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Boa leitura

— Hyung! — Ouviu uma voz doce e sentiu Youngjae o abraçando por trás, com suas mãozinhas ao redor de seu quadril. Virou-se para encarar um ômega de olhos pequenos com um sorriso e uma mochila pendendo de um dos ombros.

— Vamos, Jae. — O menor assentiu e encarou seu hyung sinalizar com uma mão para uma mulher morena, que caminhou junto a eles até o carro. Antes que ele pudesse fazê-lo, a moça entrou no banco da frente do carro, então, com uma expressão desconfiada, resolveu não fazer caso e ficar com o banco traseiro. — Jae, essa é a Jihyo. — Os dois olhavam para o menor no banco de trás do carro. Jaebum tocando o ombro da ômega, com um sorriso sem mostrar os dentes, enquanto esta esbanjava um sorriso contido e bonito. — Uma amiga da época de escola.

— Olá, Youngjae. Prazer em conhecê-lo. — A morena mexeu nos cabelos, e Youngjae podia jurar que tinha visto a visão dos céus. Por que diabos ela era tão bonita?

— Olá, noona. — Fez um breve aceno de cabeça e sorriu tímido, não conseguindo desviar a visão da mão de Jaebum no ombro da moça. Podia até jurar que havia visto ele a movendo, fazendo um leve carinho.

Jaebum ligou o motor do carro e deu a partida. O casal à frente de Youngjae conversava animadamente, trocando piadas e farpas, e não pôde evitar pensar que eles eram muito bons amigos. Amigos, nada de mais. Lembrava-se muito bem que Jackson lhe disse que Jaebum nunca foi ligado em garotas, por que seria logo agora?

— Muito obrigada, Jaebum oppa. — A morena saiu do carro, e o coreano deu um leve aceno de cabeça. Todos os gestos dela eram perfeitos, Youngjae notou. O alfa e a ômega olharam-se olho no olho por alguns segundos, e ela desviou o olhar primeiro. — Tchau, Youngjae.

— Tchau, noona. — Ele disse baixinho, sabendo que estava sob o olhar dela. Quando a ômega se afastou do carro, um milhão de perguntas brotaram na cabeça de Youngjae e este queria perguntar todas elas. — Hyung! — Chamou a atenção do mais velho, que o encarou através do retrovisor. — Se você estava em um encontro, não precisava ir me buscar! — Soltou, não percebendo o tom chateado que havia usado.

— Encontro? — Jaebum riu. De fato, estava feliz por ter encontrado a moça e ter tido uma conserva descontraída, em que não havia ficado nervoso ou passado por qualquer sensação do tipo. — Não estávamos em um encontro, Jae.

— Eu sei que você e Jackson hyung acham que eu sou uma criança, mas não é bem assim. — Emburrou-se, fazendo beicinho, o que Jaebum achou a coisa mais fofa do mundo. — E você acabou de passar da casa do hyung. — Olhou para trás, sinalizando com a mão direita.

— Você vai dormir na minha casa. — Jaebum sorriu. Por que ele estava sorrindo tanto? Youngjae se questionou. — E não era um encontro, por favor, Jae! — O alfa não queria que o menor tivesse aquela ideia pertinente em sua cabeça, pois não condizia com a realidade em nenhum ponto sequer.

— Então, o que era? — Cruzou os braços em frente ao peito.

— Bem, Jihyo estuda na mesma faculdade que você, eu encontrei ela lá, ela me reconheceu. E foi só.

— Hyung! Conte-me a verdade. — Jaebum fechou a cara, mordendo os lábios. Realmente não queria que o menor insistisse com aquela ideia.

— Essa é a verdade, Youngjae. — Teve o cuidado de não levantar a voz ao sentir-se irritado.

— Está tudo bem, hyung. — Disse, não parecendo nem um pouco convencido, mas Jaebum decidiu encerrar aquele assunto por ali, já que eles haviam chegado em sua casa.

[...]

— Você quer usar o banheiro do quarto ou o do corredor? — Jaebum perguntou, encarando o menor, que havia sentado em sua cama, ainda com os braços cruzados e sem o usual sorriso, há alguns minutos, enquanto o alfa pegava a mala. — Jackson deixou a sua mala aqui. — Youngjae apenas assentiu, não parecendo nem mesmo surpreso. — O que há, Jae? — Parecia que finalmente havia ganhado a atenção do menor.

DESTINO - 2jaeOnde histórias criam vida. Descubra agora