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COLE POV'S

Tranco a porta do meu quarto em um movimento rápido, e quando me viro seu corpo já está quase nu, tento puxa-lo para perto quando nosso beijo se intensifica. ela segura meu braço e guia minha mão até o meio de suas pernas. 

Não temos porque perder tempo. 

- você já deveria ter tirado isso - digo puxando a lateral de sua calcinha fina de renda

Ela solta uma risadinha silenciosa antes de respirar fundo quando meus dedos deslizam para dentro dela.  Seus gemidos são abafados pela minha boca, em contato com a dela. 

Quase perco a cabeça quando meu lábio inferior é colocado em meio aos dela, ela me deixa louco mesmo quando não está tentando deixar.

Quando começa a mexer o quadril junto a minha mão, eu a seguro pela cintura para tira-la do meu colo e a ponho ao meu lado com as pernas bem abertas, sem deixar de proporcionar prazer com meus dedos. 

Lili se assusta quando tiro os dedos para puxar sua calcinha com força. Existe algo de hipnotizante em ver a barreira final entre nós se afastando de forma tão suave.

Mas rapidamente ela me segura pelo pulso e me obriga a toca-la novamente.

- o que você quer? - pergunto ansioso pela resposta

- você - ela dá um sorriso meigo, mas em seguida abre mais as pernas revelando como é safada

- vira de costas então

Eu me ajoelho atrás dela - adoro pega-la nessa posição, assim posso senti-la muito melhor, tocando a pele macia de suas costas e observando cada músculo se mexer. 

Começo a penetra-la, jogando seus cabelos para os lados e chegando mais perto, entrando devagar. Aperto seus seios enquanto entro e saio lentamente. 

Ela está com os olhos fechados e a boca aberta, enquanto seus dedos ficam pálidos pela força com que agarra os lençóis. 

Sinto vontade de me mover mais depressa, mas me obrigo a manter o ritmo lento e torturante.

- Co-le - ela geme

- caralho - minha voz sai rouca de prazer, mas assim que digo entro em pânico e me afasto

- o que foi? - ela pergunta

- eu não coloquei a camisinha - passo as mãos pelos cabelos molhados

- ah - ela diz sem se alterar 

- 'ah'? Como assim 'ah'?

- tipo, então põe a camisinha

- não é essa a questão, seu eu não lembra-se você poderia ter engravidado

- é, mas você lembrou

- porque você está tão calma? 

- ei relaxa, eu tomo pílula - ela voltou a me beijar, descendo ao meu pescoço e depois indo até o criado mudo - pronto, viu? 

Ela subiu no meu colo mais uma vez enquanto abocanhava meu pau, notando minha hesitação ela para  e olha para mim.

- volta para mim - ela implora

Não preciso de mais nada. 

Tudo desaparece, menos a maciez de seu corpo em cima do meu, ela coloca a camisinha e senta em mim, a sensação é incrível, volto a penetra-la e o meio de suas pernas está como sempre muito úmido. 

Passo o braço por cima dela por baixo dela, colando mais nossos corpos, passo a língua pelos meus lábios secos e os enterro em seu pescoço, sussurrando coisas pervertidas em seu ouvido e me mexendo para beija-la sempre que geme meu nome. 

Sinto a pressão aumentando, vindo da minha espinha, acionando cada vértebra. Lili afunda as unhas nas minhas costas, nos meus ombros. 

Eu me inclino para a frente para olhar para ela. Uma das minhas mãos ainda está sobre as costas dela; a outra percorre seu torso, acariciando  seus seios.

Mal consigo aguentar o prazer que está me percorrendo, meus movimentos ficam mais rápidos, e ela volta a segurar os lençóis. Cada movimento pecaminoso meu do meu quadril, cada penetração violenta em seu corpo, intensificam e selam o poder que ela tem sobre mim.

Sinto seu corpo começar a ficar tenso, e não consigo mais segurar. Chamando seu nome baixinho, gozamos jutnos, com movimentos lentos, antes de cair sem fôlego.

LILI POV'S

Acordamos com a porta batendo, com tanta força que parece que vai quebrar.

- Cole abre essa porra agora, ou eu vou arrombar - a voz parece a do Dylan mas o som ainda não consigo ouvir direito por conta do sono

Ele continua a bater e eu acordo o Cole, ele sem entender nada senta na cama abrindo os olhos devagar quando a porta se abre.

- mas que merda - ele me vê e desvia olhando para o Cole que ainda não consegue assimilar nada 

- o que você quer? 

- a polícia tá vindo - ele passa a mão no cabelo, eu vou ser preso, porra 

- o que? Porque? 

- as drogas, caralho, as drogas - ele começa a andar de um lado para o outro surtando 

- você usa? - cole pergunta ainda confuso 

- eu vendo, Cole, puta que pariu, deixa de ser burro

Cole levanta pensando, usando só uma samba canção, quando tira um quadro da parede, ele passa a mão por ela, como se sentisse algo e então dá um soco, forte o suficiente e quebra a parede, que eu acredito que seja de gesso. 

Dylan volta para o quarto com diversos pacotes de droga e coloca eles dentro da parede enquanto cole limpa do chão os pedaços  da parede.

Eu permaneço em choque, sem entender absolutamente nada, eu acompanho cada ação com os olhos mas minha mente está distante. 

Ouço sirenes mas Dylan já saiu do quarto, o quadro ja  está de volta a parede e Cole anda de volta em direção a cama. 

- relaxa, vai ficar tudo bem, vamos voltar a dormir - ele beija minha testa  e deita, me aconchego em seu peito 

- a sua vida é sempre assim? doida 

- desde que você chegou, você não imagina a bagunça que se tornou - ele sorri antes de me beijar mas batem novamente na porta - mas que saco o que você quer? 

A porta é derrubada e um homem armado de uniforme policial entra. Mas que surpresa.

- mãos para cima - levantamos as mãos e nos sentamos na cama - vocês moram aqui? 

- eu moro senhor - Cole responde sério olhando para baixo 

- você é Dylan Sprouse? 

- não, senhor 

- que estranho - ele debocha se aproximando - a foto que eu tenho revela um homem igual a você 

- não sou eu, senhor 

- e quem seria? Seu irmão gêmeo? - ele ri, sem saber que disse a verdade 

- sim, senhor - ele para de rir 

- o que disse, moleque? 

- o homem na foto é o meu irmão, senhor 

- e quem é essa moça? - ele se aproxima de mim - Cole se mexe e a arma é apontada contra sua cabeça, engulo seco 

- ela não tem nada a ver com isso, senhor - ele diz e suas mãos tremem 

- e qual seu nome, docinho? - ele pergunta com bafo de cigarro para mim 

- eu já disse que... - ele começa a frase mas o barulho de um tiro toma conta do local

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Oi gnt, me deem um apoio moral e deixem a estrelinha, comentem bastante pq incentiva mto sério

my dear secret - sprousehart [ CONCLUÍDA]Onde histórias criam vida. Descubra agora