DESTINO - 2jae

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Boa leitura.

Jaebum apertava o tecido de sua calça, enquanto rangia os dentes continuamente em estresse. Havia passado a manhã e a tarde toda na central da empresa dos pais devido a alguns imprevistos. Não teve como voltar para casa a tempo de deixar Youngjae na faculdade, então pediu ao Jackson.

Neste momento, estava dentro do carro estacionado no lado de fora do prédio da faculdade que Youngjae cursava. Estava vinte minutos mais cedo e não havia ido à academia devido a uma reunião com um sócio, que havia acabado havia pouco tempo.

— Olá, oppa. — Jihyo entrou no carro pelo banco do passageiro e encarou o alfa em um olhar questionador.

— Só estressado. — Disse secamente. Queria conversar, mas temia em alterar-se devido ao seu estado. Porém, temia mais ainda alterar-se com Youngjae ao seu lado. Por isso, havia ligada para Jihyo, pensando que, talvez, uma conversa com a ômega pudesse ser relaxante.

— É alguma coisa sobre Youngjae? — Jaebum afrouxou a gravata ao redor do pescoço e soltou um suspiro ao ouvir o nome do ômega. Este havia agido estranho naquela manhã, e aquilo também preocupava o alfa, que temia que o mais novo o deixasse de novo.

[...]

— O que houve, Youngjae? — Jaebum voltou ao quarto antes de ir para o trabalho. O ômega agiu estranho quando ambos haviam acordado, e o alfa não queria ficar com a consciência pesada o dia inteiro pensando em algum possível erro que pudesse ter cometido.

— Nada, hyung. — O ômega estava sentado na cama com os lençóis cobrindo suas pernas. Este usava uma camisa grande e um short de dormir, os quais Jaebum achava uma combinação muito fofa. Por outro lado, deveria admitir que, em determinados momentos, também o achava sexy e provocante. E, ainda, tinha o fato do ômega ficar tentando cobrir-se com os lençóis para tentar não mostrar tanta pele. Aquelas ações haviam despertado a curiosidade de Jaebum. Se o menor não se sentia confortável em usar roupas curtas, por que não usava outras?

— Alguma coisa está lhe incomodando? — Aproximou-se a passos lentos do ômega enquanto ajeitava as mangas de sua camisa social. O alfa estranhou ao notar os batimentos cardíacos do ômega alterassem um pouco com seus sentidos aguçados.

— Não é nada, Jaebum hyung. Não precisa se preocupar. Tenha um bom dia no trabalho. — Disse antes de entrar no banheiro do cômodo sem se despedir com um abraço, como sempre fazia antes de Jaebum ir para o trabalho.

Youngjae estava com medo? Aquele foi o primeiro pensamento que veio à mente do alfa quando entrou em seu carro.

[...]

— Sabe, Jihyo, ele estava estranho hoje de manhã. — Mordeu os lábios e deitou sua cabeça no estofado do banco do carro. — Eu tenho medo de que ele decida que não quer me ver mais e me deixe novamente.

— Você deve ser mais seguro de si.

— Por qual razão? — Encarou-a. Jihyo planejava deixar o carro antes que Youngjae a visse, pois não queria criar problemas, mas, também, não queria que Jaebum persistisse com aquele pensamento.

— Não pense desse jeito, oppa. — Imitou a posição do alfa e ponderou. — Alguma novidade?

— A minha relação com Youngjae não progrediu.

— E o que mais?

— Bom... eu comecei a ir à academia.

— É ótimo para a sua saúde física e mental. Parabéns pela iniciativa! — Disse, surpresa, e Jaebum sorriu sem mostrar os dentes.