Pov. Day
Alguns dias depois...
Já faz alguns dias desde que beijei Carol. Ela não me deixou beija-la novamente, mas tem me provocado das maneiras mais dolorosas possíveis. Eu não aguento mais, então hoje vou joga-la contra a parede, talvez literalmente. Rose acabou de sair para jantar com meu tio Sérgio e com certeza vai demorar. São 21:17 da noite, Carol está no banheiro secando o cabelo e eu estou sentada na beirada da cama esperando por ela.
- Quer assistir um filme? - perguntou parando na porta. Ela está usando apenas uma camisa grande que vai até suas coxas.
- Não. - me limitei a responder.
- Série? - neguei. - Então quer fazer o quê? - riu se aproximando.
- Te beijar. - levantei e ela deu um passo para trás.
- Já disse que não podemos fazer isso.
- Mas você continua me provocando, não é? - a encarei.
- É que seu olhar de felina alimenta meu ego. - sorriu.
- Estou pronta para atacar. - Carol saiu correndo do quarto como se soubesse que eu realmente iria atrás dela.
- Você não me pega. - cantarolou entrando em meu quarto novamente e a peguei pela cintura a jogando na cama. - Me deixa sair. - neguei ficando por cima dela.
- Eu preciso te beijar, por favor. Eu não aguento mais essa vontade.
- Não podemos, Day. Me deixa sair. - falou com a voz embargada e respirei fundo.
- Mas você me quer, eu sei o quanto me quer e isso é desesperador. Posso? - falei com nossos lábios praticamente grudados.
- Day, não faz isso comigo. - começou a chorar.
- Por quê? Me diz qual é o problema.
- Nós não podemos colocar nossa amizade em risco, Day. - soluçou por causa do choro.
- Eu prometo que vai ficar tudo bem.
- Não quero promessas que logo terão fim, sei que não vai ficar tudo bem por muito tempo.
Me aproximei ainda mais se é que era possível e beijei seus lábios com calma. Carol suspirou assim que pedi passagem. Sua língua acariciava a minha com calma e sutileza me fazendo arrepiar.
- Chega, Dayane! - me empurrou e a encarei assustada. - Nunca mais tente me beijar, ok? - ela nem sequer esperou pela minha resposta e saiu do meu quarto se trancando no dela.
Não acredito que isso está acontecendo. Carol anda tão feliz com a mãe dela aqui e eu acabei fazendo besteira. Deito na cama esperando ela sair do quarto dela, mas isso não acontece. Rose ainda vai demorar e eu estou ansiosa demais para esperar.
Carol entra no quarto, sobe em cima de mim e beija meu pescoço dando pequenas mordidas. Comecei a acariciar suas costas e ela apertou meus peitos descobertos me fazendo gemer. Um desconforto no meio das minhas pernas se fazia presente, onde meu sexo ansiava em ser tocado por ela.
Fechei os olhos querendo que essas imagens não sumissem dá minha mente, mas logo elas vão embora. Eu preciso da Carol, isso está me deixando louca. Acabei pegando no sono, mas acordei com um barulho de porta e levantei rapidamente me sentindo um pouco tonta. Rose está no corredor batendo na porta do quarto de Carol.
- Filha, está aí? - perguntou com a preocupada.
- Deixa eu falar com ela, por favor. - pedi em um sussurro e ela assentiu.
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Flashback - Dayrol
Fanfikce[Concluída] O que você faria se o amor da sua vida acordasse e não se lembrasse de você? Bom, Carol resolveu esconder seu casamento da própria esposa após um acidente de carro. Por outro lado, Dayane começou a ter algo que julga ser alucinações onde...