Abri meu coração e você bateu a porta.
Me despedaçou e me fez recordar das vezes que eu afirmei que não iria mais me sentir assim.
Desolado (a), Perdidamente acostumado (a) como você costumava dizer.
E eu realmente estava acostumado (a) a quebrar as minhas condições, esquecer dos meus princípios, e deixar de lado o ego.
Mas deveria ter confiado em minha intuição, e te deixar ir.
Precisava colocar tudo para fora. Meus sentimentos, dores e toda aquela dominância de sentidos ainda não queimados.
E queimaria tudo, desde os sentimentos, fotos ainda guardadas, ressentimentos e tudo que fosse relacionado a "não reciprocidade".
Estava amando algo que já não era meu.
Estava amando algo que já havia sido levado.
Estava amando algo que já tinha feito as malas.
E era hora de desmanchar a minha mala e viajar para outro mundo.
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PoesíaPequenos textos de grandes momentos. Eu transmito energias. Sinta