XV - ÁPICE

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Quando eu era pequena confesso que nunca pensei na possibilidade de namorar uma mulher, na verdade eu acho que nenhuma menina pensa isso, normalmente não somos criadas para isso, aprendemos desde cedo que o príncipe encantado vira nos salvar de alguma forma, com um beijo, de um caçador, de uma bruxa ou até mesmo de um dragão, mas ao longo da vida eu me vi pensando... E se eu não precisar ser salva?
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- Helena... Me leva pro quarto.

Sem hesitar eu a segurei firmemente em meu colo na mesma posição em que estávamos e levantei, parecia que eu era mais forte do que pensava ou era só o tesão agindo por mim, caminhei até o quarto que a pouco tinha acabado de conhecer, havia uma cama enorme e sem pensar muito, delicadamente a deitei alí, seus olhos expressavam tanto desejo, ela me olhava diferente, como se pudesse ver através de minhas roupas, eu sabia o que ela queria, mas precisava ter certeza, então me inclinei e comecei a subir na cama, eu me dirigia até ela de quatro enquanto ela sem desviar o olhar se afastava para que eu também fizesse parte daquele espaço, logo estava entre suas pernas a pressionando com meu corpo contra a cama, nos beijávamos e eu já estava sem amarras porém precisava saber até onde ela estava disposta a ir. Nayumi então pegou uma de minhas mãos e a guiou até sua calcinha, eu podia sentir o quanto ela me queria, comecei a fazer leves movimentos circulares na direção de seu clitóris e logo seus beijos começaram a perder o ritmo, seu corpo inquieto deslizava em baixo do meu, ela então novamente procurou por minha mão, mas dessa vez a guiou para dentro de sua calcinha, eu interrompi o beijo a olhei fixamente e perguntei.

- Você tem certeza disso?

Ela com um olhar tão meigo e um pouco envergonhado me respondeu.

- Eu confio em você.

Eu delicadamente deslizei minha mão no centro de suas pernas e comecei a toca-la com mais ímpeto, ela estava tão molhada, de olhos fechados apertava meu braço que estava apoiado na cama, suas expressões eram tão claras, mostrando o quanto ela estava gostando dos meus carinhos, antes que pudesse gozar eu parei, ela ainda em transe disse.

- Continue.
- Não, hoje eu que mando aqui.

Retirei seu vestido a cobrindo de beijos e logo eu estava sem roupas também, estávamos completamente nuas, eu finalmente podia senti-la por inteiro, sentir sua pele, seu calor, era impossível conter o líquido transparente que escorria entre minhas pernas, Nayumi era tão linda, seu corpo era tão perfeito pra mim, beijei sua boca e comecei a descer lentamente, beijei seu colo e chupei seu seio esquerdo enquanto com uma das mãos apertava o seu mamilo direito, ela gemia, suspirava e isso só me deixava mais excitada, desci mais um pouco levando mais beijos pela sua barriga até finalmente estar entre suas pernas, dei leves beijos próximo ao seu local de prazer, ela parecia inquieta, mas eu gostava disso, resolvi acabar com a tortura, passei a minha língua lentamente entre seus pequenos lábios, ela se contraiu apertou uma de minhas mãos que estava em sua coxa e depois relaxou, então eu continuei, comecei a chupa-la continuamente, ela gemia, cada vez mais sem controle, apertava os lençóis, seu corpo inquieto demonstrava todo o que eu estava fazendo, ela segurava minha cabeça me guiando a encontrar o ritmo que lhe dava mais prazer, sua respiração logo ficou mais ofegante, seus gemidos mais intensos, a segurei firme e continuei a chupar aquela fruta tão saborosa, o resultado disso escorria pelos lençóis, molhado e quente, notei que ela já estava chegando em seu ápice então fui mais rápido com um pouco mais de pressão, logo pude senti-la gozar, suas contratações em minha boca enquanto aos poucos seu corpo relaxava. Com um olhar malicioso levantei e deitei novamente sobre seu corpo, pude senti-lo após todo aquele prazer que havia proporcionado a ela, um leve sorriso em seu rosto me ganhava, eu estava em transe quando a ouvi dizer.

- Eu quero mais.

Elevei uma de minhas mãos o centro de suas pernas enquanto com a outra acariciava seu rosto, a olhei fixamente, então a penetrei com um dos dedos, ela ainda estava bem lubrificada, porém tinha receio de machuca-la, comecei com movimentos leves e suaves, prestando atenção em cada detalhe de suas expressões, penetrei mais um dedo, reparei que ela sentiu um leve desconforto, mas não me pediu que parasse, então eu continuei, com movimentos calmos, ela estava tão linda, tão minha, eu sentia o quanto estava gostando, estava entregue, novamente eu podia ouvi-la gemer, porém dessa vez eu estava lá para beijar sua boca, seu pescoço, ficar em êxtase com todo aquele prazer, os movimentos começaram a ficar mais rápidos, eu entrava e saia conectando meu prazer ao dela, ela gemia intensamente, arranhava minhas costas, entrelaçava suas mãos entre meus cabelos, pressionava meu corpo junto ao dela, os movimentos estavam tão intensos que logo me fizeram gozar,  eu nunca havia sentido uma conexão assim na vida, eu ainda ofegante pensava sobre o que tudo aquilo significava, ela me abraçou, me beijou suavemente e disse.

- Promete que não vai me deixar.
- Eu não vou a lugar algum sem você.

A conquista proibida (Romance Lésbico).Onde histórias criam vida. Descubra agora