Provocações

Epílogo

Gaara chegou na casa de Naruto no horário marcado, não sabia bem o porquê de ter aceitado sair com Menma, mas sempre cumpriu suas promessas, aquela não seria a primeira. Tocou a campainha e foi recebido por uma Kushina de cabelos assanhados enquanto tinha um telefone entre o ouvido e o ombro.

— .... Eu não quero saber – ela gritou ao telefone, assustando o ruivo que sorriu nervoso – Entre querido, Menma está lá em cima- Se eu disse que quero rosas vermelhas é porque eu quero vermelhas.

— Com licença – riu e passou pela ruiva que parecia mil vezes mais nervosa por conta de sua festa. Na cozinha pode ver Minato tranquilo enquanto lavava a louça, parecendo nem ouvir os gritos da esposa - Minato-san.

— Oh, Oi Gaara. Naruto acabou de sair – sorriu enxugando as mãos – Menma esta lá em cima, não ligue para os gritos da Kushi, ela é doida.

— Eu ouvi isso Namikaze – os dois homens sorriram e Gaara se despediu subindo as escadas.

Parando em frente ao quarto de Menma respirou fundo e bateu, sendo atendido instante depois por um moreno alto de calças jeans e sem blusa. Só podia ser brincadeira com seu psicológico.

— Você não tem camisa não? – questionou após observar o outro dos pés a cabeça.

— Até tenho, mas gosto de te deixar nervoso – Gaara nunca odiou tanto aquele garoto – Entra ai, tô terminando e a gente já vai.

Gaara entrou e fechou a porta se sentando na cama, enquanto observava Menma andando de um lado pro outro com suas costas largas. O ruivo admirou como os músculos de suas costas eram bonitos, e descobriu uma pequena tatuagem no ombro esquerdo, parecia uma frase, mas não conseguia ler.

— Essa tatuagem é uma frase? – Menma se virou depois de escolher uma blusa preta e assentiu.

— É, em chinês. “Eu confio em mim mesmo “ , foi de um livro que eu li. Muito bom por sinal – vestiu a blusa e mais uma vez Gaara queria morrer por acha-lo tão sexy com poucos movimentos. – A onde quer ir?

— Eu pensei em irmos pro parque se você gostar, é bem clichê mas eu amo parque. – sorriu se levantando quando viu que o outro já tinha terminado.

— Parque então – sorriu e se aproximou de Gaara – Você é tão lindo – elogiou e o ruivo sentiu as bochechas esquentarem quando um dedo levantou seu rosto – Eu quero tanto te beijar de novo, mas tenho medo de você me rejeitar.

— Não seja idiota – ralhou meio irritado – Se eu fosse te dispensar eu já tinha feito, imbecil.

Menma riu com o jeitinho do outro. – Eu adoro esse seu jeito, pimentinha.

— Me chama assim de novo e eu arranco seu pau – Menma sorriu mais uma vez e se aproximou raspando seus lábios nos do ruivo que segurou sua blusa, temendo cair. – Eu juro que se você não me beijar, eu mato você.

Com um último sorriso Menma segurou a cintura fina e o rosto de Gaara nas mãos e o beijou. Dessa vez não havia gosto de soju e nem de álcool. Menma descobriu que preferia mil vezes o gosto real do ruivo, uma mistura de cereja com chocolate. Percebeu também que diferente do ruivo sob efeito de álcool, o Gaara sóbrio era mil vezes mais intenso.

Sugou devagar o lábio inferior do menor, lambendo em seguida para só então enfiar sua língua lentamente na boca do outro, foi gostoso quando sua língua encontrou a dele e ainda mais quando foi sugada pelos lábios fininhos. Gaara o puxou ainda mais circulando as mãos pela cintura do moreno quando este o abraçou pelos ombros, tombando o rosto para a esquerda quando o outro foi pra direta.

O beijo durou até o ar faltar e se separaram com um selinho.

— Beijar você é bom demais, puta merda – Menma grunhiu contra os lábios do ruivo que assentiu atrapalhado.