Escuridão

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Ela havia retornado. E dessa vez se sentou fitando cada movimento, de forma denegrida e crítica.

Apontando cada detalhe com uma colher na mão.

Não sabia ao certo o que aquilo significava, sorriu.

Seus olhos eram negros. Sua pele moldada a óleo. Atípico.

Suas roupas eram obsoletas, arremendada num tom marrom, bem marcante.

A falta de ar foi de imediato, e reparei que seus olhos brilhavam.

Era como se tomasse força.

A colher dobrou de tamanho.

Precisava de ar, rapidamente antes que pudesse perder totalmente as forças.

Tudo voltou ao normal.

Escureceu.

Ouvi gritos.

Melodias.

E bater de pés.

Onde eu estava?

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