Suicídio mata uma pessoa a cada 40 segundos no mundo, diz OMS. Muitos de nós, jovens, já pensamos em suicídio em algum momento, e quase, talvez todo mundo, já pensou em suicídio uma vez na vida.
Essa história nunca foi a história de uma garota que queria morrer. Sempre foi a trajetória dela até o momento em que a dor a fez ceder.
A Julie não acordou um dia e decidiu que não queria mais viver. Ela teve um longo caminho até chegar nisso. Como muitos, ela puxou a corda. Mas isso não quer dizer que você ou eu precisamos ou devemos seguir por esse caminho. Há uma vida nos esperando lá fora.
Tenho muitas lembranças de amigos dizendo nas entrelinhas – ou fora delas – que queriam morrer, tenho muitas lembranças de conversas onde eu tentava ajudar. E dói quando percebemos que não podemos fazer nada mais do que estar ao lado e dar todo o carinho que podemos para as pessoas que amamos.
Se você, em qualquer momento dessa história, se sentiu pronto a seguir os passos da Julie, por favor, me escute: NÃO desista da sua vida.
Quando se sentir mal, ligue para a CVV (Centro de Valorização da Vida) através do número 188, procure um amigo em quem confia, chame seu psicólogo — tenha um psicólogo —, escreva um poema, uma carta, coloque para fora toda a dor.
Eu sei que dói e que quer que pare de doer, mas não queira que pare à custa do seu futuro, dos planos incríveis que quer realizar, dos feitos que fará, da família que formará, se assim quiser.
Não se esqueça: você é bem mais que essa dor.
VOCÊ ESTÁ LENDO
As agridoces lembranças de Julieta (CONCLUÍDA)
RomanceREPOSTEI O QUE VIRÁ A SER UMA VERSÃO EXCLUSIVA PARA O WATTPAD Julieta era uma jovem sorocabana que sempre teve duas paixões: ler e escrever cartas. Se pudesse, teria se chamado Capitu e viveria do gênero epistolar. Mesmo tendo uma vida cheia de alto...