O Reino das Cócegas (Oficial)

4- A Primeira Sessão - Parte 1

Com a inevitável necessidade de conseguir grana agora que finalmente começou a se adaptar a esse mundo totalmente novo e desconhecido, Isabele estava decidida que visitaria o Tickling Spot e se ofereceria para ser a submissa de alguém que esteja disposto a pagar, porém não imaginava que esse seria os seus próprios amigos, que a salvaram e a ajudaram a se adaptar à esse mundo.

O trato estava feito, e sua primeira sessão de cócegas seria feita por Felipe e Samara, porém seria dentro do Tickling Spot, onde as pessoas se reuníam para ter sessões de cócegas, quando quiserem, como quiserem, e com quem quiserem, sem correrem qualquer perigo. Financiadas pelo próprio império, cada cidade de cada país obrigatoriamente tem ao menos um Tickling Spot, mas algumas chegam a ter dezenas.

Apenas o 1º andar no qual Isabele e companhia estavam já era um salão enorme, aparentemente limpo e agradável, porém preenchido com um número incontável de pessoas, em todas as direções, sendo impiedosamente torturadas com cócegas por seus parceiros dominadores, rindo, gritando e se contorcendo desesperadamente, presos em estacas que os impediam completamente de protegerem as suas partes mais vulneráveis ou de tentarem fugir.

O 1º andar era dedicado exclusivamente para o público, sendo que qualquer pessoa poderia entrar gratuitamente e procurar um parceiro para uma sessão de cócegas, seja um submisso ou um dominador. Dentro do local, além dos praticantes, haviam também alguns guardas de segurança, espalhados pelo salão, prontos para parar qualquer abuso de poder ou briga que pudesse vir a ocorrer dentro do edifício.

Grande parte dos submissos que recebiam essas cócegas, faziam isso para cumprirem suas sentenças de cócegas e por dinheiro, enquanto outros faziam por prazer físico ou apenas por diversão. Os dominadores por sua vez, procuravam pelos submissos mais sensíveis, e quando conseguiam, os prendiam na estaca combinada e depois se divertiam com os pontos fracos do submisso, torturando-o com o máximo de cócegas que conseguisse fazer durante o tempo marcado.

Quando um submisso e um dominador se encontram, eles fazem um acordo, onde decidem antecipadamente os detalhes da sessão, como a duração, em que estaca seria preso, e ás vezes até onde pode ou não fazer cócegas, de forma que seja feito com o total consentimento do submisso. Haviam também as sessões eróticas, onde os casais desfrutavam de uma sessão de cócegas sem roupas, em um local reservado, podendo haver sexo ou não.

A recompensa/pagamento era feito do dominador ao submisso, sendo que existia uma quantia padrão decidida por lei, de um FV (R$ 4,77) por minuto de cócegas por dominador, caso o submisso não ponha limites, caso contrário a recompensa poderia ser diminuída. Isso de recompensa só não se aplica à Capital Real, já que é uma cidade somente de verdadeiros fetichistas por cócegas, onde, ao invés de dinheiro, todas as coisas são pagas com as próprias cócegas, feitas na hora e no local.

Já as Estacas, em geral, são diferentes tipos de estruturas de imobilização que existiam em grande quantidade no Reino das Cócegas, não somente nos Tickling Spots, mas em casas e bares por todo o império.

Prender a vítima em uma estaca era a única maneira de se ter uma sessão de cócegas decente e aproveitável, e são diversos tipos, desde uma simples cama com algemas e cordas imbutidas, às industrialmente fabricadas, como as barras de bondage, as extenders, as cadeiras de cócegas e vários outros tipos que variavam dependendo da cultura local.

Essas estruturas e muitas outras usadas por todo o Reino das Cócegas foram feitas especialmente para o Tickling, a tortura das cócegas, todas cheias de abraçadeiras, cordas e algemas para amarrar/imobilizar os submissos e deixarem suas partes mais sensíveis, o mais vulneráveis e indefesas possível. Isso além de vendas para os olhos e óleos especiais, que aumentavam ainda mais a sensação de cócegas na vítima.