Aceitação.

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Meu pedacinho de saudade e decepção diária.

É assim que o (a) vejo agora, distante e imaturo (a) demais para ter qualquer tipo de percepção minha.

O vômito está preso em minha garganta, mas estou fraco demais para forçar algo, as lágrimas insistem em descer pelo meu rosto.

E a ironia paira no ar, dizendo: "Eu avisei".

A água do chuveiro cai em minhas costas, está quente! Eu deixo queimar.

Necessito disso.

O vômito sorri e pula rapidamente de minha garganta me fazendo esmaecer.

Minha cabeça dói, tudo gira, a água está fria agora. Não!

Eu estou com frio, a água ainda está fervendo.

Pego a toalha e logo adormeço.

Meu último suspiro, e um estalar de dedos com uma voz suave ouço:

"Acabou, descanse"!

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