Seis

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- Isso não é certo
A Meredith diz quando eu abro a porta do almoxarifado
- Eu não posso aguentar mais, eu preciso te beijar
- Fala baixo
Ela reclama com um sorriso no rosto e nós entramos, eu fecho a porta e a encosto nela, nos beijamos desesperadamente, todo nosso corpo junto, minhas mãos percorrem o corpo dela enquanto eu deixo beijos quentes e mordidas no pescoço
- Nós não podemos demorar
Ela diz em um sussurro mas as mãos dela no meu cabelo, contam uma história diferente
- Só mais pouquinho
Eu digo e voltamos a nos beijar
- Eu vou te ver hoje a noite?
- Vou pensar no seu caso
- Hum, pensei que você estava com saudade
Eu mordo o lábio inferior dela antes de voltar a beijá-la
- Só um pouquinho
Ela diz entre o beijo e nós sorrimos
- Sabe - ela para o beijo e se afasta de mim - Eu acho que você precisa acordar
Eu dou um salto da cama, foi um sonho, muito real, mas foi um sonho, eu posso sentir o corpo dela de encontro ao meu, o cheiro do perfume, as mãos dela no meu cabelo e principalmente o gosto do beijo, meu corpo reconhece a intensidade do sonho e eu preciso de um banho demorado antes de ir trabalhar.

Meredith PoV

Eu não consegui parar de pensar naquela visita do Deluca, aquilo foi tão pessoal e ele não é assim, ele me odeia e pareceu até preocupado
- Quem era aquele que saiu daqui?
O Alex pergunta quando volta pro quarto
- O Deluca
- Aquele do seu trabalho?
- Exatamente
- E o que ele estava fazendo aqui?
- Veio perguntar da Zola e me trouxe um café
- Não sabia que vocês eram amigos agora
- E não somos, eu acho, nós discutimos hoje de manhã, na verdade
- Discutiram hoje e ele veio te visitar no hospital?
- Ele veio com a irmã e nos encontramos, por acaso, na lanchonete
- Mas ele veio aqui saber como você estava
- Foi, esquece esse assunto, Alex, estão demorando muito com a Zola
- Logo alguém deve chegar com noticias, ele trouxe café
- Para
Uma médica chega e nos avisa que a cirurgia deu certo e logo vão trazê-la, eu finalmente consigo respirar, não vejo a hora de ver a minha menina bem, uns quarenta minutos depois, a Zola chega no quarto, ela vai dormir a noite inteira, mas de manhã já poderá ir pra casa, eu fico muito aliviada em vê-la, estou sentada no sofá, o Alex cochila na poltrona reclinável, e chega uma mensagem do Deluca, eu realmente não esperava por aquilo, escrevo e apago a resposta, muitas vezes antes de enviar, nós trocamos mensagens por algum tempo e eu fico feliz pela companhia, mesmo de longe.

Logo cedo, nós somos liberados e vamos pra casa, a Zola realmente tá melhor e fazê-la ficar quieta é uma missão, assim que entramos, eu a coloco no chão
- Você já vai, mamãe?
Eu amo tanto que ela me chame assim
- Não, a mamãe não vai hoje
- Não?
O Alex me pergunta
- Não, o Deluca disse que avisaria que eu não vou e a gente pode resolver as coisas na segunda
- Mas liga lá pra confirmar que ele avisou
- Você acha que ele pode querer me prejudicar assim?
- Pelo que você fala dele
Eu fico calada e o Alex vai tomar banho pra ir trabalhar. Esse assunto fica me preocupando a manhã inteira, até que eu resolvo ligar pro Jackson
- Alô
- Oi, Jackson
- Oi, como está sua filha?
- Está bem melhor, então o Deluca te avisou?
- Avisou sim, não se preocupe que na segunda vocês resolvem o que precisar, só cuida da pequena tá?
- Obrigada, vou cuidar sim
- Melhoras pra ela, tchau
- Tchau
Eu desligo o telefone e fico me sentindo culpada por não ter confiado no Deluca.

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