Capítulo Dez

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Olá, dedico esse capítulo para uma de minhas Leitoras que hoje completa mais uma primavera. Para Yanatha Viana desejo meus Parabéns e que Deus a ilumine por todo caminho que percorrer! 
 E para todos uma ótima leitura!! 


Capítulo Dez

Rainhas

Gabriel tentava se convencer de que aquilo que ocorreu não era sua culpa ou que não poderia receber parte dela, apenas imaginar a garota hospitalizada já lhe rançava o fôlego. Seus confusos pensamentos são interrompidos pelo toque alto do celular que ecoa na sala agora vazia. Levantou-se e sem presa foi até o aparelho e não reconhecendo o número esperou que tocasse mais uma vez e atendeu:
Alô!
—Seu tempo agora está menor
! Disse uma voz misteriosa, porém o garoto já sabia quem era. —Como assim?!
—Um dos selos foi enfraquecido, daqui algumas semanas já estará rompido. Apresse suas coisas. Espero por notícias.
Falou bem rápido. —Estou movendo as coisas no Senado, logo terá o que precisa para completar o plano.
— Como entro em contato?
Não entra. Eu entro e as notícias correm!
Ele desligou sem dar chance do garoto de fazer outra pergunta. Rapidamente chamou por Tiago e contou o que havia sucedido e como fariam as coisas correrem para que conseguissem concluir seus objetivos. O engenhoso plano contava com pessoas poderosas e importantes que facilitariam os fins.
Liam acordou sentindo o peso de a armadura sumir, ele levantou rápido e um pouco perdido, tinha muitas pessoas no quarto aguardando seu despertar, somente para quando seu pai agarra em seus ombros e o faz olhar em seus olhos.
Filho! Está bem?
Pai? O que está acontecendo? Ele não conseguia lembrar-se de nada do que ocorreu, sua memória fora prejudicada. —O que aconteceu?
Antes de qualquer coisa precisa me prometer que vai pensar, e não agir com impulso e que tudo é por algo maior. Pense que estamos em guerra. Ele acena com a cabeça. —Sofreu um ataque mental, alguém dominou sua mente por algum tempo sem se preocupar com os danos que poderia causar. Chamamos os médicos e eles não puderam fazer nada, o animal imperial da sua armadura te ajudou. Ainda não sabemos se há danos...
—Quem fez isso? Indagou ficando com raiva. —O que eu fiz? Perguntou depois de ver todos os olhares medrosos, sentia-se violado.
Do que lembra? Perguntou Renan com seus braços cruzados em um canto do quarto.
De receber a coruja... Contou ele.
Lutou com a Davina ou pelo menos te usaram para isso e ela acabou parando no hospital, foi induzida ao coma. Contou Marina sem rodeios. —Para se recuperar melhor.
Como? O quê? Ele fica nervoso e em choque seu pai o abraça forte.
Não foi culpa sua. Ela ficara bem! Confortou o pai.
Quem fez isso comigo? Perguntou abraçando o pai tentando desviar dos sentimentos de raiva e culpa.
Ele já foi penalizado diante do que podemos fazer... Foi o Felipe, ele acreditou que poderia se vingar dos Brancos.
O quê? Soltou-se do pai. —Foi alguém do meu próprio time? Gritou ele, a idéia de que fora um de seus inimigos lhe roubava a culpa. Seu coração se enche de uma revolta que os mais sensíveis a magia podiam sentir.
Sabia que isso iria acontecer. Lutar seria inevitável! Falou o pai ainda mais alto que seu grito o fazendo ficar quieto. —No momento em que quis entrar na vida dela e deixar ela entra na sua disse que saberia dividir as coisas. É hora de provar isso! Falou sério olhando para o filho. —Explique isso a ela, se for sua amiga entendera. O pai deixa o lugar com o coração apertado de ter que controlar o filho com palavras tão duras que fizeram o garoto refletir e confiar que Davina entenderia.
É tão ruim quando desistir parece ser a única opção existente. Expressou Liam após a saída de seu pai enquanto se lançou cama.
Desistir custa caro, às vezes mais caro do que podemos pagar. Falou Julia passando a mão sobre seu cabelo. —Tempos ruins estão á porta, Liam. Seja forte!
Ela se despede do menino deixando sua casa, John e Renan tentam animá-lo diante daquilo que ocorreu, não sabiam o que viria pela frente e se soubesse iriam preferir passar por aquele momento outra vez.
Ele fez isso por vingança, devia querer provar a lealdade dela. Falou Liam para os amigos.
—O que? Perguntou John confuso.
Colocar Davina para lutar comigo, ele achou que eu entregaria o jogo. Respondeu o menino olhando para o teto.
Se ele pensou isso, não estava errado! Comentou John o único que presenciou o ocorrido não tinha dúvidas que se Felipe não tivesse agido ele entregaria sua peça.
— Tomara que agora ele não aja com pessoalidade. Comenta Renan.
Já está pessoal. Liam se levanta e começa a se arrumar para visitar a menina. Nutria seus mais intensos sentimentos. Seu pai não tentou impedi-lo, agora ela estava fora do Torneio e eles podiam ter o laço que quisessem. Sem demora chegou ao hospital avistando de primeira o pai de Davina, o garoto carregava um buquê de flores amarelas, era o primeiro contato com o homem depois de sua intervenção ainda bem que estava com seus amigos para se sentir mais confiante, pensava ele.
Minha filha não morreu. Expressa Walter ao ver o garoto surgir ao corredor.
Calma, meu bem. Pediu Nina sua esposa.
Uma menina sai do quarto onde Davina estava a tempo de ouvir o comentário do homem. —Desculpe-me senhor eu não quis ofender. Falou Liam um pouco acuado.
Não ofendeu. Nina sorrir de lado e pega o buque.
O que houve? Perguntou tentando quebrar o muro que Walter levantava.
Como soube que ela estava aqui? Nina já fofocou por ai sobre o que aconteceu? Olhou a mulher profundamente, Liam não sabia o que fazer.
Eu o avisei. Falou a menina olhando para Liam. —Sei que são amigos, ela gostaria de vê-lo aqui.
O homem não gostou muito, mas aceitou e partiu para janela de onde dava para ver a filha.
Eu pago altos impostos para não ter proteção. Dizem para não reagir ao assalto e mesmo assim esses delinquentes machucam as pessoas. Falou Walter furioso.
Sim... Alguma notícia da polícia? Perguntou Liam.
Não! Mas eu tenho meu pessoal procurando. Ele sorrir sabendo que encontraria os culpados e faria sua própria justiça.
Se precisar de ajuda é só falar! Disponibilizou Liam.
Não preciso. Não da sua! O homem seguiu o corredor sem olhar para o rapaz e sua esposa o seguiu.
Liam começa a olhar para a menina que saiu do quarto, ela trajava um justo vestido listrado com uma sombra em seu olhar e um batom vermelho em seus lábios, chamava muito atenção dos três guerreiros.
Não nos conhecemos. Comentou Liam após notar que a mesma havia o acobertado mentindo sobre o suposto aviso.
Creio que não. Eu me lembraria de cavalheiros tão interessantes como vocês. Ela sorriu se aproximando e esticando a mão cumprimentando os três. —Sou Kaila Tarin, conhecida Também como a Rainha branca.
Sua fala fez as expressões mudarem repentinamente, e der repente á cruel realidade cai diante de seus olhos. O brasão de sua casa estava em um colar, um trevo prateado que somente agora Renan havia notado.
Sei que teve ter sido difícil ter feito isso com ela. Afirmou ela sincera.
Eu... Antes de completar Renan pigarreia. —Sabemos dividir as coisas. Completou sendo cauteloso.
Existiam métodos mais fáceis. Enfim, ela já esta fora de risco de vida.
Kaila indica a porta e o menino entra sozinho o quarto lhe gera arrepios e lágrimas surgem ao olhar ao ver os aparelhos e seus olhos fechados, sua respiração pesada. Correu a beira da cama e segurou em sua mão.
—Me perdoa! Implora ele deixando ás lágrimas escorrem.
Ela não podia ser tratada com magia, seu pai não entenderia sua cura repentina.
Como eu queria mudar o que se passou, espero que entenda. Ele enxuga suas lágrimas, e devolve a mão da garota. —Vou vencer por você.
Ele sai o mais rápido dali e quando abre a porta o clima de hostilidade o invade, além da rainha branca agora tinha o Rei branco, o jovem reuniu todas as suas forças para não fazer nada ali.
Vamos Liam! Chamou Renan que estava ao canto e ele obedeceu, mas Gabriel segurou seu braço.
Vai pagar por isso. Falou Gabriel bem sério.
Solta ele, Gabriel! Falou Kaila com autoridade e o rei obedeceu.
Mal posso esperar para você vir me cobrar. Cuspiu Liam as palavras perdendo um pouco de seu controle e antes que pudesse dizer outras coisas saiu andando junto aos amigos.
Os membros brancos os encaram até que sumiram da vista.
Recebi uma ligação. Comentou Gabriel encostando Kaila na parede.
Ela aguardou que ele continuasse e então falou:
—Temos que nos apressar...
Apelar para assassinatos? Já discutimos que isso chamara atenção da Ordem. Argumentou ela olhando para os lados, como se mencionar o nome permitia que ouvissem a conversa.
Sei disso, mas parece que um dos selos já foi enfraquecido. Seu entusiasmo era notório.
Certo. Acredito que eles vão querer dar uma grande jogada depois do que aconteceu com Davina, tornou tudo mais pessoal. Ela ainda tinha esperança que o plano do Torneio fosse efetivo, sai da parede para olhar a amiga o bracelete que usava brilha, era onde guardava sua peça significava que seu território estava em ataque.
É minha vez! Avisou.

Ela saiu caminhando rapidamente ciente do que precisaria fazer, embora temesse um pouco quem encontraria no campo de batalha. O rei branco entrou no quarto de Davina e jurou-lhe vingança e seus frios lábios tocaram os lábios adormecidos da menina.
O campo de batalha da Rainha branca era em um campo com gramado a céu aberto onde meninos da periferia jogavam futebol, tinha um cercado encantado para que os Humanos naturais que olhassem vissem apenas um grande matagal e não sentissem vontade de sequer olhar. Kaila usava sua armadura que tinha uma pedra de Tanzanita (uma pedra azulada) presente em sua coroa feita de prata com desenhos de raízes, de cor esbranquiçada, com ombreiras parecidas com galhos embolados e como um cropped feito de metal e um fino tecido tampando sua barriga e um véu descendo por suas pernas, duas espadas finas da cintura. Viu a garota de pequena estatura e cabelos longos saindo de dentro elmo, sua armadura negra tinha marcas de pétalas, bem ajustado ao seu corpo sua arma um bastão de aço negro com uma lamina nas pontas parecidas com espinhos, em sua mão segurava uma rosa negra e também um véu descendo a partir de sua cintura, Junto a Julia estava Olívia de um Lado e Tales do outro, ambos os piões. Portais atrás de Kaila se abrem e sai dele Nicolas pião da Rainha e Roger pião da Torre do rei. O único combate que permitia mais de dois guerreiros na batalha para defesa dos Reais, sendo que pela Lei se o Território da Rainha for tomado ficam mais perto de vencer, podendo fazer um ataque direto ao rei.
Não foi muito sábio vir aqui Rainha Negra! Comentou Kaila retirando uma de suas espadas.
Fique despreocupada minha vinda não será em vão, Rainha Branca. Julia girou rapidamente seu bastão na mão.
Os piões são os primeiros a colidirem em forte impacto mostrando para o que estavam ali, as faíscas traziam um tom violento ao combate. Julia então salta pelos piões chegando até Kaila que a ataca ainda no ar, travam a luta com velocidade a ponto de dificulta a Ordem dos Lobos de acompanhar os movimentos realizados. Julia era rápida com sua lança e não dava espaço para que Kaila pudesse acertá-la mesmo sua lâmina sendo fina, mas a rainha branca tinha outros métodos, da pedra presente em sua coroa um raio azulado lança Julia para trás fazendo-a cair por cima de Olívia, Roger que lutava contra ela se aproveitou da oportunidade para erguer a Rainha negra no alto com sua Magia enquanto Kaila lança uma de suas finas espadas que passa raspando o pescoço de Julia perfurando sua armadura fragilizada pelo raio e uma ferida é aberta e o sangue corre pela armadura, antes de poder realizar outro ataque Kaila é surpreendida por uma esfera de fogo que a lança para trás, seu elmo impediu que queimasse seu rosto, Olívia sem demora aproveitou da concentração do inimigo com Julia e o atacou rolando com ele no chão, quando parou por cima enfiou duas adagas em seu pescoço afundando até matá-lo, aproveitando da situação de desequilíbrio de Julia, Kaila lança outra de suas espadas que é defendida pela Rainha negra agora no chão, ainda mais determinada.
Julia parte para cima outra fez em uma ofensiva direta, Kaila desarmada desviava com toda sua atenção dos ataques e gerava escudos de ar quando não conseguia a tempo se livrar. Ela puxou seu fino véu da armadura e Lançou sobre Julia, e o tecido se transformou a agarrando como um chiclete e a cada movimento ficava mais preso e suas tentativas era inúteis o ferro de sua lamina não cortava o tecido que arrancava seu ar e seu cérebro começava a lhe roubar a razão. Vendo o que ocorria Olívia que tinha sua armadura recheada de adagas, começo a lançar na rainha branca, suas adagas explodiam na medita em que tocavam algo, Kaila parecia apenas estar fugindo dos ataques, mas na verdade correu para uma de suas espadas, quando pegou a lamina ficou deliberando uma fumaça azulada e correu para cima de Olívia que continuou a lançar adagas que explodiam e ela não percebeu que Kaila a rodeou até estar cercado pela fumaça das explosões. A fumaça que a cercava também tomava o tom azulado e após um tempo ela não se desfez no ar, apenas avançou para cima da guerreira que olhava para todos os lados esperando um ataque, e sua armadura se rompeu como se fosse atacado por uma espada invisível e depois em sua lombar, em seguida seu tendão roubando seu equilíbrio. Então vê em sua frente, Kaila a bela mulher, que acena como se tivesse uma espada nas mãos e um corte é feito na garganta da garota, e toda fumaça do local entra em sua boca selando totalmente seu destino, sem que os outros a percebessem, retirou uma pedra da boca do cadáver, e mais uma vez os Juízes da Ordem dos Lobos acharam estranho o método da luta, de sempre dar um jeito de ocultar à hora da morte, mas decidiram não intervir para saber que fim aquilo levaria. Restaram apenas duas peças de cada Lado, Julia ainda sofria agora no chão agonizando no encantamento. Para manter um encantamento é necessária concentração por mínima que seja é Tales sabia disso mesmo tendo seu próprio combate era a única defesa da rainha e para mudar a situação resolve tomar uma atitude ousada dando em seu adversário uma forte pressão de magia o jogando longe, então coloca suas mãos no chão.
Lisocie Tefon! Conjurou um encantamento poderoso e antigo que faz com que a magia daquele lugar oscile a ponto que a ilusão criada para aquele campo fosse prejudicada e com isso o decido da rainha voltou a ser apenas um decido e antes que ela pudesse conjurar o encantamento outra vez Tales retira de sua Rainha a puxando para um canto.
Oromud Loeeg! Algumas fontes de água surgem ao redor deles lançando para cima ligeiros jatos que se solidificam formando muros ao redor deles. Tentava fazer Julia se recuperar.
Partiomrac! Falou segurando as mãos da menina tentando lhe transmitir magia para que fosse mais rápida sua recuperação, mas a falta de experiência com o encantamento não o permitiu executá-lo. Restava esperar recuperasse a razão, já que a falta de oxigênio á deixou muito debilitada.
Vão se esconder agora? Perguntou Kaila recuperando suas espadas. —Vamos acabar logo com isso, meus caros.
—Não pode esperar apenas um minuto?
Perguntou Tales tentando lembrar-se de algum encantamento médico.
Infelizmente, não! Ela começa a golpear o muro começando a enfraquecê-lo até o golpe final o derrubá-lo.
Nícolas com gestos começa a transformar o gelo em uma nova forma, espinhos e lança em Tales e Julia. O menino sendo esforçado guerreiro se levantou pegando emprestado o bastão de Julia para defendê-los dos espinhos a quantidade o prejudica e deixa passar vários que geram uns cortes na armadura e na pele. Kaila observava o desespero do jovem lutando pela vida com um largo sorriso no rosto. Ela lança um raio no metal do bastão fazendo o menino soltar o objeto pela descarga elétrica. Os espinhos de gelo começaram a perfurar sua pele de modo cruel, Julia que estava atrás dele olhava bem para Kaila e Nícolas. Quando um aparente ataque final é formado, Julia a tempo lança sua peça sobre o chão a peça de Tales é puxada de seu antebraço junto com a Rainha preta. E mesmo assim o ataque final é lançado com espinhos maiores que centímetros antes de alcançá-los retornam ao estado de água apenas os molhando. No fundo do campo havia um Membro da Ordem dos Lobos.
O combate acaba quando a peça é conquistada.
Um portal se abre.
—Nos veremos outra vez, eu espero. Falou Kaila colocando suas espadas nas bainhas e atravessando o portal após pegar a peça do outro pião morto, e Nícolas partiu com ela, após pegar as demais peças conquistadas. Antes de entrar olhou uma última vez para Julia sendo socorrida pela Ordem.
Os guerreiros pretos estavam quase mortos e desmaiaram. Acordaram no Quartel do qual não pertenciam mais, avistaram os amigos que puderam respirar aliviados, em uma ala hospitalar.
—Perdoe-me, eu falhei. Falou Julia entristecida olhando para Yago.
—No jogo vencemos ou perdemos é assim. O que importa é que vocês estão bem! Falou se aproximando e beijando seu testa e sorrindo para Tales.
O corpo de Olívia já foi enterrado. Comunicou Renan. —Lamento não pode ter esperado vocês acordarem.
Tudo bem! A Rainha é poderosa como eu achava... Comentou-a ainda tentando justificar sua falha.
—Aconteceu algo estranho. Falou Tales ainda sem se levantar e recebendo atenção de todos. —Mesmo entregando as peças eles iam nos matar. Por quê? Apenas pelo prazer de matar?
Realmente é estranho. O que salvou vocês? Perguntou Renan.
A Ordem. Respondeu.
—Sim! Liam Se pronunciou pela primeira vez. —Se estão fora do Torneio é assassinato. O Torneio é a única brecha da Lei para assassinato parecer algo legalizado. Por que assassinato rodeia tanto Gabriel? Indagou o menino se dirigindo aqueles que já sabiam mais da história.
Precisamos descobrir. Falou Yago olhando para os companheiros. —Agora é a vez deles, precisamos estar atentos. Obrigado, Julia e Tales. Lutaram um bom combate. E a Olívia, que descanse em paz com seus antepassados, tendo a certeza que sua magia estará sempre entre nós. Yago se retira após uma leve referencia aos dois acamados, que retribuem, acompanham ele Renan e Liam para o escritório da casa então Liam conta o que seu pai o informou.
Julia olha para Tales estendendo sua mão, graças à magia a recuperação era muito rápida.
Você salvou minha vida! Obrigado. Ela sorri aliviada por está vida e triste pela perda de sua amiga.
O menino retribui o sorriso satisfeito, mesmo que a luta não tivesse sido vencida a experiência que ganhou o preencheu.
Após chegarem ao escritório, Renan fecha a porta para terem privacidade.
Magia de sacrifício? Perguntou Renan após ouvir a história que Liam contou.
Não! Rebate Yago. —Esse tipo de magia é rapidamente reconhecida, Mas pode ser canalização.
—Isso faria sentido.
Complementou Liam empolgado. —Assim poderia ter magia para romper os selos.
Precisamos falar com a Ordem. Expressa Renan com um pouco de medo na voz.
Isso pode agravar as coisas. Diz Yago. —Não sabemos se realmente o senado não acredita neles ou se estão juntos. A ordem poderia tentar parar o Torneio, isso iria gera uma guerra parlamentar no Senado, ainda mais sem provas físicas poderosas. Por mais que nossa lógica faça sentido.
—Se for assim estamos ferrados e vamos morrer
. Concluiu Renan.
Um contra encantamento. Pensou Liam. —Precisamos encontrar o encantamento que eles estão usando e arrumar um jeito de atrapalhar.
—Como assim? Perguntou o Rei e antes de alguém dizer algo Renan pede silêncio, então abre a porta e John estava parado na frente dela.
—John? Pergunta Liam. —Há quanto tempo está ai?
—O suficiente. Respondeu.
Renan o puxou para dentro.
—Eu acabei ouvindo. Se eles estão canalizando magia e como se estivessem juntando magia, precisam de um recipiente e se esse for rompido toda magia escorre e eles perdem o poder acumulado. Não seria o caso de contra encantamento.
—John nós estamos tratando de um assunto muito sério e selecionando cautelosamente quem envolvemos aqui. E você não foi selecionado, é perigoso. O rei se levanta e estende a mão para o garoto. —Esqueça o que ouviu, e saia para tomar um pouco de água.
—Yago! Repreendeu Liam.
Olha o que estamos falando aqui. É perigoso de mais para eles. Respondeu.
Isso não vai dar certo Yago. Eles precisam saber por que estão lutando, não diremos a todos mais precisamos aumentar esse grupo.
John permanecia parado, como se estivesse em um transe olhando para mão do rei.
Eu confio nele, é meu pião. É está claro que é inteligente!
Yago acena com a cabeça e abaixa a mão, John sente como se acordasse de um cochilo.
—Tudo bem. Conte a Felipe, por mais que tenha feito merda e esteja suspenso por hora. Se isso se tornar uma guerra sem leis precisaremos de alguém com o poder dele. Leve os dois o lugar aonde vai. Explicou Yago enquanto anotava o endereço em um papel. —Encontrara aqui uma pessoa que sabe muito sobre tipo de encantamento sobre canalização.
Renan olha para o papel por mais tempo que precisaria.
—Isso fica longe é no interior do país. Argumentou ele insatisfeito.
Eu sei, saia cedo. Use um grande portal.
Se meu território for atacado?
—Por isso preciso que seja rápido. Ele sorrir.
Antes de sair o menino profere alguns palavrões. Liam toca no ombro de John afirmando que Renan contaria melhor sobre tudo. Ao ouvir o nome de Felipe seu coração arde de raiva. Sentou-se de frente para Yago.
—Preciso de Você aqui comigo, ainda mais agora que não tenho mais Julia. Tenho quase certeza que você será outra vez.
O pior é que eu também tenho essa impressão. Falou o menino enquanto olhava a noite cair rapidamente como se pudesse ver o tempo voar de suas mãos. Deixou o lugar encontrando Felipe na sala, os demais presentes distraídos com seus afazeres. Encarou por um tempo lembrando-se da cena que viu no hospital e perdeu o controle de seu corpo, partiu para cima de Felipe dando uma sequência de três socos, Renan logo o puxa para trás com fazendo muita força, o menino estava motivado pelo ódio e Felipe não ousou revidar sabendo que tinha toda culpa.
Você não tinha o direito! Gritou a plenos pulmões, o desejo que antes o corrompia por dentro agora se esvaziava. Soltou-se de Renan e foi outra vez de encontrou ao menino. Da porta do escritório Yago ergueu a mão e disse:
Doramer!
Liam cai ao chão desmaiando, todos muito assustados esperam de Yago uma posição.
—Vão! Falou para Renan que suspira olhando o amigo caído no chão e sai puxando John que queria ajudá-lo e Felipe caminha logo atrás, notoriamente arrependido limpava o sangue que Liam havia tirado.
Yago faz sinal para que alguns dos presentes o ajudassem a colocar Liam em um dos sofás até que despertasse. O menino outrora calmo e paciente se desfazia com a dor da realidade, pouco a pouco.
Gabriel se regozijava com á vitória de sua rainha e a oportunidade que tinha para atacar o Rei negro e o faria se seu objetivo fosse vencer o Torneio, agora gerava em seu coração uma vingança contra aquele que queria roubar aquilo que tanto almejava.
Foi maravilhosa a sua vitória, ainda mais conseguindo magia para nosso plano. Embora não tenha sido o suficiente e estamos sem tempo.
—Foi mais difícil do que pensei Gabriel! Mas também tenho meus planos para ajudar com isso.
Ela sorrir para ele.
—E poderia dividir comigo seus planos?
Quinze anos, uma idade que pede um grande baile.
Entra no recinto Tiago mascando um chiclete e se apoiando em uma bengala.
—Você não tem quinze anos. Expressou assim que entrou deixando todos confusos pela bengala.
—Que merda é essa? Perguntou Gabriel.
Eu passei em uma farmácia, e achei bonita e comprei. Vai que eu me machuco. Ele pendurou a bengala na parede.
Ignorando o fato Kaila continua a falar.
De fato eu não tenho quinze, mas vou fazer. Ela sorrir. —E terão muitos convidados na minha festa.
—Vamos conversar melhor sobre isso
. Falou Gabriel entendendo a mensagem.
O amanhecer de uma nova era se erguia no horizonte e como em uma longa noite todos dormiam e não perceberiam até que o Sol brilhasse intensamente no imenso céu. 

TABULEIRO VERMELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora