XV

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Bom agora que sei que estou em cancun, e ao mesmo tempo em Marte, posso dizer que oficialmente, sou uma joaninha.

- Pode nos explicar sobre o D3X14? - perguntou Miles - E fecha boca... Vai entrar mosquito.

- Aliás como sabe sobre o D3X14? - perguntou Alex.

- Já assistiu Ladybug? - perguntei - Ela é incrível.

- Que tipo de informação é essa? - Michelle perguntou.

Bom nesse instante meus neurônios, não mais funcionam, e agora eu sendo movida pela força do tico e teco, e qualquer pergunta complexa, será impossível responder.

- Acho que agente quebrou ela...

- Ah jura Miles? - perguntou Alex.

- Os dois parem! - Michelle interviu - Vamos tirá-la daqui, antes que alguém ache estranho ela babando do nada.

Michelle me puxou pelo braço, me forçando a segui-la, nos afastando do refeitório fomos até o jardim, lá haviam poucos alunos, ou seja, menos chances de serem descobertos me matando.

- Você está bem? - perguntou Michelle - quer que explique de novo?

- Rosas são vermelhas, violetas são azuis, qualquer coisa que dizer, vou sair correndo pelas ruas.

- Ok. - Michelle disse - Realmente quebramos ela. Precisamos do plano B.

- Boa sorte. - disse Alex - Não estou afim de ser procurado por sequestro.

- Se ela contar para alguém, estamos fritos.

- Quem acreditaria nela Michelle?... - falou Miles - Ela não tem ninguém pra contar, e mesmo se contar, todos acham que ela é louca e tem problemas psicológicos...

- Parte disso é nossa culpa. - falou Alex.

- Cadê Albert nessa horas? - retruquei - Provavelmente virou comida de gato...

- Ela tá falando sozinha... - Miles tentou esconder sua preocupação.

Talvez seja hora de agir, bater nele e fugir para os Alpes, o Monte fuji deve estar lindo essa época do ano.

- Bill?

- Você não sabe fazer nada sozinha, não é mesmo Michelle? - falou o furão, que saiu de dentro de sua blusa - Deixe ela aí, vão acha-la e chamar seus responsáveis. Logo vão levá-la ao Dr. Owen, ele conversará melhor com ela.

- Tem certeza? - falou Alex - Pode ser perigoso deixá-la sozinha.

- Ela não vai ficar sozinha, Albert e Kya estarão de olho nela. - falou o gentil furão.

O sinal da escola tocou, mas estava perplexa de mais para responder, com ações, então estava simplesmente, sentadinha lá onde me deixaram, existindo como se nada tivesse acontecido. Naquele momento pensei ter apagado, pois quando percebi, estavam me chamando pelo nome, era um funcionário da escola que estava me procurando.

- Ei garota, não tá ouvindo não!? - falou se aproximando - Por acaso é surda?!

Ele estava bem a minha frente, me encarando, mas algo me prendia a não responder, ou me mover. Aquela sensação de novo... Era como se estivesse presa em um camisa de força, que estava tão apertada que mão conseguia respirar. Eu só queria ir embora, eu só queria não existir...

- Ei, por qual motivo tá chorando? - perguntou o funcionário - O que aconteceu? Nem briguei contigo direito... Você tem algum problema?... Você é...

- Eu quero... Eu quero ir embora...

- Claro. - disse ele - Vem comigo.

Tive uma sensação estranha sobre ele, algo dentro de mim dizia para não ir, mas outra coisa dizia que estava tudo bem, e que poderia confiar nele, afinal, ele era funcionário da escola.

No Fim Do Arco-írisOnde histórias criam vida. Descubra agora