Minha cabeça parecia prestes a explodir, tamanha a dor que sentia consumi-la, se iniciado na minha nuca e irradiando para o resto da minha cabeça.
Meus olhos pareciam pesar toneladas, meus membros parecem dormentes, meios moles, e quando tentei mover — com dificuldade — meu braço, comprovei que minha cabeça não era a única parte dolorida em mim.
Engolindo em seco, sentindo minha garganta raspar, notei que a saliva desceu com dificuldade. A dor ali não era insuportável, mas era perceptível, como se o local estivesse inflamado, apesar de eu não estar sentindo qualquer sintoma, de uma possível doença, nos dias anteriores.
Falando nisso... Que dia era hoje? Onde estava e como cheguei aqui?
Vasculho, em minha cabeça dolorida e cansada, à resposta, mas acabo por encontrar um grande vazio.
Um bip soa, seguindo os meus batimentos cardíacos. Abrindo os olhos, — usando todas as forças que me restam — eu fito o teto branco, e depois o quarto parcialmente iluminado.
É noite, eu consigo ver pela fresta da cortina disposta na janela. O quarto é limpo, arejado e cheira a produtos de limpeza, mas não aqueles com cheiro de perfume e sim aqueles com cheiro de banheiro, ou hospital.
Hospital...
Olho para a máquina que apita ao meu lado. Ela monitora meus batimentos cardíacos, assim como minha oxigenação, graças ao "grampo" preso no meu dedo indicador.
Observo meu corpo coberto por uma camisola hospitalar e um lençol. Eu parecia inteira, mas um toque em minha cabeça foi suficiente para perceber que ela estava enfaixada.
Analisando o quarto com mais atenção, vejo uma poltrona no canto do quarto e lá me deparo com o corpo da minha mãe, ressonando baixo, em um sono não tão tranquilo, já que ela franze as sombrancelhas constantemente, como se estivesse sonhando.
Me encosto no travesseiro e suspirando volto a fechar meus olhos.
Como vim parar no hospital?
Me forço a lembrar de algo, apesar de tudo o que quero neste momento é me deixar levar pela inconsciência.
Os minutos se passam. Os bip's ficam cada vez mais irritantes, e minha cabeça está me matando lentamente.
Com o corpo e mente cansados eu me deixo levar pelo sono. Eu já cruzava a margem que separava consciência da inconsciência, quando uma imagem, sem som, sem movimento, ou sem qualquer explicação, surge como um flash.
Eu estava caída em um beco escuro, machucada e assustada, mas não estava só. Gabriel estava a alguns passos de mim, me olhando de cima, com uma arma na mão e uma camisa manchada de sangue.
•••
Iaí pessoas! Olha o capítulo mais ridiculamente pequeno da história!
Bom, feliz ano novo para todas vocês! Que esse ano de 2020 seja melhor do que esse que se findou. 🎆🎇✨🎉🎊
Prometo não demorar com a continuação. Mas enquanto isso deixe seu comentário, voto, adicione a estória a sua lista de leitura e recomendo para algum coleguinha!
Obrigado a todas vocês!
Bjinhos 😘😘😘😘
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Livro 1: ME AME
Roman d'amour• Série Poderosas • Livro 1: ME AME Malu Campbell é uma garota excêntrica. Com um vestuário diferente e gostos peculiares, a garota chama a atenção por onde passa, arrancando cochichos e risadas maldosas, mas ela não se importava, há poucas coisas...