Annabeth Hope é uma menina que cresceu em um orfanato, que mesmo que todas circunstâncias estivesse contra ela, pois desde cedo sofreu muito, filha de uma viciada, nao conheceu seu pai e sempre foi alvo das chacotas. Todavia, ela tornou-se uma garot...
Acordo com raios de sol entrando por entre as cortinas do meu quarto, ainda me soa estranho chama-la de meu, mas agora as coisas mudaram, pelo menos para mim. Na realidade, hoje vejo que todos já me consideravam da família, apenas meu medo que não me permitia ver isso antes. Enquanto estava envolta em pensamentos e aproveitando a preguiça para ficar nessa cama enorme e tão macia, vejo a porta sendo aberta lentamente. Antes mesmo de ver já sei de quem se trata, Eleonor tem sido ainda mais carinhosa comigo depois de uma conversa que tivemos no réveillon em que ela percebeu algumas de minhas inseguranças. E desde então, nessas duas semanas, tem sido assim:
_ Bom dia meu amor, como você está? Dormiu bem? _ Bom dia, estou bem e você? Dormi sim, só estou com um pouco de preguiça de levantar.
A respondo enquanto me sento na cama para receber e dar muitos beijos e abraços, como tem sido nosso ritual matinal.
_ Se quiser ficar mais um pouco na cama, tudo bem. Mas, Oliver e eu pensamos de tomar um café fora e dar uma volta no parque. Afinal, é seu último dia de férias e temos que aproveita-lo.
Nem quero pensar nisso, amanhã é meu primeiro dia de aula, e por mais que a escola ainda não estará funcionando totalmente, devido as aulas de reforço, ainda estou bastante ansiosa.
_ Mas é claro que eu quero ir, espera apenas eu tirar esse pijamas. _ Não precisa sair correndo, nem ter pressa menina, vai acabar tropeçando nessa coberta. Pode arrumar tranquila.
Mesmo com ela falando, acabo me arrumando o mais rápido possível para poder aproveitar o dia. Coloco uma roupa simples, o que devo ressaltar ser difícil nesse armário "by Sophie", e enquanto penteava o cabelo Eleonor se aproximou com um chapéu que combinava e que, segundo ela, me protegeria do sol.
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Antes de saímos, Oliver me deu uma salada de frutas, porque nós iriamos comer um pouco mais tarde, num "brunch". E assim fizemos, caminhamos pelo parque, sentamos na grama, conversamos e admiramos a paisagem. Depois disso, fomos comer num lugar que por mim, nem entraria de tão chique, mas como sempre eles conversam comigo que não tem nada disso, que é para relaxar e aproveitar. Ainda estou me acostumando a esse novo estilo de vida, pois cresci tendo todo o necessário, mas sempre da forma mais simples possível.
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