Capítulo 18

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Alguns dias depois...

Pov. Day

Os dias têm sido um melhor que o outro. Carol voltou a fotografar e parece muito mais animada. Como ela chegou tarde ontem, eu decidi arrumar a casa enquanto ela dorme, mas não foi uma boa ideia, pois não sei colocar roupa para lavar e como Rose já foi embora não tem ninguém para me ajudar. Apertei no botão de ligar da máquina e fui guardar as toalhas secas no banheiro. Quando voltei para a cozinha o chão estava todo molhado.

- Carol vai me matar. - pensei alto e corri até a máquina, mas não consegui desligar.

Peguei um pano e fui até meu quarto onde Carol dormia tranquilamente.

- Bom dia, anjo. - fiz um carinho em seu rosto.

- Bom dia, amor. - sorriu abrindo os olhos lentamente.

- Quer saber? Dorme mais um pouco. - sorri nervosa.

- O que aconteceu? - me olhou preocupada.

- Na-nada. - suspirei. - Desculpa, eu só queria te ajudar a lavar roupa.

- Merda! - levantou rapidamente indo até a lavanderia e a segui. - De novo, Dayane?

- Como assim de novo? - perguntei confusa.

- Não é a primeira vez que você inunda o apartamento tentando lavar roupa. - riu desligando a máquina da tomada.

- Desculpa. - fiz biquinho e ela apenas riu.

Como eu disse, Carol está muito mais animada. Se eu tivesse feito isso semana passada ela com certeza já teria me matado.

- Para de babar e me ajuda a secar isso, Dayane. - jogou algumas toalhas em mim e comecei a ajudar ela.

- Desculpa por toda essa bagunça. - abracei ela.

- Não tem problema. O importante foi a intensão. - me deu um selinho e voltou a secar o chão.

Ficamos a manhã toda secando a lavanderia e depois decidi tocar um pouco de violão enquanto Carol trabalhava no seu notebook.

- Posso te dar um beijo? - pedi largando o violão e ela assentiu sorrindo. Capture seus lábios e a beijei suavemente. Nunca vou me acostumar com isso.

- Sérgio avisou que está trazendo os seus exames. - falou fechando o notebook.

- Você falou que estamos tendo algo?

- Não. Até porque nem sabemos o que temos ainda. - deu de ombros e levantou do sofá para guardar o notebook.

- Sim, eu sei. Mas logo vamos descobrir, não é?

- Essa é a intenção. - sorriu.

- Precisava falar com você, mas não estou a fim de te ver brava. - desviei o olhar e ela sentou ao meu lado novamente.

- Pode falar. - respirou fundo.

- Não é nada de mais. Você sabe que estou bem.

- Fala logo, Dayane. - bufou.

- Aquele dia você comentou que fiz os exames do nada, lembra? - ela assentiu. - Então, meio que não foi do nada. No dia em que você estava na reunião do condomínio eu acabei ficando tonta e caí no quarto. Pedi para sua mãe não te contar, mas ela avisou o Sérgio e ele me levou para ver isso.

- Porra, por que eu sempre sou a última a saber? - levantou irritada. - Vocês sabem o quanto odeio mentira e mesmo assim me escondem as coisas.

- Fui eu quem pedi, não queria te ver preocupada.

Flashback - DayrolOnde histórias criam vida. Descubra agora