Genocídio

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Desta maneira a louca rainha convocou todos os magos do reino, prometendo riquezas a quem conseguisse encontrar a cura para seu filho.

Entretanto as coisas não foram como era o esperado por ela e a perversa mulher apenas trancou todos os magos em um aposento, logo após os assassinou com um gás venenoso, criado pelo único possuidor de magia negra do reino, o feiticeiro maior.

Depois desse genocídio, a rainha suplicou para que o feiticeiro liberasse seu filho da magia comum do velho mago e o levou para os aposentos do jovem príncipe para mostrar sua condição.

— Não posso fazer isso, a maldição é muito poderosa e eu não posso interferir, mas...Eu posso passar a maldição.

— Passar? — a cruel mulher o olha incrédula esperando que ele prossiga.

— Toda magia precisa de um receptáculo para guardá-la. Neste momento, o receptáculo é seu filho, mas outra pessoa pode ser o receptáculo no lugar dele, mas a pessoa precisa ter as mesmas características que o receptáculo anterior, mesmo físico e idade.

A Rainha demorou alguns minutos para digerir o que o velho feiticeiro disse, porém logo lembrou do maior motivo de seu ódio...o filho bastardo de seu marido que havia nascido apenas algumas horas antes de seu filho, o receptáculo perfeito porque além de possuir as características, ainda carregava em suas veias parte de um mesmo sangue — mesmo que lhe custasse admitir isso —, sendo ainda mais fácil da magia ser utilizada.

O Príncipe Cruel {Concluído}Onde histórias criam vida. Descubra agora