Kai- Capítulo 12

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Depois de uma noite e manhã maravilhosa que tive com Ettore estou aqui no banheiro da minha sala colocando toda a lasanha gostosa que meu namorado fez para mim, o que me faz querer chorar, por tá colocando toda aquela delícia para fora. Tenho que dizer que isso é meio confuso, assim como foi a manhã de hoje, parece que meus hormônios estão a flor da pele, porque pelo amor de Deus, o que foi aquilo que eu fiz com Ettore? Parecia uma criança birrenta.
Mary entra na minha sala e como não me encontra vem até o banheiro e me ver nessa situação deplorável, eu quero chorar de novo, ela me abraça e me pergunta o que aconteceu, conto tudo e ela me olha em espanto, sai da sala e eu já meio rescomposto espero por ela no sofá que tem aqui, assim que ela volta me entrega um teste de farmácia, mas... A meu Deus, como não pensei nisso? Eu? Grávido? Caramba eu sou médico como não notei as mudanças, que agora já posso observar com calma, cada dia um humor diferente, na verdade a cada hora, estou muito sensível também até com relação ao meu corpo.

Entro no banheiro e faço o teste, o que faz eu me derramar em lágrimas ao ver o resultado. Eu vou ser pai. De um filho de Ettore, não existe maior felicidade nesse mundo.

Mary me abraça feliz e vamos contar ao Billy, logo em seguida faço o exame de sangue, e depois de esperar uns 30 minutos está pronto e já sei que vai da positivo.

Nem penso muito, só sei que tenho que ir contar para Ettore, então largo tudo e vou em direção a empresa que é da família dele, assim que chego me identifico, e parece que tenho entrada livre, ao chegar no último andar do prédio, a secretária me informa que ele está na sala de Mariano ela me indica e vou na direção da porta e assim que passo escuto a frase que me fez muito mais feliz do que já estou.

-...Meu Deus, eu quero muito que isso seja verdade. Quero ter um filho com Kai.

- Que bom que você acha isso, pois vamos ser pais.

Vou andando em sua direção e contando como descobrir.
Assim que termino e chego perto o suficiente ele me agarra e me da um beijo que me tira de órbita.

- Estou tão feliz meu amor. - ele se abaixa e dei um longo beijo em minha barriga, o que faz meus olhos ficarem marejados. - Eu te amo. - Escuto ele falar baixinho, como se fosse um segredo apenas entre os dois. Ele se levanta e olhamos agora para Mariano que parece está chorando também.

- A porra, nem começa Ettore, sei que quer me zoar, mas foi emocionante, eu vou ser tio, porra isso é demais. - Rimos da empolgação que está na sua voz, e o sorriso não deixa nossos rostos. - Vou estragar esse moleque, vocês vão ver.

- Você não irá chegar perto o suficiente para isso. - Ettore fala com diversão.

- E também pode ser uma menina. - Deixo claro.

- Você que duvide irmão, se for menina irei estragar do mesmo jeito. -fala convencido nos olhando.

- Nem morto, você não irá de jeito nenhum estragar meus filhos.

Todos rimos felizes até que a porta é aberta.

- Desculpe, não sabia que estava com visitas. -Um belo rapaz fala olhando para nós e vai se retirando.

- Que isso Gui, vem aqui. - Mariano estende sua mão o tal Gui parece em dúvidas mas entra na sala e pega a mão de Mari estendida, que o puxa para seus braços. - Irmão você já o conhece mas não como meu namorado. Kai, Ettore. Esse é Guido meu namorado.

- Prazer Gui.- estendo minha mão em cumprimento que ele logo aperta, e me sento muito bem com isso, ele é a pessoa certa para Mariano.

- O prazer é meu.

- O Kai está grávido amor, eles vão ser pais.

- Oh, que maravilha, fico feliz por vocês. - ele fala com sinceridade. Seus olhos até chegam a brilhar, hum. Agradeço a ele.

- Em breve será nos não é amor, quero um mini Gui correndo por aí. - Gui parece nervoso com o que Mari fala, têm coisa aí.

Os meninos começam a falar sobre trabalho e eu chamo Guido para sentarmos longe deles, no sofá da sala.

- Sei que acabamos de nos conhecer mas eu gostei de você, e vi que ficou nervoso quando falamos da minha gravidez. - Ele engole em seco.

Depois de um tempo conversando ele me conta tudo e eu apenas o escuto, e assim nos marcamos de nos ver no hospital em que eu trabalho na tarde seguinte.
Gui logo se vai e Ettore me leva de volta para o hospital, ao me deixar na porta ele pergunta o que tanto eu falava com Gui e eu apenas disse que eram coisas de pais. Ele fez uma cara estranha de confusão mas logo se tocou e me deu um beijo, sorrimos felizes, ele me lembrou de marcar as consultas para saber como está o bebê, disse que iria fazer isso hoje mesmo, sai com ele me dizendo que me ama e ao nosso filho.

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