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Maratona +3/3

Alessandra, 22 anos Vulgo: Lele

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Alessandra, 22 anos
Vulgo: Lele

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Por HR

HR: que porra você tá fazendo aqui?! — pergunto rindo e a abraço apertado

Fazia mó cota que não via essa mina, desde que ela foi para Brasília não deu mais as caras aqui no morro nem me mandou mensagem

Lele: porra, que saudades de você — bagunça meu cabelo e eu dou risada — Advinha quem vai voltar para o Morro? — pergunta sorrindo e eu a olho incrédulo

HR: filha da puta — digo rindo — Qual é, vamo pra praça comigo, geral tá lá — ela sorri de lado e começamos a descer o morro

Ela era amiga de infância minha, cresceu junto e tals, mas a coroa dela resolveu ir para Brasília e como não rolava ela morar sozinha na época, ela teve que ir junto.

O foda foi que a gente perdeu o contato. Quando ela vazou aqui do morro eu era muito gamado nela, eu tinha tirado a virgindade dela e esses bagulho ae mas distância é foda né

HR: tu nem pra me avisar que tava de volta, sua puta — cutuco ela que solta risada

Lele: primeiro lugar que eu vim foi na tua casa, reclama não

HR: tá mas me conta desse lero aí

Lele: minha mãe morreu então decidi voltar — dá de ombros

HR: eita porra, foi quando?

Lele: quase um mês, mas nem ligo, a gente nem se dava mais bem mesmo. Tá mas me conta as novidades

HR: não dá pra resumir 10 anos né — digo rindo e ela revira os olhos — Tu acredita que o Bope me pegou? Quase 2 anos, menor, voltei esse meses

Lele: mentira — fala pasma

HR: maior putaria, fih — falo entrando na praça

O Theus, que tava sentado virado na minha direção nos viu primeiro e começou a sorrir

Theus: vai se fuder — diz rindo levantando do banco e atrai o olhar da galera

A Safira corre na frente dele e a abraça a Lele, que fica desnorteada. Vira maior zona o bagulho e a única pessoa que ficou sentada foi a Mel, que tá encarando tudo com uma cara estranha, enquanto geral fala com a Alessandra

Lele: ahhh, você eu conheço — diz sorrindo e eu arqueio a sobrancelha — Quanto tempo, hein, Mel?

Melissa: que porra você tá fazendo aqui? — pergunta nervosa e eu me sento no banco ao seu lado

Feitos De PedraOnde histórias criam vida. Descubra agora