Marca de Sigillum

2.9K 316 28
                                    

No palácio real, um príncipe sofria pela rigidez de sua mãe. E no palácio secundário,  o desimportante guri segurava-se nas cobertas de sua cama e pequenas gotas ousavam escorrer de seus olhos para expressar tamanha tristeza por sua solidão.

A festa no Palácio Real já passava da meia-noite e tudo parecia correr bem. Os nobres se embebedavam com o mais caro vinho, moças formosas rodeavam o rei com sua vulgaridade e a rainha, furiosa, era obrigada a se calar e somente ver a cena como uma boa esposa.

Uma festa típica da realeza acontecia, até que as luzes começam a falhar e um estranho com enorme capa azul aparece no meio do salão, fazendo o rei se levantar de seu trono e antes que ele pudesse mandar os guardas ao encontro do homem misterioso, o mesmo abre a boca liberando sua voz.

— Malditos nobres, que enchem suas bundas enquanto o povo morre de fome — o rei ira-se ao ouvir tal afirmação e faz um sinal com a mão para que os guardas o peguem. — Não se aproximem! — homem tira o seu capuz mostrando sua imagem envelhecida, estendendo a mão e uma enorme ventania afasta os homens mandados pelo rei.

Ao ver aquilo os convidados se desesperam gritando feito loucos "Magia, Magia".

— Oh Malditos, quanto tempo mais se acharão superior ao povo que governa? — o velho homem fala com voz firme enquanto se aproxima do rei tirano — Você é o culpado de tudo isso, sua família é a culpada e sua descendência será amaldiçoada.

— O que esse louco está falando?

— A maldição de Sigillum perseguirá este pequeno Príncipe que aqui festeja. Seu corpo será tomado por marcas agoniantes que o levarão à morte e qualquer outro filho que tenha a partir de agora será fadado à mesma maldição.

O temor na face do Rei apareceu ao mesmo tempo que o ódio o tomava.

— Guardas! — o mago gargalhava exageradamente e se deixou ser pego, já que sua missão havia sido completa.

O Príncipe Cruel {Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora