Um demônio aleatório

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Amy Morgam Winchester

Acordei morrendo de fome, talvez seja por que eu não tinha comido nada antes de dormir. Levantei da cama, fiz minha higienes matinais e encontrei com Dean na cozinha, ele limpava a arma dele.

- Ei, pode dar uma olhada na minha arma? o pente dela ta emperrado.

- Manda ai- entreguei minha arma pra ele, coloquei cereal em uma tigela e sentei na sua frente- você tá bem?

- Na medida do possível- respondi de boca cheia. Ele me olhou e depois revirou os olhos.

- Eai- Sam apareceu- eu chequei os hospitais em 80 quilômetros, e nada do Ketch.

- Vai ver o safado arrancou a bala com os dentes- Dean ironizou.

- E o Jack?- perguntei.

- Eu falei com Castiel, e ele não conseguiu nada ainda.

Abaixei a cabeça decepcionada, o celular de Dean tocou e ele colocou no viva-voz.

- Dean Winchester?- uma voz masculina disse.

- Quem fala?- perguntou enquanto mexia na minha arma. Sam sentou do meu lado.

- Eu tenho uma coisa que pode interessar a você.

- Não, eu to satisfeito com a Tv a cabo, obrigado.

- E sobre o Nephilim?- nos entreolhamos- dizem por ai que ele deserdou.

- Por ai onde?

- No inferno- olhei para Sam que sussurrou pra Dean a palavra "demônio". O cara era um demônio- e se eu disse a você que eu tenho um jeito de achar o garoto?

...

- Pode ser uma cilada, e se ele trabalha para Asmodeus?- o mais velho comentou enquanto caminhávamos na rua.

- E se for verdade?- o moreno pergunta. Os dois começam a discutir e eu apenas os sigo até entrarmos na lanchonete onde o cara marcou encontro. O lugar estava um tanto vazio, havia umas 7 pessoas ali. Andamos até um cara de terno que nos encarava.

- Os famosos Winchesters- ele nos cumprimentou animado.

- Um demônio aleatório- falei no mesmo nível de animação.

- Barthamus, Bart está bom. Por favor sentem-se- nos sentamos de frente pra ele- pedi torta de cereja- ele empurrou o prato para Dean. Arqueei as sobrancelhas.

- Olha, Bart, eu não sei o que você sabe sobre a gente...

- Tudinho- ele interrompeu Dean. Esse cara era muito estranho- eu sigo a sua carreia a muitos anos. Temos muito em comum, você e eu.

- É quase gêmeos- ironizou o loiro.

- Você disse que tem alguma coisa pra nós- Sam lembrou. Bart tirou um papel do seu palitó e nos mostrou.

- Isso é um feitiço genuíno para achar Nephilim. Um feitiço de rastreamento.

- É, e eu ganhei na loteria- Dean riu. Sam analisou o papel.

- Não acredita?- Bart perguntou.

- O que você acha?- rebateu o moreno- mesmo que seja real, por que tá dando isso pra gente?

- Eu sou um demônio da encruzilhada, ajudar as pessoas é o que eu faço, a razão do meu viver.

- Nada é de graça, o que você quer?- perguntei.

- É, você me pegou. Eu quero algo em troca, pode chamar de favor. Eu dei a metade do feitiço a vocês, a outra metade eu entregarei com prazer quando tudo acabar.

A pequena Winchester IIIOnde histórias criam vida. Descubra agora