A Cura Zumbi [Em Revisão]

capítulo 14

   Fui puxada pela cintura, não reagi ao saber que era o Seis, mas lembrei o porque eu estava ali.

     Empurrei-o com força - me solta! Não preciso mais da sua ajuda, olhe para o chão! Não é isso que você acha? Que só estou com você porque me protege, então não precisa mais, posso seguir sozinha. - me virei andando.

    Ele agarra meu braço - eu te amo!

    - fechei os olhos ainda de costas - você me faz mal Seis, até agora só me fez sofrer, não quero isso pra mim.

     - me desculpa, mas não vá! Não sei se consigo viver sem você Sandra.

    - então por que faz isso comigo? - me viro, não consigo saber sua expressão por causa da chuva que cobre seu rosto.

     - me perdoa - me puxa para um abraço, tento me manter longe sem toca-lo, enquanto ele me preciosa contra seu corpo.

    - e a Adriana?

    - Aquilo que você viu foi um engano, assim como da primeira vez que beijei ela, sempre quis você, mesmo sabendo que nunca vai me amar, mas vou fazer de tudo pra que esqueça o Marcos.

    Me afasto batendo no peito dele com raiva - idiota! Como pode pensar que gosto do Marcos? Eu amo você! - digo quase chorando - por isso te escolhi, aquele Beijo foi mais engano do que o seu com a Adriana. 

    - então você não gosta do marco? - perece surpreso.

    Balancei a cabeça - eu nunca gostei dele, não como gosto de você, mas você nunca acredita em mim! Sempre prefere confiar no que vê ou dizem.

   coloca a mão atrás da minha nuca me puxa pra um beijo afastando todos os medos e problemas. Sim não me via sem ele, não suportaria perde-lô pra Adriana nem pra ninguém.

    - aí não - afasto.

    - vai corre até mansão! te dou cobertura, vai logo!

   Mais zumbis estavam se aproximando, fiquei parada, ele tem que deixa essa mania, acha que é imune a uma mordia? Decido não ir sem ele.

   - Droga! - disse - por que você tem que ser tão teimosa? Vem!

    Corremos até a entrada, Seis ainda volta duas vezes pra acertar uns zumbis que quase nos alcançam, entramos na casa encharcados, não sei o motivo, mas de repente comecei a rir, ele franze a testa diante da minha  atitude e começa a rir tambem. Sinto um peso sair das minhas costas, agora está tudo acertado entre nós.

    - casa comigo. - pediu me deixando de boca escancarada.

   - que?! - pergunto ainda com a respiração errática.

     Chega perto se ajoelhando com um dos pés.

     - aí não isso é tão antigo - digo rindo.

    - Alessandra Maria Martins, aceita se casar com um cara cheio de defeitos, Mas que te ama? - diz rindo dando de ombros - não tenho anel aqui.

   - sim! - pulo em cima dele, no mesmo instante ele se desequilibra e caímos no chão - defeitos você tem, mas um dos maiores  é me chamar de Alessandra. Não sei como, mas vamos nos casar.

   - obrigado por existir... Vamos nos casar nem que seja de mentirinha.

    Sorrio pelo jeito que falou. Ele
Leva uma das mãos até meu rosto afastando uma mecha molhada dali.

    - eu amo você! - digo.

    - não mais quanto eu a você - garantiu.

    Nos levantando - vem - me puxa, paramos de frente a um dos quartos, meu coração galopa de medo, mas ao contrário do que pensava ele apenas diz: