CAPÍTULO 4 O sótão

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Então Caroline assim fez, entrou para casa para ver o que sua mãe queria dizer a ela, e quando ela entra para dentro a mãe dela diz:

_ Oi filha eu comprei rúcula porque a senhorita precisa comer coisas mais saudáveis e rúcula faz muuito bem para o organismo, e Caroline interviu:

_ Credo mãe, eu já experimentei isso no Natal quando eu tinha uns 7 anos e foi uma péssima experiência, você não lembra da minha cara de nojo ao experimentar isso?

_ Não, mas mesmo assim eu já comprei e você vai fazer um esforçinho para comer, o paladar das pessoas tem o poder de mudar com o tempo e se acostumar, lembra que você detestava beterraba e hoje em dia adora quando tem no seu prato?

_Sim mãe , então por que a Sra. não comprou beterraba?

_É porque estavam horríveis as do Mercado Joy's então você vai ter que comer isso mesmo.

Caroline realmente não via uma saída daquela tortura e de repente avistou o gato subindo até o sótão, aquele que por estar ocupada com garotos e lição de casa não havia dado tanta atenção e na mesma hora disse:

_ Mãe esqueci de lavar as mãos, posso ir ao banheiro para lavá-las? Eu já volto para almoçar...

_ Tudo bem, mas volte logo!

Então ela saiu com rapidez da cozinha e com muito cuidado e bem de fininho foi subindo as escadas, tal escada que estava um bocado empoeirada porque eles não contratavam ninguém para limpar e a limpavam muito mal... Até que, de repente ela ouviu um barulho de rato mas quando abriu a portinha do sótão, não via o Gato, e um cheiro horrível se intensificava, era de fato um cheiro de mofo misturado a cheiro de queijo estragado, com pequenos sofás emburacados com restos de queijo mofado e uma TV aparentemente funcionando, então ao abrir aquela portinha branca que parecia que tinha sido azul a um tempo por um leve tom de azul claro não tão perceptível, abriu a portinha com a ponta dos dedos mas... 

_ Cadê? Eu não vejo nada além de tijolos e ela pensou ¨ será que eu estou ficando maluca? E isso tudo foi invenção do meu subconsciente? ¨, deixa para lá, acho que amanhã vou tentar conversar com o Sr. Bobinsky e ver se esse rato desce pelas escadas do andar dele...

E foi lavar as mãos para almoçar, ou seria se torturar com a rúcula? Que a cada mordida ficava azeda, e revirava seu estômago torturantemente... Mal sabia ela que o Bobinsky tinha muito conhecimento sobre essa portinha do sótão suspeitosamente diferente...

A Irmã da Coraline:  Caroline 🕸🕷Onde histórias criam vida. Descubra agora