nunca, vou ter que enfrentar o cão em pessoa, Jonathan Cristopher Herondale, eu tenho que ir lá pegar algumas coisas e os meus documentos. Sai do quarto e vi um bilhete em cima de uma mesinha perto do sofá e até ele para lê-lo.

"Clary, eu tive que sair mas fique a vontade, se quiser tem um sanduíche no micro-ondas e é só você esquentar, nos vemos na lonchonete docinho de morango, beijos...
Ass: Magnus Porpurina"

-leio o bilhete e sorrio, o Magnus está sendo tão bom comigo mas eu não posso abusar de sua bondade, respiro fundo e saio do apartamento com a minha bolsa que estava com a minha gorjeta, amarro o meu cabelo em um coque mal feito e sigo o caminho andando até o apartamento, chegando lá  eu toco a campainha.

-senhora?!-Maria diz quando abre a porta.

-eu só vim pegar algumas coisas que eu deixei aqui e diga para o seu patrão que ele não precisa se preocupar, tudo oque irei pegar é o que eu trouxe para cá antes de me casar com ele-quando termino de dizer vejo Jace todo desarrumado vindo até a porta e com olheiras.

-Maria quem qu...-ele não termina de dizer pois seus olhos encontram os meus-Clary?-ele fala sem acreditar no que os seus olhos estavam vendo.

-eu só vim pegar algumas coisas-falo entrando e percebo que ele vem atrás de mim.

-por que você foi embora sem me dizer para onde ia? Eu fiquei preocupado com você-ele diz enquanto eu abro a porta do guarda-roupa.

-eu não queria te acordar-falo pegando as minhas roupas e colocando em uma das malas que ali estava-e não se preocupe pois eu não irei pegar nada que não seja meu-falo arrumando a mala.

-ei-ele pega no meu braço me fazendo olhar em seus olhos que estavam vermelhos, parecia que ele avia chorado-Clary, eu gostaria de te pedir perdão-ele diz e aquilo me choca e eu respiro fundo.

-ok Jace, eu te desculpo-falo e ele já ia me abraçar e eu me afasto- eu te perdoo mas não, eu irei ir embora.

-não Clary, por favor-ele diz quase implorando.

-não Jace, eu já arrumei um trabalho a onde eu estou muito feliz-falo e sinto uma pontada em meu corações por estar dizendo aquilo para ele, mas bem que ele merece-eu realmente só vim aqui para pegar os meus documentos e algumas roupas-falo voltando a arrumar a mala e fecho a mesma.

-Clary, eu não posso te deixar ir, eu já sinto a sua falta-ele fala me abraçando por trás.

-você não vai querer uma puta como eu-falo em um tom irônico e saio do quarto com a minha mala.

-Clarissa, nós precisamos conversar-ele diz segurando o meu braço.

-não Jace, não precisamos-falo me soltando, aquilo estava doendo em mim mas já chega de ser trouxa-eu quero uma coisa de você, eu quero o divórcio e não quero nada de você além disso, quero tirar esse sobrenome de uma vez por todas.

-Clary, por favor. Me escuta-ele diz implorando mas eu continuo andando. Abro a porta e vou a procura de um quarto e consigo achar um, deixo as minhas coisas e só pego os meus documentos e o celular. Saio de lá e vou para a lanchonete.

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-Alec me contratou literalmente, ele assinou a minha carteira. Vou ganhar um ótimo salário e mais as gorjetas, eu estou no final do expediente e a todo momento eu tinha uma sensação de que alguém estava me observando mas não me importei muito pois eu estava no trabalho e não tinha que dar atenção as minhas paranóias. Termino o meu expediente e vejo Jace sentado na porta da lanchonete totalmente bêbado e eu não poderia deixá-lo ali.