It started with a bet

Capitulo 9

                   É O MEU TIPO

--Rachel!!.
Olhei pra ela.
--Gar,aqui na porta.
Vi que era Kori que me chamava.
--Ah,oi Kori.
--Eu só vim trazer um café pra você.Desculpe.
Disse estendendo a mão com um copo na mão.
--Não,tá tudo bem.Valeu.
Peguei o copo da sua mão.
--De nada.Eu já vou indo.O Dick acabou de chegar.
Acenei com a cabeça.Eu sei que era dificil pra eles também.Olhei mais uma vez pra ela.
--Senhor,sinto muito mais seu tempo acabou.
Disse uma emfermeira de idade entrando no quarto.
--Ela vai ficar bem?.
Perguntei ,vendo ela mechendo nos aparelhos.
--Ela só precisa de sangue.Se algum doador aparecer a tempo.Ela perdeu muito sangue,como você sabe.-acenei em comfirmação-só temos que encontrar o tipo dela.Ele é muito raro.
--Eu entendo.
Soltei um suspiro.
--Sabe.Eu percebi que você estava conversando com ela agora a pouco.
Abaixei a cabeça envergonhado.Ela deve me achar um maluco.
--Isso faz bem pra ela.
--Faz?.
Perguntei com cara de interrogação.
--Sim meu joven.Ela está em uma espécie de coma,mas é como se ela estivesse acordada,bom,as vezes.
Disse me guiando pra fora.

:-* :-* :-* :-* :-* :-* :-* :-* :-* :-* :-*

Dick tinha chegado a pouco tempo pelo que eu sabia.Me aproximei dos meus amigos.Eles estavam na mesma praça que eu estava agora a pouco.
--Oi gente!.
Me sentei em um banco,de frente pra eles.
--Oi.
Fui cumprimentado sem muito anímo.
--Que cara é essa Dick?.
Perguntei,ao ver que ele estava com os olhos fundos.Nem parecia que tinha dormido.
--Meu pai,de novo.
Disse sem muita vontade.
--O que ele fez?.
--Não é o que ele fez,é o que ele não fez.Eu toquei de novo naquele assunto,e aí já viu,a gente discutiu feio.
Soltei outro suspiro.Parece que eu fazia muito isso ultimamente.
--Tá falando da sua família biológica?.
Mais confirmei do que perguntei.
--É.Eu descobri o nome de um orfanato,quando vasculhava as coisas dele,estava em uma pasta preta.Eu ia procurar mais pra ver se tinha algum registro meu,mas ele chegou na hora.
--Qua azar.
--E eu não sei.
Disse.
--Também não precisa ser grosso.
Falei levantando as mãos em sinal de rendição.
--Foi mal.Mais e aí,como a Rachel tá?.
--Na mesma-respondi a sua pergunta-estão procurando o tipo de sangue dela em todos os hospitais da região,mas ainda não acharam.É raro demais.
Bufei em frustação.
Era dificil falar sobre isso,se não acharmos o tipo sanguíneo dela eu não sei o que faria.A gente sabia o que iria acontecer se não o achassem,prefiro nem pensar nisso.
--Mais qual o tipo dela?.
Dick perguntou.
--A positivo.
Victor respondeu por mim.
--É o meu tipo.
Dick falou olhando pra mim.
--OQUÊ?.
Gritei junto com Kori e Victor.
--Peraí,quer dizer que a gente tava procurando esse tempo todo,e...nossa.Isso é maravilhoso,agora você pode doar sangue pra Rachel.
Kori levantou em alegria.
--Isso é um máximo!.
Exclamei,me pondo de pé,em intusiasmo.
--Vem Dick.Você precisa fazer o checape certo pra ver se dá de doar.
Saí o empurrando,rumo ao hospital.

                    ....OoO....

--Pelo que vejo,tudo está em ordem.Podemos prepara-lo agora mesmo para o transplante.
O doutor que cuidava do caso da Rachel,falou olhando os papéis do exame de Richard.
--Mais doutor Norton,Dick não precisa da autorização do pai pra fazer doação?.
Kori perguntou.
--Não.Pelo que ele me disse,já tem dezessete anos,pode fazer isso sem precisar de autorização.
O médico respondeu sua dúvida.
--Pode me acompanhar.
O médico saiu.
--Boa sorte Dick.
--Valeu Star.
Dick respondeu, com o apelido carinhoso que as vezes usava com ela,e saiu acompanhando o médico.
--Espero que dê tudo certo.
Falei me sentando em uma cadeira.
--Vai dar Garfield,tenha fé.Rachel está lutando pela vida dela,ela está fazendo a parte dela,e a gente vai fazer a nossa pedindo pra Deus.
Angela disse sentando-se ao meu lado.
Acenei em confirmação com a cabeça.

   ***********************

--Garfield,será que você pode ficar quieto?.Tá me deixando tonto nesse zigue-zague.
  Victor falou,ao passo que eu andava de um lado pro outro.
--Eu não consigo,tô nervoso.
Falei, sem parar.
--É melhor você ficar quieto,se não,não vai ver a Rachel quando ela acordar.
Dick falou vindo ao nosso encontro.
--Dick!-Kori correu e o abraçou-você está bem?.
Perguntou depois soltando-o.
--Sim.Eles já implantaram o sangue nela,o doutor disse que daqui uns minutos aparece com noticias.
Completou,ao ver o que eu iria perguntar.

                    ....OoO....

--Sua filha já está fora de perigo senhora Roth,vocês podem ficar aqui com ela,mas peço que por favor não façam barulho,ela agora precisa descançar.
--Obrigada doutor.
Dona Angela agradeceu.
--Com licença.
Disse indo embora.Estavamos no quarto do hospital em que Rachel estava.
--Ah minha menina.
Angela chorava sentada ao seu lado.
--Ela está bem.Tente não se preocupar.
Kori a conssolava.
--É que...pensar que quase perdi minha pequena...
--Não pense nisso.
Victor a interronpeu.
--Victor tem razão,pense pelo lado bom,logo,logo,ela vai acordar.E com centeza vai brigar com a senhora por ficar se preocupando assim.
Dick completou.

     *********************

15:35min

Comvencemos dona Angela a ir para casa,ela precisava descançar,mas disse que viria a noite.O resto do pessoal também fez o mesmo,ou seja,ficou só eu e ela.
--Espero que acorde logo.
Falei deitando minha cabeça sobre seu peito.
--Sinto falta da sua voz.
  E olha que a gente se fala a pouco tempo.
--Gar.
Escutei um murmurio baixo.
--Você acordou.
Falei olhando-a.
--O que aconteceu?.
Falou tentando se levantar.
--Calma,não faça esforço.
Deitei-a novamente.
--Você não lembra?.
Perguntei,ela fez uma careta confusa.Achei graça nisso.
--Acho que sim.-disse olhando pra mim-a Tara ela..
--Exatamente.
Concordei seguindo seu raciocinio.
--O que aconteceu com ela?.
--Foi mandado pra um reformatório ou coisa parecida.
--ah,a quanto tempo eu tô dormindo?.
--Dois dias.
--Até que é pouco tempo.
Falou analisando o caso.
--Pouco tempo?.Eu quase morri de desespero aqui.
Falei exasperado.
--Não seja dramático.
Disse rindo da minha cara.
--Como assim dramático?eu tô falando sério.
Disse vendo que ela continuava sorrindo.
--Ai.
Exclamou colocando uma mão na barriga.
--Tá tudo bem?.
Perguntei preocupado.
--Tá sim.Foi só uma pontada.Nada demais.
--Eu vou avisar o doutor que você já acordou.
Disse me levantando.
--Não.-disse segurando minba mão-deixa pra avisar depois,se não, já viu,vão falar que eu preciso de repouso e que você deveria sair,depois você fala.
Disse.
-tá.
Me dei por derrotado.
--Eu fiz alguma cirurgia?.
--Fez sim.Ocorreu tudo bem,mas...
--mas..
Me insentivou a continuar.
--Seu sangue é muito raro sabia?tivemos dificuldade em acha-lo.
--E quem doou?.
--Dick.
--Dick?.
Arqueou uma sobrancelha.
--Sim.
--Tenho que agradece-lo.
Disse se ajeitando na cama.
--Senti sua falta.
Falei acariciando sua bochecha.
--Mais eu só fiquei desacordada por uns dias.
Disse sorrindo.
--Foi o suficiente.
Falei me aproximando dela.
Encostei meus lábios nos seus.
Foi só um selinho,mas serviu pra matar a saudade.
--chocolate.
--Hum?.
Perguntou sem entender.
--Sua boca,tem gosto de chocolate.
Tive o gosto de vê-la corar.
--Você fica linda corada.Já te disse isso?.
Perguntei levantando uma sobrancelha.
--Para Gar.
Disse batendo de leve no meu braço.
--Oque?é verdade.
--bobo.
--Se te faz feliz,posso ser o que você quiser.

O quê?.Eu não sou muito de demonstrar carinho,tenho que pensar numas frases legais.

--Eu quero que você seja você mesmo.
--Sério?.
Perguntei sorrindo.
--hurrum.
Concordou com a cabeça.
--Eu te amo.
Declarei o que eu queria dizer desde que a encontrrei entre a vida e a morte naquele banheiro.
--Garfield eu...
--Não,não,não precisa falar nada agora,quando você estiver pronta pra responder,você responde.
--E como você sabia que estava pronto?.
Arqueou uma sobrancelha.
--Bem,digamos que eu já suspeitava dos meus sentimentos por você a algum tempo.-vi sua cara de surpresa-O papo tava bom,mas,vou chamar o doutor.
--mais..
--Sem mais.
Falei abrindo a porta.