14 - Eu sou o esqueleto de ferro

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Jonathan avança contra o jovem chorando de medo e rapidamente o mata, ele crava sua espada dentro do visor de seu oponente o finalizando de vez.

Após isso ele cancela a magia efeito flamejante que já havia queimado completamente os dentes de sua mão direita e felizmente não derreteu nem danificou o anel que ele tinha por baixo, mas o mesmo não ocorreu com  a pulseira que foi danificada.

Mas felizmente Jonathan tinha usado as cinzas dos monstros anteriores para escrever a base da magia no seu livro.

Então após ver que o estranho grupinho ainda vivo estava conversando baixo demais para ele ouvir dessa distância, ele anda até o esqueleto do jovem que foi completamente incinerado.

Ele então tira o crânio do jovem e joga longe o que acaba quebrando completamente o mesmo.

O resto do esqueleto estava coberto e misturado com ferro, portanto parecia uma ótima troca por seu corpo atual conseguindo uma defesa natural.

Jonathan então com um movimento rápido retira sua cabeça, mas acaba não conseguindo colocar no outro corpo já que perdeu o controle do atual que cai no chão.

Então ele usa sua telecinese para se mover para o "esqueleto de ferro" e então se conecta o permitindo controlar o corpo.

O peso estava maior, assim como sua agilidade diminuiu um pouco, mas com a força e agilidade aumentadas da recompensa da classe bárbaro Jonathan não tinha que se preocupar com isso, já que tinha uma agilidade consideravelmente alta ainda.

Então antes de se aproximar do que restou do grupo ele pega seus pertences do antigo corpo deixando apenas os ossos para trás e a pulseira quebrada, mas pegou a pedra mágica.

Ele também pegou a espada longa e o escudo dos dois jovens e guardou um conjunto na bolsa dimensional equipando o outro conjunto.

As espadas eram feitas de prata, mas para a sorte de Jonathan o cabo não e como ele não foi acertado conseguiu sobreviver.

Armas de prata causavam um dano maior em mortos vivos por ser um metal puro com uma afinidade natural com o opositor luz, portanto era um metal letal para mortos vivos.

Jonathan só podia pegar na espada graças ao fato de somente a lâmina ser feita de prata e seu esqueleto coberto de ferro e por isso conseguia encostar nela.

O escudo era apenas um escudo de ferro normal em forma se um triângulo de ponta cabeça.

Então Jonathan que luta de maneira que foca muito na velocidade de ataque decidiu guardar o escudo na bolsa dimensional.

Logo após tudo isso Jonathan vai até o resto do grupo depois de pegar o arco e todas as flechas das elfas.

O grupinho restante já estava esperando ele chegar a algum tempo e tinham gostado da luta que viram.

Inicialmente o grande homem estava pensando em atacar Jonathan depois dos dois gêmeos nobres, mas decidiu não fazer depois de ver que o mesmo além de um grande lutador era um mago habilidoso.

Mas o motivo principal foi que ele viu que o esqueleto tinha poupado os dois nobres duas vezes somente para mostrar que ele não queria matar eles, Mas assim que seus oponentes relevaram isso ele rapidamente os eliminou.

Então o grande homem decidiu deixar o esqueleto em paz.

  A ruiva deixou o esqueleto em paz já que o mesmo queria isso, afinal ele queria perguntar para ele o porque dele não ser agressivo e quase irracional como os outros de sua espécie.

A morena só estava pouco se fudendo pra isso mesmo.

Assim que o esqueleto se aproximou deles o primeiro a falar foi a ruiva com sua voz suave e delicada.

"Bom... pode me responder uma pergunta? Como você não é agressivo como todos os outros esqueletos?"

Após a pergunta Jonathan pensa primeiro no possível porque disso, afinal ele nunca parou pra pensar nesse fato.

Mas decidiu dar uma explicação simples pelo fato.

Ele andou até o jovem com a espada curta presa em seu rosto e ao retirar e espada e levar para o pequeno grupinho ele começou a escrever no chão.

Ao ler o livro ele já tinha entendido a escrita desse mundo com o olho do julgamento e mesmo que a pronúncia fosse idêntica ao seu antigo mundo as letras não eram.

Então Jonathan escreveu a seguinte frase.

Não obedeço ao necromante, sou independente.

Uma simples frase escrita em sangue que dizia o básico do que ele sabia.

Afinal ele já tinha visto o devorador esquecer da ordem de seu mestre, então sabia que era possível um morto vivo desobedecer.

Mas provavelmente o morto vivo perderia a capacidade de absorver  miasma como um efeito colateral em troca da liberdade como ocorreu com Jonathan.

Porém isso é tudo teoria dele e muitas vezes ele já se provou errado.

Então o grande homem ao ver a dificuldade de comunicação e notar que o esqueleto sabe escrever ele lhe da um pequeno diário e lhe da uma pena de escrever mágica que permite escrever infinitamente apenas consumindo mana.

Isso pertencia as mochilas dos nobres, mas ainda assim o grande homem pegaria de volta por serem objetos muito caros para se dar a um esqueleto que poderia ser abatido por alguém a qualquer momento, afinal este era apenas o segundo andar se muitos nessa masmorra.

Após isso ele fez sua pergunta com sua voz grossa e poderosa.

"Porque não fugiu quando nos viu? Afinal você parece inteligente demais pra não saber dos riscos de ser um esqueleto próximo de aventureiros como nós"

Jonathan escreve a sua resposta rapidamente.

Eu preciso de informações e vocês são os únicos que podem me ajudar nisso, o meu invocador está querendo me matar...

Jonathan parou no meio por sua mana ter acabado, Mas rapidamente começou a usar a mana de seu anel.

Portanto eu preciso sair daqui o mais rápido que eu conseguir, pra isso eu preciso de informações sobre essa masmorra.

Após lerem a mensagem de Jonathan eles se afastaram por um momento e começaram a falar bem baixo entre si, aparentemente para decidir se ajudam ou não o esqueleto a sair da masmorra.

Eu sou um esqueleto agoraOnde histórias criam vida. Descubra agora