Capitulo 19

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POSSIVELMENTE

Em muitos momentos da nossa vida,não sabemos o que fazer.

Não sabemos que passo dar,qual roupa é melhor ou o sabor de um sorvete.

Mas,nada disso se comparava ao que eu estava passando.

Eu não sabia qual seria o meu primeiro passo.

Primeiro:porque eu não sabia como conversaria com Dick.
Segundo:isso tudo pode ser uma conhecidência.

Dick poderia ter nascido no mesmo dia que meu irmão.

E agora,parada aqui,deitada nessa cama e olhando pra ele.Eu só sabia querer procurar semelhanças.

--Rachel?Você tá bem?.
Olhei para seu rosto confuso.
--Eu...o que...quanto tempo eu fiquei desacordada?.
Perguntei confusa.
--Você dormiu a noite toda.
Arregalei meus olhos em surpresa.
--Como..
--Você desmaiou ontem a noite,eu tentei te acordar mas não deu certo.Tive que chamar o Alfred.
Falou,olhando para um senhor,que só agora percebi,em pé ao lado da porta.
Ele aparentava ter seus sessenta ou setenta.Sei lá.

--Minha mãe..
--Já falei com ela,eu meio que disse que você veio para um trabalho.
Falou,aparentando estar enver-gonhado.

Dei um pequeno sorriso.
O olhei com carinho.

Será?

--O que foi?.
Arqueou uma sobrancelha.
--Eu..não sei.Tô confusa.

E eu estava mesmo.Não entendia nem o que tava fazendo.

--E a causa do seu desmaio?.
Perguntou.

Soltei um suspiro.

O que eu falo?

Pensei por onde começaria.

--Eu...hum...bem...você...

Me enbolei nas palavras.

--Euu...
Me incentivou a continuar.
--Não sei como dizer isso.
--Então quer dizer que não é por aquilo?.
Neguei com a cabeça.

Me sentei na cama.Olhei para Alfred que ainda nos observava da porta.

--Será que a genre poderia conversar a sós?.
Perguntei me virando para Dick.

--Claro.Alfred,você pode deixar a gente sozinho?.
Fez um aceno de cabeça e saiu.
--E então?.
Me encostei no espelho da cama.
--Ele sabe que você já sabe?
Perguntei me referindo ao mordomo.
--Não.Alfred é fiel ao meu pai,se ele souber que já sei,ele contaria pra ele.
Acenei em concordância.
--Mais,eu sei que não é só sobre isso que você queria falar,vai,desenbuxa.

--Bem...a alguns anos atrás,-comecei,olhando pra parede a minha frente-minha mãe ficou grávida de um menino,meus avós,que eram muito rígidos,não aceitaram muito bem,e,quando o bebê nasceu,meus avós o pegaram de minha mãe-senti meus olhos marejarem,e minha voz começar a embargar-estava muito fraca e não conseguiu empedir,eles o levaram,o abandonaram.Minha mãe o procurou por todos os orfanatos da nossa região,o único em que ele poderia estar sofreu um incêndio,e as crianças foram transferidas para outros paises.Minha mãe perdeu as esperanças e se mudou para cá.Ela nunca mais teve nenhuma noticía dele.

Terminei de falar,olhando para ele.

--Eu sinto muito.

Tentei lhe dar um pequeno sorriso.

--Qual foi o orfanato que pegou fogo?.
Perguntou.
--O mesmo,que você estava.
Digo de forma apreenciva.
--Oquê!!.
Exclamou em surpresa.

Me levantei da cama e comecei a andar de um lado para o outro.
Estava com os nervos a flor da pele.

--Você esteve no mesmo lugar que meu irmão,sua data de nascimento coincide com o mesmo.Eu..-parei de andar e olhei para ele-droga Dick!eu acho que você é meu irmão.
Falei de uma vez.

Vi seu rosto obter uma expressão de surpresa.E logo depois um ligeiro ton pálido.

--Como...não,isso é impossivel,você não pode ser minha irmã.
Disse se pondo de pé.
--E por quê não?.
O questionei.

Ele pareceu entrar em um conflito interno.Sua expressão ia de incrêdulidade á surpresa.

--Eu sei que pode parecer loucura,mas,tudo se encaixa,você tem o mesmo gênio dificíl que eu puxei da mamãe,os mesmos olhos dela,o cabelo do papai.

--Vai embora.
--Oquê?
Perguntei,desacreditada que ele disse isso.
--Eu preciso ficar sozinho.
Disse.

Saí pela porta sem dizer nada.
Desci as escadas praticamente correndo.

Como ele pôde fazer isso?

Me perguntei quando saí dos terrenos da manção.

Ele nem se quer quis conversar direito comigo.

Pensava comigo mesma andando pelas calçadas,já deveria ser mais de oito horas,poucas pessoas andavam pela rua,mas os carros não paravam de ir e vir entre as rodovias.

Primeiro ele fica doido atrás da familía dele,e quando tem uma pista de quem pode ser,desperdiça

Eu entendo que ele deve estar confuso,mas isso não é motivo pra me mandar embora.

E ainda mais de pé!

Reclamei em pensamentos ao lembrar a distância da casa dele para a minha.

Andei uns seis ou oitk quar-teirões,não importa,estava cansada,sem forças pra andar.Ultimamente eu tenho cançado rápido demais.
Minha barriga clamava por comida.

Eu tô com fome

Pensei dramaticamente.
Avistei minha casa do outro lado da rua.

Lar doce lar.

...OoO...

--Então,Dick tem a grande possibilidade de ser seu irmão?.
Garfield perguntou,sentado na minha cama.
--Exatamente.
Falei em pé,de frente pra ele.
Uma banana,pela metade,estava em minha mão.
Tinha acabado de falar pra ele sobre o ocorrido.
Já era noite,e como eu não fui a escola,meu querido namorado teve o cavalherismo de me trazer o conteúdo.

--E o que você pretende fazer agora?vai contar pra sua mãe?.
Suspirei em cançasso,aquele assunto estava me deixando esgotada.
--Pra falar a verdade,eu não sei.
Joguei a casca da banana no pequeno lixeiro que tinha no meu quarto.
Me deitei na cama.
--Mais se for mesmo verdade...
--Tenho que ter certeza primeiro. Tipo,pode ser só uma concidência,ele pode ter nascido no mesmo dia que meu irmão.
Falei minha opinião.
--Ou ele pode ser seu irmão.
Deitou-se ao meu lado.
--Ele nem se quer me escutou.
Falei emburrada.
--Pelo menos em uma coisa você tem que concordar comigo,ele tem o mesmo gênio que você.
Disse me abraçando pela cintura.
--Que seja.
Dei de ombros.

O abracei de volta.Me aconchegando mais em seu corpo.Era quente e convidativo.

--Obrigado.
O agradeci.
--Pelo quê?.
--Por estar aqui,comigo,me escutando,por tudo.
--É pra isso que os namorados servem,certo?.
Dei um pequeno sorriso de lado.
--Aí,quer ouvir uma piada nova?.
Revirei os olhos.
--Não.
--Ah vai,só uma zinha.
--nananinanão.
Achei graça de sua birra.
--Eu tenho uma coisa melhor em mente.
Falei subindo em seu colo.
E o beijando logo em seguida.
Puxei sua camisa e joguei no chão do quarto.Voltei a beija-lo.
Senti-o acariciar minhas costas.
--Mas se você quiser-falei parando de beija-lo-eu posso escutar sua piada.
--ah não.
Falou me deitando na cama e ficando por cima de mim.
--Agora você vai ver senhorita Roth,o que acontece quando se provoca Garfield Logan.
Falou,me beijando logo em seguida.

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