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Andrew PoV

- Então diz
Eu digo pra ela
- Eu não consigo nem imaginar dormir e acordar sem você, eu também não quero ter que descobrir, eu sei que eu fiz disso uma confusão mas não tem nada a ver com hormônios, eu só quero estar com você e com a nossa família, todo dia
Eu sorrio
- Você tá mesmo que dizendo que nós vamos morar juntos
Ela sorri
- É, eu to
Eu a beijo
- É tudo que eu mais quero
- Eu sei que você gosta do seu apartamento e nós podemos resolver isso depois do resguardo, mas podemos ficar no meu, por enquanto
- Eu adoro o seu apartamento e sei o quanto você gosta de morar lá, eu não me importo onde, só que seja com vocês
Nós nos beijamos mais uma vez
- Agora é você que tem que dizer
Ela me diz
- Ta bom, então, meu pai ficou com a Zola sem supervisão
- O que foi que ela comprou agora? Um carro de verdade? Uma casa?
- Não... ainda, mas ele conversou com ela
- E se você tá me contando é porquê não foi bom
- Eu vou contar e você que vai dizer se é bom ou não
- Ok
- Ele disse que ela pode chamá-lo de avô
- Ok
- Ele disse que eu sou o pai do Bailey
- Ela saberia disso de qualquer forma
- É, então ela me perguntou se eu sou pai dela
A Meredith ficou sem reação, eu espero e ela não diz nada
- Eu perguntei se ela queria isso e ela disse que sim
Ela respira fundo, passa a mão no cabelo
- Eu nem sei o que dizer
Ela diz, depois de alguns instantes de silêncio
- Você não gostou, né?
- Eu? Andrew, isso não é sobre mim, é sobre você e o que ela vai esperar disso
- Mer, eu amo a Zola, eu sinto como se ela realmente fosse minha filha, eu não posso imaginar minha vida sem ela, borboletas e fadas
Ela sorri
- Vem cá, me abraça
Eu me aproximo e abraço
- Você sabe que esse compromisso é enorme né? Pra sempre
- E eu espero esse pra sempre com você também
E nós nos beijamos.

No meio da noite, nós dois acordamos com um choro muito alto, a porta se abre devagar
- Oi, gente, tem alguém aqui que não se conforma com outra coisa que não seja a mamãe
Eu levanto e ajudo a Meredith a sentar, ela pega o Bailey
- Oi, meu amor, calma
E ele se acalma assim que começa a mamar
A enfermeira sorri e sai
- Acho que já começaram as noites em claro
Ela comenta e sorrio
- Acho que sim

Meredith PoV
Dia de ir pra casa

Eu mal posso acreditar que vamos pra casa, eu to morrendo de saudade da Zola e da minha cama, eu termino de me arrumar e saio do banheiro, é impossível não sorrir ao ver o Andrew com o Bailey no colo
- A mamãe tá linda, né Bailey?
Eu me aproximo deles, seguro a mãozinha do Bailey e olho pro Andrew, ele me beija
- Vamos?
- Estou só esperando a Carina com sua alta, a dele já está aqui
Ele mal termina de falar e a Carina entra com alguns papéis na mão
- Tudo pronto, gente, vocês já podem ir e levar esse bebezinho pra casa
- Obrigada, Carina, por tudo
Eu agradeço
- Imagina e gente, o resguardo é muito sério, seu corpo precisa de tempo pra se recuperar, sexo não parece importante agora, mas assim que passar o desconforto do parto, pode parecer que não tem problema, mas tem, eu atendo muitas mães com problemas por isso, então são 40 dias e respeitem isso
Eu sorrio
- Claro, doutora
O Andrew responde
- Não vá fazer besteira, Andrea
Ela se aproxima do Bailey
- A titia vai te ver depois, neném
A Carina se despede da gente e nós vamos pro carro, depois de arrumar o bebê, eu entro no carro e o Andrew olha pra mim
- Pronta pra ir?
Ele me pergunta
- Estou, vamos
- Não tá com medo?
- Medo? Não, por quê estaria?
Ele fica calado e eu coloco a mão na perna dele
- Nós podemos ir de táxi, Amor
- Não, tudo bem, vamos pra casa
O horário não tem trânsito e eu agradeço muito por chegarmos logo, não vejo a hora de deitar na minha cama.

Estamos no elevador e o bebê começa a se mexer, os primeiros sinais de fome
- Ele vai chorar
Eu digo
- Perai bebê, nós já estamos chegando
O Andrew diz, mas não adianta muito, ele começa a resmungar, o elevador chega e eu abro a porta
- É melhor dar de mamar antes que...
- Bem vindos!!!!
E o Bailey começa a chorar
- Gente!
- Desculpa
Além de Alex e Jo, Link, Amélia, Jackson, April e Levi estão aqui, até o Vincenzo vem da cozinha, tem um bolo, faixa com o nome do Bailey e todo mundo parece tão feliz que não dá pra ficar chateada
- Deixa só ele comer que ele se acalma
O Andrew vem comigo pro quarto
- Você sabia disso?
Eu pergunto
- Não
Ele responde sério e me entrega o Bailey, assim que sento na cama
- Não fica assim, são nossos amigos, tá? Só pede pra entrarem de dois em dois e avisa que não podem demorar
Ele respira fundo
- Ta bom
- Vem cá, vai
Ele se aproxima e eu o beijo
- Eu to bem com isso, é sério
Ele esboça um sorriso
- Então tá bom
Ele sai do quarto e em pouco tempo, as pessoas começam a entrar, não sei o que o Andrew disse mas funcionou, ninguém demorou, o último foi o Sr Deluca, o Bailey já tinha terminado de mamar
- Oi, senhorita Grey
Eu sorrio
- Meredith, se a minha filha te chama de avô, não precisamos de tanta formalidade
- É claro, eu concordo, eu adoraria segura-lo um pouco
- Claro
Eu entrego o Bailey pra ele
- Oi, pequeno Deluca, seja muito bem vindo
Eu sorrio e vejo que o Andrew tá na porta, olhando pra eles
- Ele é um garoto lindo, Andrea
O Andrew sorri
- É sim
Eu fico ali na cama, observando os homens Deluca babando o mais novo membro da família.

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