capítulo 29 ♣Final♣

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Uma pessoa em sã consciência teria voltado, mas sou curiosa e reconheço que isso é um defeito meu. Oito disse que Jonas estaria lá, mas não foi o fato dele estar lá eu quero ver a maquina de perto. Chegando meu coração dispara ela é enorme, meu pai eu ficaria ali com todos aqueles tubos em minha pele a não sei quantos metros do chão.

- Gostou? É toda sua. - um homem diz saindo de trás de um espelho. É o mesmo que vi no dia que fui ao laboratório que o papai trabalhava ele aparentava uns 58 anos. - essa é a mega 508. Ela já estava a um bom tempo te esperando.

Minha reação é de espanto, mas consigo perguntar a fim de ter mais informações - que~quem é você?

- Seu pesadelo - sorriu. Um frio percorre minha espinha. Ando pra trás a fim de sair dali o mais rápido possível. - soldado.

Oito aparece na porta, entra e a fecha, mas permanece cabisbaixo.

- Oito? - digo com medo - o que está acontecendo?

- Desculpa Sandra.

- Ei, soldado número Oito, o papo é meu.

- O que vocês vão fazer? - perguntei espantada.

- O que aconteceu querida, vai chorar? Seu papaizinho chifrudo não está aqui pra te defender?

- Não pegue pesado - Oito interveio.

- Cala a boca!

- Sim senhor.

Oito havia traído minha confiança a do Seis e a de todos por dinheiro me levando para aquela armadilha.

- Por que? - perguntei ao Oito que simplesmente permanece cabisbaixo - Seis nunca irá te perdoar ele me ama e você sabe que isso só o vai fazer sofrer, mas dá tempo de voltar atrás, estás armado e pode me tirar daqui.

O homem gargalha - conte a ela Oito.

Balança a cabeça.

- É uma ordem soldado!

- Contar o que?! - perguntei incrédula.

- Sandra, o Seis está do meu lado foi ele quem me ajudou a armar tudo pra te trazer até aqui.

Fitei o chão desorientada enquanto tentava processar aquilo - isso é mentira. Ele nem queira que eu vinhece.

- Porque ele te ama, mas a Cecília é mais importante e ele a escolheu. - veio como uma bofetada minhas pernas queriam fraquejar, a pessoa em quem mais confiava me traiu. Minutos antes tinha a esperança dele aparecer e me salvar como das outras vezes, mas agora eu não tinha ninguém do meu lado. Minha respiração começa a me abandonar. Levo a mão até a cabeça onde doía.

- Quem é você? - perguntei ainda na dúvida.

- Antônio Vergas.

- Por favor eu peço que não me coloque na maquina, estou disposta a colaborar. Podemos salvar as pessoas aos poucos com meu sangue, deu certo com o batalhão que formamos - sugeri, confesso que estou apavorada com a possibilidade de ficar presa na mega 508.

- Coitada. - Antônio sorri, - nem que isso funcionasse eu aceitaria, meu sonho é te ver na maquina. -Aquele homem tem tanto ódio no coração e isso estava estampado no seu rosto. Eu tinha uma pergunta e mesmo com medo a fiz.

- Não foi meu pai quem espalhou o vírus. Foi... foi você?

Bateu palmas - menina de coragem e ainda é esperta. Sim você acertou.

-  Eu sabia que meu pai era inocente. Sempre soube.

- Muito bem.

- Como fez isso? - perguntei com ousadia.

A Cura Zumbi [Em Revisão]Onde histórias criam vida. Descubra agora