Capítulo 1

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Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta...

Pov. Carol

Cheguei do trabalho cansada. Day como sempre chegou mais cedo e deixou o apartamento perfeitamente arrumado. Entrei no nosso quarto vendo a mesma guardando as roupas e dançando ao som da sua banda favorita.

- Boa noite, amor! - me abraçou sorridente.

- Cadê sua aliança, Dayane de Lima Nunes Biazin? - perguntei fingindo estar brava.

- Está na cozinha, tirei para lavar a louça. - fez um carinho em mim. - Já estou terminando aqui.

- Tudo bem. - peguei seu celular para desligar a música. - Tem nove ligações do seu pai.

- Tive uma reunião e esqueci de tirar as chamadas do silencioso. - fechou o guarda-roupa.

- Será que aconteceu alguma coisa?

- Por que você tem que ser tão negativa? Ele só deve ter comprado uma casa de praia nova ou algo do tipo e está ansioso para me contar.

- Você que é sempre muito positiva, liga logo. - a entreguei o celular.

- Ele vai atender no primeiro toque, quer ver? - riu colocando a ligação no viva-voz.

- Filha, que demora! - seu pai falou ao telefone.

- Boa noite, pai. Tive uma reunião e deixei as chamadas sem som, desculpe.

- Aquela mulher está aí com você? - revirei os olhos.

- O nome dela é Carol e você sabe muito bem. Ela está aqui sim.

- Pode se afastar dela então?

- Não tenho nada para esconder da minha mulher, pode falar.

- Por favor, filha.

- Tudo bem, pronto. - falou, mas continuou ao meu lado com o viva-voz ligado.

- Ótimo. Liguei para saber se vai passar o Natal conosco esse ano já que seu irmão estará na cidade.

- Tenho que ver o que Carol vai querer, já tínhamos planejado algo.

- Só estou chamando você, Dayane. Não quero aquela mulher na minha casa, já não basta ter dado o nosso sobrenome para ela. - sentei na cama entediada.

- Ela é minha esposa, papai. - Day me olhou séria, ela está ficando estressada e isso nunca é bom.

- Não me interessa. Quero um Natal só com os meus filhos, nem isso eu posso ter? Faz anos que passamos o Natal sem vocês.

- Jão disse que vai levar a namorada.

- Claro, Alice ficará até o ano novo. Deveria seguir o exemplo de sua cunhada.

- Jão pode levar a namorada dele e eu não posso levar minha esposa?

- Aquela mulher não é para você, filha. Carol ainda está com você por causa do seu dinheiro, entenda isso antes que seja tarde demais.

- Eu aguento seu preconceito, mas não vou deixar que fale assim da minha esposa! - seu tom de voz está alterado, não lembro a última vez que a vi assim.

- Essa mulher ainda vai sujar o sobrenome da família.

- Ela já honrou o próprio sobrenome, não precisa do nosso para isso. Se tem algo que suja nosso sobrenome é seu preconceito, papai. - desligou.

Flashback - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora