It started with a bet

Capitulo 8

                   A positivo

Já tinha se passado dois dias desde que a Rachel estava enternada no hospital.
  Nois não sabiamos mais o que fazer,ela não dava sinais de que iria acordar.O estado dela ainda não tinha saido do estado crítico.
A Tara e suas amigas foram mandadas para um tipo de reformatório ou coisa parecida,eu sinceramente não ligava pra isso.Eu só queria saber da Rachel,eu sei que a gente namora a pouco tempo,mas só isso bastava pra ver o quanto eu gostava dela.Meus pais vinheram aqui no hospital depois que souberam do ocorrido,eu contei pra eles que estavamos namorando.Estavamos todos na sala de espera,como sempre,esperando por noticias.
  --Minha menina.
Escutei dona Angela falando com meus pais em um canto do corredor.
--Tente se acalmar Angela,ela vai ficar bem.
Minha mãe falava palavras de consolo.
--Parentes de Rachel Roth.
Um médico se aproximou,meus pais e Angela chegaram pra perto.
--Eu sou a mãe dela.
--Senhora Roth.Sinto em dizer,mas o estado da sua filha piorou.
--não..minha filha....o-oque aconteceu?.
Perguntou com voz embargada.
Senti Victor colocar uma mão em meu ombro,ele foi o único que pode arranjar um jeito de vir.Ele sabia o quanto era didicil pra mim,eu não consigo esconder dele.
--O tipo sanguíneo da sua filha é muito raro,o nosso estoque acabou.Eu sinto muito.
--Nããooo.Minha filha não.Deus.
Ela chorava de joelhos no chão.
Saí correndo pra fora do hospital.Corri e parei em uma praça ao lado.Me sentei num banco e chorei.Não importava se alguém me visse nessa situação.
Nada importava.
  --Garfield!.
Vi Kori se aproximar.
--Kori.
--O que aconteceu?Eu acabei de chegar e te vi sair correndo.
Falou.Ficou de frente pra mim.
--a Rachel,ela...
Tentei falar.
--O que...não.
--Não.não é o que você tá pensando.
Falei ao ver o rumo de seu pensamento.
--então o que é?.
Perguntou sentando ao meu lado.
--Ela perdeu muito sangue,como você sabe.-acenou com a cabeça-o tipo sanguíneo dela é muito raro,e o hospital não encontrou ninguém que tenha o mesmo tipo.
Falei bagunçando o cabelo.
--Qual é o tipo?.
--Eu não sei.Na correria eu acabei esquecendo de perguntar.
Falei,frustado comigo mesmo.
--Tenta se acalmar,ok?.Eu sei que é dificil pedir isso em uma hora dessas.Mas você precisa ser forte,a Rachel vai se recuperar.
--Tá.
Me dei por vencido.
--Agora vem.Eu ainda não visitei minha amiga hoje.
Falou se levantando.
A segui e fomos juntos de volta pro Hospital.
Entrei e vi somente Victor sentado em uma das cadeiras.
--Cadê a dona Angela?.
Perguntei ao notar sua ausência.
--Ela passou mal,os médicos acharam melhor cedala,seus pais a acompanharam.
Soltei um suspiro.
--Oi Victor.
--E aí Kori.Cadê o Dick?.
--Ele disse que vem depois.Ele tinha que falar um assunto com o pai dele.
Disse,explicando o fato de sua ausência.
--Eles falaram mais alguma coisa sobre o estado da Rachel?.
Perguntei quando estavamos todos sentados.
--Nada.A única coisa que eles disseram foi que iriam procurar mais o tipo de sangue dela.
Falou de cabeça baixa.
Fiz o mesmo que ele.
--Soube que eles soltaram a Katrina.
Kori falou depois de um tempo.
--O quê!!.
--Disseram que a maior culpada é a Tara,que as duas iriam passar só um tempo para aprender a lição.Tara é quem merecia ficar mais tempo,eles disseram.
  Mais isso é impossivel.
--Isso não importa.As duas ajudaram.Deveriam ficar mais tempo em seja lá onde for.
Me levantei quase gritando.
--Shiii.Senta aí.Você não quer ser expulso sem antes ver a Rachel,quer?.
Kori me olhou brava.Bufei,a obedeci e sentei.
--Eu não consigo entender-Victor começou-como é que ela pode fazer uma crueldade dessas.Tá legal,ficar zangada porque a Rachel ficou com você,e nem isso,ela que te traiu,nem deveria querer vim tomar satisfação,aí depois ela vem achando que é a rainha da cocada.
Disse exasperado.
--As pessoas,as vezes,não gostam da felicidade alheia.
Kori disse.
    
                     ...0o0...

O horário de visitas já tinha começado.Dona Angela,Victor e Kori tinham acabado de sair.
Me dirigi para a porta do seu quarto,eu só tinha 15 minutos,depois de praticamente implorar pro médico,eu não podia desperdiçalo.
Abri a porta e a vi.Estava um pouco menos pálida que da última vez que a vi.Seus cabelos,que antes davam na cintura,agora batiam um pouco acima dos ombros.
--Oi.
Sussurrei assim que me sentei ao seu lado.
--Você não sabe,a falta que me faz escutar sua voz.-disse sem conseguir segurar as lágrimas-eu sei que..eu não fui uma das melhores pessoas quando te conheci-fale lembrando da vez que esbarrei com ela no corredor-eu adorava te irritar-soltei um riso sem graça-mas,eu não consigo me arrepender.Porquê...como eu vou me arrepender,se eu amava quando você me olhava com seu rosto bravinho-segurei sua mão-eu acho que...já era apaixonado por você a muito tempo.
Falei o que estava preso em mim.
--Quando eu ti vi pela primeira vez,eu lembro que você estava de trás das arquibancadas,estava com aquele seu caderno de desenhos,era o nosso primeiro ano no colégio,estavamos na oitava série lembra?.Eu não sei o que você desenhava naquele dia mas..você tava tão linda consentrada.Seu rosto sério,tudo.Eu acho que...por você não dá atenção pra mim,eu acabei tentando chamar ela do jeito errado.Acorda meu amor.Eu preciso de você.
Deitei minha cabeça sobre seus seios.
--Gar.