Capítulo 8 : A ressaca

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Notas do autor : Perdoe minha demora, estou tendo problemas com a internet e meus dias estão muitos corridos. Mas não desistam de mim, vou tentar postar capítulo novo sempre. 

O que foi isso? Ele disse que me amava. E agora está dormindo completamente bêbado na minha cama. Meus pais estão no quarto ao lado, o que eu faço? Só posso admirar ele agora. Só posso poder lhe abraçar finalmente. Sem ser um abraço curto na hora do sexo. Ele estava totalmente apagado na minha cama e eu não posso deixar ele sozinho. Se ele sair do meu quarto ou fazer barulho eu tô frita. 

Resolvi dormi um pouco. Meu quarto tinha um sofá bem confortável, porém super desconfortável para dormir. Era apenas para receber visitas, vê televisão, e estudar com mais conforto, sem ser na mesa do computador. A noite toda não conseguia me mexer sem cair do sofá, ou poder esticar as pernas. Mas saber que ele está aqui. Que ficou tão bêbado e confuso que resolveu vim a mim. E que está em segurança, longe do transito e de acidentes qualquer, isso me conforta. Eu realmente gosto dele. Também ando confusa. Mas não posso mencionar nada, não quero lhe assustar com nada. 

Meu despertador tocou cedo. Droga, esqueci de apagar o alarme, já estou de férias mesmo e só pego mais tarde no trabalho. Acordei com medo dele ter fugido, mas lá estava ele, apagado ainda. Sei que essa hora sempre minha mãe vem me dá bom dia, então saí do quarto e tranquei a porta por fora. Lá estava ela, em direção ao meu quarto. 

- Bom dia filha, acordou cedo. Ia lá agora vê se estava dormindo. - Ela sorriu.

- É, o despertador me acordou, ai resolvi levantar pra tomar café. 

- Ah sim, vou preparar agora, o que quer?

- Faça o que quiser, só quero comer. - Sorri.

- Vou fazer waffles, o Harry adora. 

- Ótimo.

Ela desceu as escadas e foi em direção a cozinha. Sorri e suspirei aliviada. Meu pai saiu do quarto em seguida e desceu as escadas sem nem se quer olhar na minha cara. Ele ainda me odeia. Ótimo. Voltei pro quarto e o Matthew estava de pé. Ele me olhou com um olhar assustado, um olhar de quem quer fugir. Ele passou a mão nos cabelos e sorriu, eu sei que é de nervosismo. 

- Que loucura, nem lembro como vim parar aqui. - Ele lembra, sei que lembra. 

- Você subiu a janela, loucura foi isso, você mal falava.

- É? - Ele sorriu.

- Quer me contar o que aconteceu?

- Saí pra beber com a Valéria, e então ela começou a falar sobre nós dois, o quanto seria bom, o quanto ela mudou, e o quanto isso seria bem visto pelas mídias, e até mesmo ajudar na nossa parceria, mas eu não dei bola, eu sei como ela é, eu sei bem que em algum momento ela vai surtar, ela não sabe separar pessoal de trabalho, ela não sabe o que quer, ela só quer naquela hora, depois enjoa e descarta. Ai desviei do assunto, ela desconfia de nós dois. Por isso dei corda, bebemos, e disse que precisava ir pra casa por conta do Tim, e parei aqui. - Ele deu de ombros. - Eu lembro baby, eu sei o que falei. - Ele ficou sério por uns minutos.

- E o que isso quer dizer? 

- Como falei, estou confuso, não quero falar disso agora, não me entenda a mal, eu só quero saber mais, acho que você é assim também.

- Tudo bem. - Isso realmente cortou meu coração, mas ele tem razão, precisa pensar bem. - Eu entendo. - Sorri forçado, fingindo concordar. 

Ele sorriu.

- Preciso sair, seus pais estão onde? 

- Meu pai acordou, hoje tem culto, então ele deve ter ido tomar banho antes de ir comer, minha mãe na cozinha, Harry no quarto. Pode voltar de onde veio. - Sorri e apontei pra janela. - Eu lembro que foi impossível subir isso, imagina descer, não tem nenhum apoio. 

Fuck Me, Daddy!!Onde histórias criam vida. Descubra agora