R E B E L I Ã O PT 1

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Marcus e Fernando desceram acompanhados de mais alguns garotos em direção a sala de Arthur, onde o mesmo estava conversando com os soldados. Todos armados inclusive Marcus, atiraram sem piedade nós guardas que viam pela frente. Fernando e Marcus entraram antes na sala de armas, lá Marcus se armou com uma espingarda, pois o tiro de uma espingarda é mais lento porém letal. Lá fora, enquanto Marcus e Fernando se dirigiam a sala de Arthur, os outros garotos espalhavam o terror arrancando a cabeça de guardas, e colocando nas cercas de arame ao redor do reformatório, formando uma espécies de visão perturbadora. Bandeiras vermelhas eram posicionadas nos pontos altos do reformatório, e gritos de guerra eram executados a todo momento. Alguns garotos então liberaram os outros meninos que estavam presos no primeiro compartimento, inclusive dex! Que ao ser libertado de uma prisão onde estava foi ao encontro de alguns garotos e disse:
- ei garotos! Podem voltar aqui! Seguinte, vocês sabem onde está um tal de marcus dope? Sei que ele ainda tá aqui e a gente tem pendências a serem resolvidas.
- errrr... Ele tá nos corredores de baixo, só procurar.
- certo, valeu aí!
Dex saiu correndo pelos corredores buscando descer para os corredores de baixo o mais rápido possível. Seus olhos brilhavam em pensar que poderia finalmente depois de muito tempo, se vingar de Marcus.

- Arthur o que caralhos tá acontecendo lá fora? Dá pra ouvir gritos daqui debaixo e porque tá todo mundo aqui!
- cala a boca seu inútil, a diretora fugiu ou seja, eu que estou no comando do lugar agora. Esses garotos todos vão me pagar!
- tá mas o que tá acontecendo?
- o Marcus! Ele conseguiu fugir sabe lá como e armou toda essa rebelião! Agora ele tá por aí provavelmente vindo pra cá!
- vamos usar as câmeras pra saber!
- seu animal, a sala de câmeras fica lá em cima e a não ser que queira ser destrinchado por um bando de adolescentes retardados, pode subir lá se quiser.
- é acho melhor não. Como vamos fazer então?
- não vai ter jeito, vamos ter que chamar o batalhão de operações especiais. Caso contrário a gente não vai dar conta sozinhos.
- batalhão de operações especiais? Eles são tipo a elite da elite dos policiais não é?
- isso mesmo, num nível exército praticamente, não há nada acima deles e só eles pra poderem nos ajudar. Por sorte tenho um comunicador especial aqui e... Merda! Não tá pegando!
- puta merda, porque?
- o sinal, esqueci que aqui não pega.
- porra Arthur,e agora?
- vamos ter que subir, vai todos juntos pra ninguém correr mais perigo que o outro. Recarreguem suas armas e vamos.
- mas a gente vai ter que subir muito? Porque tipo... Tem muitos garotos lá fora mesmo!
- vamos até uma sala mais acima e já é suficiente. Agora vamos antes que cheguem até aqui.
Marcus, Fernando e os outros garotos tinham entrado em algumas salas pra matar os guardas escondidos. Por isso ainda não haviam chegado na sala de Arthur. Quando finalmente chegaram, Fernando pegou um pé de cabra e começou a arrombar a porta. Depois de abrir a porta, Marcus entrou extremamente enfurecido e com o dedo no gatilho. Marcus então encontrou as garotas presas por Arthur, todas acorrentadas e nuas. Quando viram Marcus e os garotos, começaram a chorar de emoção. Elas viam Marcus como um anjo que as salvaria, de fato Marcus lembrava um pouco. Mas se fosse um anjo, com certeza ele não seria um anjo bom, não naquele momento. Marcus pegou um alicate qualquer numa mesa ali perto e quebrou as correntes que prendiam as garotas. Uma delas tentou levantar mas falhou miseravelmente. Caída no chão, Marcus a levantou devagar e com cuidado pois estava muito machucada, ele só pôde ouvir em seu ouvido um sussurro dizendo " obrigada " a garota então foi colocada na maca. Marcus então disse:
- olha não precisa mais se preocupar com aqueles homens, nós estamos cuidado deles por vocês. Deitem e esperem apenas, alguém com certeza virá buscar vocês. Eu e os outros garotos vamos voltar lá pra cima mas por favor fiquem aqui. Fiquem bem ok?
- ok... Qual é o seu nome?
- é Marcus... Marcus dope.
Marcus sorriu para a garota que o perguntou sobre seu nome, e após isso ele e os garotos saíram da sala e a trancaram para nenhum outro garoto poder entrar.
- acha que elas vão ficar bem?
- vão sim, isso é só pra prevenir que esses garotos loucos não façam nada com elas. Os militares que entrarem aqui depois vão encontra-las e aí isso já não é mais problema meu.
- acha que os militares vão vir?
- isso é óbvio, uma hora ou outra vão chegar aqui. Mas a gente já vai ter cumprido o objetivo antes disso. Aliás, vocês viram o estado daquelas garotas não viram? É manos, é isso o que rola por baixo dos panos dentro desse lugar. Mas isso acaba agora!
- dope! Finalmente te encontrei! Eu jurei a mim mesmo que lhe seguiria até o inferno, e acho que aqui virou o próprio inferno não é mesmo?
Dex apareceu no caminho de Marcus...
- dex? Cara você realmente quer encher meu saco agora? Não tá vendo que eu tô mega ocupado não?
- ah mas você arruma um tempinho pra mim tenho certeza, afinal, eu sou um velho amigo não é?
- ei Marcus se quiser eu posso estourar logo a cara desse maluco e...
- cala a boca moleque que ninguém falou com você, é o Marcus quem tem que falar algo aqui. E se quiser, pode atirar em mim agora mesmo, eu não tenho e nunca tive nada a perder mesmo. Mas isso só vai provar que vocês tem medo de mim! Medo a ponto de não quererem me enfrentar no mano a mano, então dope, não vai falar nada?
- merda, Fernando abaixa a arma, eu vou cuidar desse cara. Isso não vai demorar muito garanto.
- ahhh com certeza não vai! Eu vou acabar com isso bem rápido!
Marcus então correu para cima de dex que o recebeu com um soco na cara, Marcus com o impacto foi para trás mas devolveu o soco em cheio no nariz de dex, ainda em contra ataque, Marcus começou a chutar a perna de dex até o derrubar, indo assim para cima dele com tudo usando as duas mãos para desferir socos em sua boca.

- hmmm então é aqui que tá acontecendo a tal rebelião? Puxa eu nem sabia da existência desse reformatório!
- nem eu comandante, nem eu.
- muito bem, comandante Lewis na linha, qual é a visão daí de cima piloto?
- a visão se me permite comentar, é assustadora senhor, tem cabeças de guardas e corpos espetados nas cercas do reformatório. E muitos mas muitos adolescentes brigando e causando o terror dentro do local.
- certo, a coisa realmente perdeu o controle.  Muito bem senhores! O objetivo aqui não é ser pacífico pois estamos lidando com adolescentes revoltados. Então se resistirem, vocês atiram. O objetivo é neutralizar a ameaça e no caso são muitas, portanto agiremos conforme o devido e seremos agressivos conforme o necessário me entenderam?
- sim senhor!
- perfeito, tenente macboy, você como sempre me ajudará a organizar e executar a operação, e manterá contato direto com o helicóptero que está acima de nós ok?
- de acordo senhor!
- ótimo, homens, preparar... E ação!
Até breve...

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