3x02 - James Bascoy Devecz

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Hoje é o dia de receber alta. Matt parecia um besta com o menino no colo vinte e quatro horas. Fiquei uns três dias no hospital. Os três dias foram bem difícil, o James chorava a noite toda e eu não sabia o que fazer ao certo. Matt precisava trabalhar, então de manhã e a tarde o Rafael vinha ficar comigo. A noite o Matt dormia comigo. E ter dois pais não é brincadeira, eu só conseguia segurar meu próprio filho quando tinha que amamentar, pois os dois não largava o menino nem quando ele dormia. 

Somos horríveis. Tivemos que ver vídeo na internet ensinando como se troca fralda. Aliás, o último bebê que convivi foi o Harry e eu era muito nova quando ele nasceu, então não me lembro ao certo, e nem cuidei dele, pois meu pai não deixava. Eu realmente sou uma péssima mãe, mas vou aprender com o tempo, palavras do Matt. 

James dormia, enquanto eu e o Matt arrumava tudo. Eram três bolsas, a bolsa do James, uma minha e uma do Matt. Rafael já levou tudo dele ontem, e vai nos encontrar lá em casa. Ainda bem que os familiares resolveram nos visitar em casa. Eu entendo a ansiedade, mas em casa é bem melhor. Mais relaxado. Mas de boa. Aqui é tudo meio chato, silêncio, regras, e fora o aperreio que é, ainda sinto dores. E que dor. Parir é muito doloroso, nunca mais quero ter outro filho. 

Já chegamos. Saímos cedo, ainda bem. Chegamos umas oito da noite e deu tempo de largar tudo no quarto e dá um cochilo. James continuava dormindo, mas me acordei com ele chorando com fome. Me levantei e fui até o berço e lhe carreguei no colo.

Ele é tão molinho, tão cheiroso, tão gostosinho de segurar.

- Hora do almoço mamãe? - Matt sorriu observando a cena.

- Sim, já já é a nossa, tô faminta. - Sorri.

- Vou pedir alguma coisa, o que prefere? 

- Escolhe amor, eu só quero comer. 

Matt se levantou da cama e caminhou até a sala. Continuei ali. O James mamou por uma hora. Que fome. O mesmo acordou e ficou me encarando. Eu não sei bem lidar com bebês, ainda mais recém nascido, mas ele é tão lindo. Tão fofo. Ele parece com o Rafael, que droga. Os cabelos são bem baixinho, quase careca, e já dá pra vê eles meios loirinho, mas o olho é meu. Graças a Deus. 

Compramos um cadeirinha pra bebê, pra carro, e eu não imaginava que seria tão útil. Colocamos o James e apenas carregamos ele pra cima e pra baixo, enquanto ele fica lá deitadinho. Dormindo igual um anjo. 

A companhia tocou. Matt foi atender. Era o Rafael com quase a família toda. Sorri gentil para todos e todos logo se aproximaram pra vê o James. 

- Que lindo filho.. - A mãe do Rafael falou com lágrimas nos olhos.

- Não é mãe? Ele é a melhor coisa que aconteceu comigo. - Rafael sorriu.

Eu acho fofo isso do Rafael. Eu nunca imaginei ele agindo assim. Agindo feito um pai de verdade, ele é tão garotão, tão moleque, mas ele agora tá sendo maduro, responsável, tá vindo aqui direto. Não sai do nosso lado, sempre atrás do filho, e isso é legal. Admiro ele. 

Não quero ser rude, ou mal agradecida. Mas eu estou morta. De cansada, de dor, de tudo. Desde que James nasceu mal durmo, ele chora a noite toda com fome, tenho que me lembrar de trocar ele a cada tantas horas, ele simplesmente acorda porque a chupeta cai da boca dele. É ótimo ter filho, a melhor coisa que me aconteceu, mas eu ainda quero minha vida de volta. 

James acordou chorando. Ele tá me sugando inteira. Logo coloquei ele pra mamar de novo. Mais uma hora. A mãe do Rafael notou minha cara e sorriu.

- Ter filho é algo difícil. Porque não aproveita pra descansar? Pode ir, a gente olha ele. - Ela sorriu.

- Obrigado, eu preciso mesmo tomar um banho. - Sorri.

Aproveitei a boa vontade dela, e a visita dela, e logo corri pro banho. Minha mãe ia vim essa semana, ela teve que voltar por conta do trabalho, então eu estava só nessa. Matt veio atrás de mim e eu nem notei, ele entrou comigo no banheiro.

- Que isso amor? Temos visita. - Me assustei.

- Calma amor, só quero tomar um banho com você. - Ele sorriu. 

- Mas temos visita, isso é constrangedor.

- Já fizemos coisas piores, relaxa, eles estão totalmente entretido com o James. - Ele sorriu.

Ok então. Começamos a nos despir e logo entramos no box. Eu precisava disso. Eu estava morta. Conversei por um tempo bom no banho, contei meu cansaço, contei tudo, desabafei. Eu não tô cem por cento pronta pra ser mãe, isso me cansa, eu ainda sou jovem demais. E isso é porque ele ainda é recém nascido, ele fica quietinho, mas chora, e bem alto. Matt me abraçou. E beijou minha testa. Precisava disso, dele comigo e ele está comigo. 

- Amor, você sabe né? Eu evito me intrometer demais, o filho não é meu.

- Amor, você é padastro dele, até mesmo o Rafael te autorizou, você vai ser o homem da casa, ele vai procurar semelhança em você, você não pode ser assim, tem que tá presente, preciso de ajuda, preciso de você comigo. 

Ele sorriu e me beijou.

- Você tem razão. Preciso treinar pro nosso. 

Ele sorriu animado e me beijou novamente. Nosso? Ok, isso vai doer mas não quero passar por isso de novo. Um só já está ótimo, pra que mais? Mas não quis falar nada, dá falsa esperança pra ele. Ele continuou me beijando. O beijo foi se tornando mais intenso. Não podemos, não agora, mas temos um fogo que nunca se apaga, a gente é como gasolina e isqueiro, se juntar pega fogo. Ele me encostou na parede enquanto me beijava e logo desligou o chuveiro. Me apoiei em sua nuca e logo prendi minhas pernas em sua cintura. Senti seu membro criar vida, ali de baixo de mim, exatamente em minha intimidade, mas não dentro. Ele beijou meu pescoço enquanto apertava meus seios e logo desceu os beijos para os mesmos. Meus mamilos expostos estavam duros, doidos pra receber uma língua bem quentinha, e parece que ele leu meus pensamentos. Começou a chupar meus seios, os dois. 

Não demorou muito, continuamos na mesma posição e ele me penetrou. Soltei um gemido baixinho em seu ouvido e ele continuou, devagar me penetrando, enquanto chupava meus seios. Ele continuou naqueles movimentos por um longo tempo. Eu nem queria pensar no pessoal na sala, sumimos. Como podemos sumir se somos os anfitriões? A casa é nossa, não podemos sumir. Mas agora só me concentro em gozar. Ele me encarou enquanto mordia o próprio lábio, e me penetrava com pouco mais de força. 

- Aaah, issssooo..

Eu gemia mas o Matt não deixava. Tampou minha boca com a mão e sorriu ofegante. Sua respiração estava bem ofegante, e isso é até sexy. Logo ele se aproximou do meu ouvido e sussurrou :

- Não geme, nem grita, se controla.

Ele sorriu e aumentou a velocidade, me socando com mais força. Eu queria gritar, gemer, mas sei bem que não podia. Logo comecei a arranhar seus ombros, sua nuca, seus braços, seu peitoral, tudo dele. Ele sorria enquanto me comia ali mesmo. Ele pousou a mão em meu pescoço e apertou o mesmo, logo soltei um gemido baixinho enquanto gozava em seu membro. Dava pra sentir, eu estava muito molhada, gozando igual uma louca. Ele sorriu enquanto me comia. Ele não tem limites. Por isso amo ele. Mas não demorou muito, ele logo gozou, dentro de mim. O mesmo erro não cometo, preciso tomar remédio urgente. 

- Tava com saudades disso. - Sorri com uma expressão de safada enquanto me sentava no chão do banheiro, eu mal sentia minhas pernas.

- Eu sei que tava, você é bem safada. - Ele sorriu e ligou o chuveiro voltando a se molhar.

Agora percebi, ficamos horas no banheiro. Mas ainda bem ninguém percebeu. Assim que saímos e fomos pra sala eles continuavam lá, babando o James eternamente.

- Onde vocês estavam? - Rafael perguntou.

Droga Rafael.

- Eu tomei banho, depois aproveitei pra arrumar nossas coisas no guarda roupa enquanto o Matt tomava banho. 

Sorri. Logo todos voltaram a atenção ao James. Ótimo. Ninguém percebeu, ou talvez tenha mas não quis comentar. Porém eu joguei fora minha oportunidade de descansar, agora estou mais cansada ainda, e bem relaxada, transar relaxa o corpo. Parece que solta todos os estresses, tudo que está lhe sobrecarregando, agora só quero dormi. Mas, não posso. 

Fuck Me, Daddy!!Onde histórias criam vida. Descubra agora