Temporada 1 - Prólogo - Açúcar, tempero e tudo que há de bom.

1K 73 1K
                                    

(Assista ao vídeo. É importante)

O sol brilhava forte em uma tarde de um domingo qualquer. O tempo estava confortável e perfeito para dar um belo passeio em família pelos parques de Townsville. Em volta de um pequeno lago, havia três garotinhas trigêmeas, ambas tinham por volta de oito anos de idade. Bertha era a mais velha por alguns minutos, era decidida, curiosa e adorava aprender coisas novas. Naquele dia, ela observava as borboletas com muita empolgação. Beatrice, a irmã do meio, era a mais graciosa. Adora brincar especialmente com seu bichinho de pelúcia Polvi, um octópode roxo com um chapéu engraçado. Naquele dia, ela estava rodopiando agarrada ao seu bichinho até ficar tonta e cair no chão a risos. E por último tinha a mais nova, Betty, sempre imperativa e provocativa, quase agia como um menino. Naquele dia, a primeira coisa que fez foi pegar terra do chão e jogar em suas irmãs apenas pelo prazer de provoca-las. Sua mãe, a Ima, uma doce mulher de cabelos loiros platinados apareceu naquele instante e reprendeu o comportamento da trigêmea mais nova. Ela chorou e se desculpou com suas irmãs, e logo em seguida voltaram a brincar como se nada tivesse acontecido. Ima jogou um largo pano no chão e montou um Piquenique ali mesmo. Atrás, dela veio seu amado marido, Professor Charles Utonium. Os dois se amavam muito. Seu amor surgiu por uma paixão em comum entre ambos: A ciência. Trabalhavam em um laboratório secreto, começaram como simples parceiros de equipe e agora eram marido e mulher criando três garotinhas perfeitas.

— Acho que aqui está ótimo, não acha? - Perguntou Ima.

— Perfeito, querida! - Afirmou Utonium. — A minha velha amiga está logo ali. Assim podemos lanchar e ainda observa-la.

Logo em seguida, chamou pelas suas meninas.

— Docinho, Lindinha, Florzinha, venham aqui — Gritou pelo apelido carinhoso de cada uma.

Obedientes, as trigêmeas apareceram para seu querido pai cada uma o encarando com seus doces e inocentes olhinhos.

— Sim, papai. — Disseram as três ao mesmo tempo.

— Eu quero que vejam uma coisa. — Em seguida, apontou para uma árvore enorme. Possivelmente a maior daquela parte. - Estão vendo aquela árvore grandona ali?

As três balançaram a cabeça com olhares de surpresas por verem uma árvore tão grande.

— Foi seu pai quem a fez. — Explicou Ima.

As três fizeram uma pequena expressão de chocadas.

— Quando eu tinha a idade de vocês, eu vim aqui e plantei com seu avô e seu tio Eugene uma semente. Hoje, essa semente se tornou essa árvore magnifica!

Os cinco ficaram vários minutos observando aquela bela árvore, seus galhos cumpridos, abrigando casa para pássaros, esquilos e outras criaturas do parque.

— Bom, agora que vocês conheceram a velha amiga do seu pai, que tal um lanche? — Disse Ima.

As meninas apenas responderam com um belo e esperado "oba" bem alto. O casal voltou ao piquenique com suas filhas e abocanharam as delícias da cesta. Enquanto devorava seu sanduiche, uma pequena dúvida surgiu na cabecinha de Bertha.

— Papai, me responde uma coisa.

— O que quer saber, Florzinha?

— Se o senhor fez aquela árvore, não é? Então... o senhor também fez a gente?

— Sim querida. - Afirmou. — Eu fiz vocês com ajuda da sua mãe.

— Mas... como o senhor fez? — Indagou novamente.

CN Beyond: Elemento X (NOVOS EPISÓDIOS)Onde histórias criam vida. Descubra agora