Capítulo XI

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Após algum tempo à procura do homem misterioso (que não deu em nada), senti uma sensação que nunca tinha sentido antes. Senti, inexplicavelmente, que o Brad, a Elisabeth e a Lara estavam em perigo.

Quando me materializei, na sala de estar da Elisabeth, reparei que o homem que eu procurava há já algum tempo estava nesse mesmo lugar, a olhar para a irmã mais nova da minha melhor amiga.

O Brad e a Elisabeth não estavam a notar a presença daquela figura negra, porque a minha melhor amiga estava no chão a contorcer-se com dores.

Fiquei logo preocupada com ela e, na intenção de ajudar, pus a mão no ombro do Brad. Assim que lhe toquei, os olhos dele reviraram-se ligeiramente para cima e ele ficou com um olhar vago.

Quando ele voltou ao normal, sussurrou algo que eu não percebi e logo começou a fazer uma espécie de ritual que eu nunca tinha visto.

Assim que a Elisabeth melhorou, o homem desapareceu. Logo, todas as peças se encaixaram na minha cabeça: era aquele espírito que a estava a prejudicar e a dar-lhe dores.

Parti de novo na minha busca pelo homem, agora muito mais motivada, porque estava certa que nunca mais o ia deixar aproximar-se dos meus amigos.

No entanto, havia algo que ainda não fazia sentido: ele disse que eu o tinha matado. Será que era verdade? E se sim, como é que eu me podia esquecer de uma coisa dessas?

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