Calmaria

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Como um passarinho ferido, assim me sentia naquele instante,
Nem conseguia me mexer, o medo me dominava,
Meu coração acelerado, mais rápido que um carro a 200 por hora,
Totalmente fora de controle.

Mas ela estava ali, finalmente havia chegado,
Meu coração desacelerava, devagar, aos poucos,
Pois ela me transmitia segurança,
Confiança que faz acreditar até que o mundo é triangular, e não redondo.

Ela tinha o poder de me transmitir verdade,
Nas palavras e nos silêncios, algo profundo e verdadeiro.
Eu poderia me enganar, criar expectativas,
Ver além do que ela me transmitia,
Enxergando o fundo de sua alma em seus olhos.

Sinto seu coração bater quando conversamos,
Mas quando está preocupada, seus olhos ficam negros,
O brilho se esconde, só voltando quando eu desabafo,
E ela me olha profundamente, me oferecendo aquela segurança...

Não sei como ela faz isso, como me aconchega,
Eu sou um furacão perto dela,
Com minha loucura e problemas,
E ela é meu porto seguro, minha paz,
Minha calmaria, minha luz no fim do túnel.

Seu sorriso ilumina o mundo todo,
Seu olhar de menina sempre intacto,
Como a alma de uma criança, sempre sorrindo,
Vendo o lado bom em tudo,
Otimismo transbordando em sua essência.

A noite é escura e séria,
Mas ao olhar para a lua, sinto-a sorrir para mim,
Logo me vejo seguro(a) e iluminado(a),
E é assim que a enxergo.

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