Para me redimir com o atraso de Herdeiros da máfia, parte um.
Minha filha ficou doente e minha vida está de cabeça para baixo e eu não tenho nem mente para escrever
Próximo capítulo apenas no sábado da próxima semana.
BjjjsPostei e sai correndo....
Um ano antes:
Hoje é o dia do meu noivado com o carrasco da minha vida, Mattia De Luca Petrov. O atual chefe da máfia Bratva. Vestida para matar e contrariando meu pai e mãe, tive que sair sem eles. Estou com um vestido preto, porque estou de luto. Este casamento para mim é uma farsa, não queria então pouco me importo com a opinião dos outros.
Com um batom vermelho e uma maquiagem não tão chamativa, já que o vestido já diz por si. Ele tem um decote oval na frente e prende no pescoço. Adentro o local com um sorriso largo na boca, todos olham para mim eu apenas fico posando para um fotógrafo que está tirando as fotos.
— Uma linda gata, manhosa! — fui puxada pela cintura, não precisa nem olhar para saber que era. — Você adora me provocar.
Com um sorriso vitorioso nos lábios, me virei bruscamente para olhar em seus olhos. Ele estava irresistível, usando um terno preto e com cara de menino mal. Eu, aos vinte anos, estou completamente amedrontada. Meu casamento acontecerá em breve, daqui um ano e eu só sei pensar em como será passar um dia no mesmo lugar que esse idiota.
— Eu? Jamais! Só estou de luto!
— Sabe Natasha, se você não fosse minha noiva e se a gente não tivesse uma norma a seguir. Eu te levaria agora daqui. Te mostraria o que eu sou capaz de fazer... — um arrepio preenche cada pedacinho do meu corpo.
— Você acha mesmo que eu transaria com você. — murmuro sorrindo. — Estou quase transando com outro cara, só para não casar com você. Já que eu sou uma piranha, você não associaria sua imagem a mim. Olha só te livraria, de uma em... Мой дорогой жених.¹ ( Meu querido noivo.) — sussurro em russo, cansada de falar inglês com esse chucro, já que ainda não sei falar italiano.
Mattia se enfurece, sem que ninguém perceba ele me puxa para o banheiro mais próximo. Tranca a fechadura e fica me olhando, seus olhos estão negros de raiva ele parece estar possuído.
— Natasha, estou perdendo minha paciência. — dou uma risadinha, estou com muita raiva dele, quero bater e quebrar a cara dela. — Você me provoca há anos, desde o dia que nos conhecemos.
— Eu não te provoco idiota... — sou interrompida com um tapa no rosto, que fez meus olhos de encherem de lágrimas. — Você me bateu, quem te deu o direito! — digo com muita raiva.
— Você está falando com o capo da máfia. Eu sou a porra do chefe da Bratva! Estou perdendo minha paciência com você. Estou sendo legal até demais, mas se continuar com suas provocações insanas te mostrarei do que sou capaz. — diz me largando, Mattia estava com um olhar mais escuro que nunca, irreconhecível.
Lágrimas saíram dos meus olhos, eu estava com raiva por ter permitido isto. Eu sou uma idiota. Com a mão no meu rosto, aonde ele acertou um tapa. Fico estática o observando, ninguém nunca ousou em me bater. Ele está se achando um homem forte e poderoso? E mesmo que eu saiba que no fundo que ele é, não posso aceitar isso. Jamais.
— Agora é certo, — digo limpando uma lágrima que escapa dos meus olhos, pego na minha bolsa uma base e o pó. Vou tampar este tapa no meu rosto. — eu vou fazer de tudo para não me casar com você, te odeio Mattia. — me viro para encarar ele. — Não me importo com você, sua família e nem com a porra da Bratva. Eu sou Natasha Dubrov e não uma qualquer, mas se for preciso. Hoje mesmo serei uma qualquer para me livrar de você.
Digo a maior mentira do mundo, eu odeio os homens, sinto uma raiva tão grande. Que seria mais fácil eu me perder sozinha se fosse possível. Os odeio desde que eu tinha 9 anos de idade. Quando meu corpo evoluiu, e eu... Nunca mais permiti que nenhum homem se aproximasse, tenho pavor. Eu poderia sim, ter avisado papai, ele estaria morto, mas não consegui. Ninguém da minha família sabe disso, consegui esconder por anos, ninguém vai me fazer mudar de ideia.
— Você se acha a esperta? Eu matarei qualquer homem, que ousar te olhar. Não duvide de mim, Natasha! Você é minha, só minha entendeu! — cuspiu as palavras na minha cara, eu segurei as lágrimas.
— Posso até me casar com você, porém, você será infeliz. Eu nunca vou te amar, me ouviu! Nunca! — gritei acertei um tapa forte no seu rosto, ele me olhou surpreso. Afinal ele é um Capo e ninguém ousa em levantar a voz para ele. — E nunca mais volte a encostar essas mãos sujas em mim.
Ele me surpreendeu com um beijo, suas mãos me puxaram para mais perto. E pela primeira vez eu estava sendo beijada, eu não sabia o que fazer. Ele movia os lábios e eu permiti que sua língua entrasse, quando sua língua encostou na minha. Uma eletricidade tomou todo o meu corpo, eu fiquei em chamas.
— Natasha. — ele sussurrou fazendo com que minhas pernas cruzassem seu corpo. — Somente minha.
Disse tomando meus lábios novamente, desta vez eu não me reprimi. Permiti que ele me beijasse, e eu correspondendo com o mesmo desejo. Surpresa eu estava, por não está apavorada e muito menos odiando ele depois do que ele fez. O beijo foi ficando mais quente, até eu sentir seu pau que parecia ser bem grosso e grande encostando em mim. O pavor me tomou por inteira, me afastei dele com lágrimas nos olhos e lembranças começaram a rondar minha mente.
— Você vai gostar, Natasha! — professor disse colocando minha mão no meio da sua perna. — Olha como está só por sua causa.
— Para, eu tenho que ir embora. Minha mamã está me esperando.
Ele me soltou, parou de mexer no meu corpo e antes de eu sair correndo ele disse: — Você não ousa a contar isso para ninguém, se não você vai ser morta.
— Natasha, está tudo bem? — Mattia com um olhar preocupada me pergunta.
— Sim, desculpe! Isso não pode voltar acontecer. — digo limpando as lágrimas.
— Ok, tudo bem! — murmurou Mattia, tentando esconder o volume no meio das calças. — Quero te convidar para ir no casamento do meu irmão comigo, na Itália.
— Itália? — digo eufórica. — Sim, eu quero ir.
Consigo esconder atrás do sorriso, minha angústia e dor. Mattia me olha desconfiado, mas aceno em positivo. Nervosa estou por causa do beijo, um pouco receosa do que ele possa ter pensado. Afinal, se passaram 11 anos, e eu nunca contei a ninguém. Eu seria julgada e desprezada.
— Desculpe pelo tapa e pelo beijo. — sussurra encostando na marca vermelha que ficou no se rosto.
— Nunca mais volte a fazer isso, se não eu não me caso com você e estou falando sério. Não importa as consequências. — rosno pegando minha maquiagem. — Vem cá, deixa eu ajeitar seu rosto.
Ele vem com um sorriso sacana no meio da boca. Passo uma base na sua bochecha e um pouco de pó de arroz, deu para esconder a vermelhidão. Termino de me ajeitar e me preparo para sair do banheiro quando ele me puxa, minha respiração chega a falhar.
— Nunca mais volto a encostar um dedo em você, ao menos, que você queira. — diz com um sorriso malicioso.
— Eu querer? Nunca, ouviu bem! — um riso amargo saiu dos seus lábios.
— Nunca diga nunca, Amore Mio...
Vejo ele destrancar a porta, e sair, como se nada tivesse acontecido. Respiro fundo e mordo os lábios, maldito trauma. O beijo estava tão bom e quente.
Ahnn, Mattia! Você irá me enlouquecer...
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Mattia - Herdeiros da Máfia parte dois | Livro 3
RomansaSomente após a conclusão de HERDEIROS DA MÁFIA- PARTE UM