Eu não via seu corpo quando a imaginava, não sentia seu perfume quando abraçava algum desconhecido e não mais lembrava seu nome.
Achei uma pulseira sua jogada ao chão e nem conseguia me lembrar de quando você a usava.

Sabia quantas pintas haviam em seu corpo, conhecia a caneca que tomava café ou o creme corporal que era acostumada a comprar.

Ontem a encontrei de mãos dadas com seu novo amor, mas não me recordava de como era ser tocado (a).
Quando sonhava contigo, só enxergava sua silhueta e não seu rosto.

Da última vez você não disse nada, talvez por isso não reconhecia sua voz.

Você se tornou o assunto delicado.
A barreira.
O caos.
E a minha liberdade.

Com' TextosOnde histórias criam vida. Descubra agora