Capítulo doze

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Uma grande jogada no verdadeiro jogo


A comunidade mágica se agitava com as coisas estranhas que ocorriam, mas nada melhor do que uma festa para mascarar toda realidade e desviar atenção dos homens dos reais problemas.
Enfim se aproximava hora do evento e os nervosos á flor da pele com um forte desejo de desistir. Larissa tinha uma tarefa muito difícil do C. E. M que não conseguia entender de jeito nenhum, sua casa estava uma bagunça devido á festa no fim da noite e saiu de seu quarto a procura de alguém que pudesse lhe ajudar. Correu para Marina que estava na sala diante da mesa cheia de papeis espalhados ela telefonava para seus fornecedores confirmando as cargas que já chegaram e seus funcionários já trabalhavam no local onde seria realizada a festa.
Mãe, preciso de ajuda com esse trabalho e para segunda. Pediu ela esperançosa.
A mãe olhava para tela do celular e somente notou a menina em sua terceira solicitação.
—Querida! Mamãe está ocupada, preciso organizar algumas coisas. Não tenho tempo para te ajudar agora.
—Não precisa Ler, só digo e você me ajuda a pensar!
Desde que seu pai lhe informou que sua única obrigação era estuda a menina levava como prioridade.
Eu não tenho como me concentrar em duas coisas ao mesmo tempo. Hoje quando chegarmos á noite eu prometo te ajudar. Vendo a expressão triste da menina à mãe a puxa para entre suas pernas e com seus dedos delicadamente coloca seu cabelo para trás de sua orelha olhando para sua face entristecida. —Entende a mamãe?
—Sim. Não se preocupe!
—Eu te amo filha. Ela beija a testa da menina que abraça fortemente.
—Eu sei. Ela sorrir. —Eu também te Amo mamãe!
Minha princesa, escolha uma boa maquiagem para usar hoje!
A menina demonstrando está um pouco melhor deixa o cômodo encontrando seu pai á beira da porta, ela sentiu vontade de pedir ajuda a ele a tarefa ainda estava em sua mente, precisava solucionar suas dúvidas, mas ao ver o pai pronto para sair perdeu a coragem.
Quer alguma coisa querida? Perguntou o pai ao vê-la com o caderno na mão e o rosto inquieto.
—Não! Falou sorrindo abaixando o caderno. —Aonde vai?
—Me encontrar com as Sentinelas da Guarita. Acertar alguns detalhes com eles. Ele sorri confiante.
Tome cuidado meu pai! Ela sorrir olhando para ele.
—Sempre filha e não se esqueça. Não faça o bem apenas para si e nem somente para os outros! Ele beija sua testa.
Ela diz que o ama no dialeto antigo dos elfos que ela falava melhor que todos daquela casa. Piscando para ela o pai se coloca de volta em seu eixo e sai pela porta após avisar com o grito que estava saindo, já havia se despedido de sua esposa. Larissa o viu partir e não demorou a sair á procura de quem pudesse ajudá-la, bateu rapidamente na porta de Liam e entrou o jovem estava sem camisa e olhou para ela desaprovando sua entrada repentina.
Não adianta bater se não espera uma resposta! Comentou-o insatisfeito.
Desculpe! Ela ficou um tanto constrangida e se retirou rápido dali rindo baixo.
O próximo quarto que adentrou fora de seu irmão Levi, o menino estava jogando videogame e ela sabia que nesse momento era quase impossível ter atenção, fora que ele não tinha o conhecimento para ajudá-la, ali era não queria nada mais que companhia.
Ocupado irmão? Arriscou.
Ele não respondeu, jogava como se estive dentro do aparelho fazendo o combate com suas próprias mãos.
Quê?! Perguntou em um tom hostil ao ver a permanência da menina. Ele crescia e mudava começava a perder as qualidades que ela mais gostava nele. Franzindo a testa se revoltou e deixou o quarto, a porta bateu fortemente, então ela murmurou:
Lisocie Geocnot!
Ouviu o grito do irmão, aparentemente uma falta de luz em todo prédio, o fazendo perder o processo do jogo. Ela sorriu satisfeita e seguiu para seu quarto.
Estranho se sentir só quando havia muitas pessoas ao seu redor, talvez essa fosse à verdadeira solidão ou apenas uma infeliz coincidência, sabia que seu pedido era inoportuno aquilo que era importante para ela não significava nada para os outros lhe sobrava apenas fazer sozinha conquistar aquilo que desejava, o conhecimento.
Parece que somos só eu e você Lira! Falou a coruja em um poleiro flutuante em um dos cantos do quarto.
Mais que suficiente não acha? Respondeu a coruja após coçar suas penas e agitar a cabeça. —Não para isso que vocês humanos tem Familiares? Companhia...
—Deve ser! Sentou-se em sua mesa de estudo que era bem organizada.
Pegou em sua mochila o caderno que tinha uma pequena apostila que carregava muitas perguntas e ela encontraria cada resposta, optou por fazer o trabalho primeiro usando algo que trouxe da escola um vaso médio com folhas verdes bem intensas, o que importava para ela estava na raiz que resolve contar até três até puxar e antes de fazer Liam entra em seu quarto ainda sem camisa.
—Não costuma ir ao meu quarto! Falou ele se aproximando da mesa e puxou um banco para se sentar próximo, olhava livros antigos da família que provavelmente Larissa os separou já que estavam sobre a mesa. Ele olhou o quarto sempre bem organizado com um estante contento todos os livros antigos que a família tinha e que seu pai presenteou uma cama rosa e puffs espalhados. Olhou para Lira e sorriu.
—Eu tenho uma tarefa para próxima aula e preciso de ajuda, minha mãe não tem tempo e papai saiu! Ela fala olhando para os livros depois para o irmão.
—Por que não me pediu?
—Imaginei que estivesse ocupado, sem tempo...
Deve ser seu dia de sorte. Eu tenho tempo! Ele sorriu bagunçando os cabelos dela. —O que vamos fazer primeiro? Que planta é essa?
—É uma mandrágora! Diz muito animada.
E você ia tirar ela? Pergunta Liam incrédulo. —Não pode fazer isso sua louca. Ele sorri vendo a expressão dela de confusão. —A mandrágora quando é retirada da terra produz um som que causa alucinações em quem escuta, pode agir de muitas maneiras, se a pessoa for forte e não cair em truques mentais o som se torna um forte grito que pode até matar. Por isso os lugares que servem para extrair ela são encantados para neutralizar esse som dela, tempo suficiente para matá-la e usar na poção que precisar. Ela não tinha muito conhecimento sobre poções, estaria agora vendo como era necessária para um mago. Liam se levanta caminha até onde ficavam os livros e puxa um. —Leia esse livro. "O Verde das florestas" de Talissa Pad escrito há alguns muitos séculos atrás, existem apenas sete cópias traduzidas e quatro na língua original e advinha esse aqui é na língua original então vai conseguir achar alguma coisa sobre essas plantas aqui. Entrega o livro conservado em Magia nas mãos da irmã que aparentava estar que segura como um faminto olha para um prato de comida. Acabava por não conseguir ler todos os livros que tinha na estante.
—Sim vou ler cada página depois, preciso fazer o resumo dela, mas é tenho duas semanas! Ela se levanta e caminha até um compartimento da mesma estante colocando o livro e a planta, depois pegou um bloco de Postite e escrevendo o lembrete colou no quadro de avisos sobre sua cama. –Ainda preciso de ajuda, com um questionário! Voltou a se sentar. —São perguntas que eu ainda não sei bem... A professora pediu para os nossos pais nos ajudassem, mas só tem você vai ter que servir.
—"O que é proteção para as casas e famílias antigas?" Essa eu sei! É uma lei que diz que todos que pertencem a famílias antigas e que comprovem pertencer a elas são protegidos, não pode ser condenada a morte se não tiver filhos para garantir que a linhagem continue a existir... O caso mais recente foi o da repórter que foi protegida por essa lei e por isso não foi presa. Falou quanto escreveria no rascunho.
—Qual casa é mais antiga a dela ou a nossa? Perguntou Liam.
—Eu não sei quando esse prédio foi construído não posso te responder com certeza!
Ambos riem descontraidamente.
—Nós somos mais antigos! Somos da Era dos elfos, dos primórdios da sociedade elfa. Respondeu ela após a brincadeira. —A próxima pergunta é assim: "Sua família pertence alguma linhagem antiga? Direta ou indiretamente?".
Diretamente! Respondeu Liam antes que mesma respondesse. —Pai tem uma capa usada pelos antigos, guardado em algum lugar da casa. Ele mostra o anel o retirando de seu dedo. —Essa também é uma relíquia de nossa família. O familiar do Primogênito!
Ela pegou, o anel simbolizava a aliança com Semago, a criatura imperial. Ela sorrir quando passa por sua cabeça procurar o tecido pela casa, olhou o quarto tentando achar onde colocaria a capa para enfeitar, como seu museu particular. Voltou seus olhos ao papel.
—"Qual símbolo da sua Família?"... É a coruja. Respondeu.
—Não! Ele rir a surpreendendo. —As famílias elfas tinham símbolos que os representavam e tinha animais que os representavam. Somos representados pelas corujas que são criaturas noturnas, símbolo de sabedoria, inteligência, conhecimento e as Rainhas da noite e por isso nos representam. Por que o nosso poder ficar mais forte á noite o que me leva ao símbolo da fundação da nossa casa é a lua cheia com três nuvens.
Ela ouvia com atenção, seus pais nunca pararam para explicar direito tais questões á frase "ela é pequena de mais" se repetia toda vez que ela pedia, mesmo que já não fosse mais verdade. —"alguma especialidade?". Ela continuou na sede de saber mais.
—Nossa especialidade é bem delicada e você precisa me prometer que vai entender! Liam cautelosamente pediu.
Ela afirmou com a cabeça ligeiramente.
—Éramos, somos especialistas em Maldições. Contou deixando ela intrigada. —Muitos dos lobisomens da época foram transformados por nossos antepassados e também com transformação animal e tal... Mas nosso bisavô proibiu tais praticas, e selaram os livros de Magia que contêm tais informações, essa parte é segredo! Sorriu fazendo uma caria em seu rosto entretido. —Por isso o pai nunca falou nada sobre. Ele não gosta muito do passado!
—Por que ele proibiu?
Com o passar do tempo essa arte foi vista como Magia negra. O nome já diz que é uma maldição, ninguém quer pessoas com esses dons por perto. E o pai me disse que transformar uma pessoa em um animal ou objeto pode ser algo permanente e talvez não conseguisse fazer a transformação por completo e poderia ter pessoas metade cobra, metade armário! Ele gargalhou junto a sua Irma.
Ela ficou seria em uma expressão de preocupada.
Caso haja algo grave nosso pai é poderoso suficiente para nos defender?
—Poder é algo bem relativo, pequena. Mas sim papai é forte o suficiente para nos defender!
Eles terminam as perguntas bem rapidamente e a menina tinha um novo objetivo terminar aquele livro, mas antes ainda tinha uma pergunta a fazer.
Por seu familiar é um Cachorro?
—Existem muitos tipos de Familiares... Semago é uma criatura Imperial, não sei ao certo como ele surgiu, mas o cão de três cabeças está presente em muitas historias no mundo. Diferente do Familiar que vive em uma via de mão dupla, ajudando e sendo ajudado. As criaturas imperiais não dependem em nada, vivem no reino espiritual e fazem acordos com pessoas que tem intimidade com a magia. No meu caso ele fez um acordo de está com a nossa família, sendo passado de primogênito, por isso meu pai me deu ele apenas após completar quinze anos.
Ela olhou para Lira que estava de olhos fechados lembrava-se do dia que seu pai lhe presenteou, Lira não era uma coruja de verdade, sim uma raça de fadas que tomava a forma de um animal para servir aos humanos.
Lira é uma boa companhia, espero ser uma boa companhia a ela também! Diz ela sorrindo. —Obrigado Liam. Eu te amo, e amo nossa família nossa historia nosso tudo! Segurou as mãos dele feliz.
—A família é a jóia mais preciosa que temos Larissa! Eu também de amo cabeçuda. Ele se levanta caminhando para porta indo para seus afazeres, no caminho a campainha toca então vai atender sabendo que sua mãe logo pediria isso já que estava deveras ocupada.
Ao abrir se surpreende ao ver Davina sorrindo ao vê-lo, quando nota que estava sem camisa ela desvia o olhar e ele não sabe o que fazer queria fechar a porta e sair correndo, mas a educação falava mais alta e se escondeu atrás da porta.
—Davina! Entre.
Assim o fez com as mãos juntas caminha até sala e o menino antes de dizer outra coisa corre para o quarto após fechar a porta para colocar uma camisa e retorna a presença da menina.
—Desculpe...
—Eu que vim sem avisar, me desculpe você! Ela sorrir. —Só queria contar para você a cor do meu vestido, sei que não é um baile ou coisa do tipo, mas seria muito legal irmos combinando. Bobo eu sei! Ela rir um pouco envergonhada não parecia ser tão ridículo quando pensou. Havia recordado que o menino não fez comprar naquele dia no shopping.
Então é que cor? Ele rir.
—Vinho. Contou aceitando o convite para se sentar.
—Para sua sorte eu tenho muitas gravatas dessa cor, é a cor da Família.
Amos riem e são interrompidos por um toque de celular de Liam em cima da mesa de centro ele pega rapidamente.
—Alguma coisa importante?
Uma mensagem de Micaela que ele resolve não falar de quem era a menina queria saber quando podiam ter um encontro para que Liam pudesse contar o que queria.
—Não. Nada de mais...
—Já vou. Tenho que começa a me arrumar... Maquiagem e tudo mais! Ela se Poe de pé e no mesmo momento entra Marina na sala dando apenas um sorriso, ela estava arrumada com a roupa de sua rede de restaurantes e logo se pronunciou.
—Davina já que está por aqui gostaria de pedir um favor!
—Claro. Prontificou-se, todos resolveram ignoras os acontecimentos de algumas semanas, mas agora de perto enquanto a menina falava Liam pode ver pela pouca maquiagem uma pequena cicatriz em seu pescoço que não tinha antes.
—Pode ajudar Larissa na maquiagem? Eu já estou saindo. Tenho que organizar as equipe tudo mais. Ela fica diante da menina.
—Será um enorme prazer!
—Eu a pedi para fazer, mas ela não tem muita experiência com isso!
Ela dar um curto abraço e depois um beijo em seu filho, passa nos quartos despedindo-se de seus filhos.
—Liam, sua tia vem daqui a pouco, mas ela não vai a festa só vai fazer o almoço para vocês! Ela avisa antes de sair.
—Por que não se arruma aqui? Já que vai ajudar minha Irma com a maquiagem? Ele pede no impulso achando que ela negaria.
—Ótima ideia. Eu já volto.
Ela saiu no tempo em que o celular de Liam toca agora uma Ligação de Micaela. Ele resolve atender mesmo não gostando da ideia de ter que suportar uma repórter em seu pé.
—Alô!
—Alô, Liam? Perdoe minha insistência não me dou bem com ansiedade. Disse que tem coisas para contribuir a minha matéria? E preciso agora mais do que nunca, o Senado interfere no direito de
—Tudo bem, mas como eu disse só posso falar qualquer coisa pessoalmente! Afirmou ele.
—Ótimo. Onde podemos nos encontrar? Estou Livre hoje... Ela falava um tanto rápido.
—Hoje não passo. Entrarei em contato!
Bom... Eu estou... Vou aguardar! Ela pensou melhor antes de dizer e gerou curiosidade no menino.
—Você está?...
Mais de quatro jornais Mágicos foram subornados com certeza e afirmaram que minhas acusações não tinham fundamento. Tentam tirar a credibilidade de meus pais. Mudou ela de assunto.
—Sabe que não posso me identificar não sabe?
Sim, sei! Mas você tem a riqueza do assunto, os detalhes! Falou esperançosa. —Aguardarei então seu contato Liam.
—Obrigado Micaela!
—Me chame de Mica!
Sua voz era doce ao telefone e Liam até estava gostando de ouvi-la.
—Mica, certo! Entro em contato.
Ambos desligam no mesmo tempo.
As palavras da menina no simples jornal trouxeram muitas dúvidas e questionamentos no Senado tornando a política do país instável. Uma grande oposição a menina se formava e poucos aqueles que publicamente acreditavam que algum de ruim poderia acontecer devido aos acontecimentos do Torneio vermelho.
O menino caminha para o banheiro para se tomar um banho estava na hora de se arrumar ele não demorou, escolheu a melhor gravata cor de vinho ele coloca o Terno Slim Fit se encarava no espelho por algum tempo e sorrindo para seu reflexo esperançoso. Pegou um medalhão de uma lua cheia e repousou sobre o pescoço. Saindo de seu quarto anunciou:
—Estou pronto!
Sua tia que passou a tarde ajudando as meninas e logo apareceu ao corredor para vê-lo.
—Está lindo querido. Puxou a nossa família! Ela sorrir marcando a testa do menino de batom, depois limpando.
Do corredor onde dava para o quarto de Larissa vem ela com um vestido rosa bebê com uma rosa na cintura e um cordão de Coruja no pescoço acompanhando de brincos grandes que caiam sobre seus ombros, usava uma sandália prateada, com seus cabelos para trás em uma trança e um pouco solto.
—Está Linda! Comentou Liam ao ver a Irma ao notar o crescimento da menina, mas seu brilho logo foi roubado pela garota que sai atrás dela.
Davina usava um vestido vinho longo até os pés, com um ousado decote acompanhado de um cordão com uma flor, nas suas costas um véu da mesma cor de seu vestido uma maquiagem simples que realçava sua beleza seus olhos verdes penetravam a alma de Liam retirando de seus lábios todas as palavras, seu cabelo preso em cima em um grande coque com mechas onduladas caindo pelo canto do rosto, delicados e brilhosos brincos pretos.
Não sei se "Linda" define como você está! Comentou-o quando ela se aproximou, estava um pouco mais alta que ele por causa de seu salto.
—Obrigada! Diz um tanto envergonhada.
Levi aparece vestido parecido com Liam menos a gravata que era azul.
Jane abre o armário pega uma pequena caixa, um pequeno baú, ela pega um broche de coruja e coloca em Levi como Marina havia orientado.
Vocês estão lindos, todos! Comento tampando a boca com um sorriso orgulhoso.
Vestido com um Sobretudo preto Lorenzo aparece, carregava um medalhão de uma lua cheia só que da cor negra, diferente do de Liam.
—Estão prontos? Perguntou o pai vendo todos muito bonitos. —Acho que eu devia-te me arrumado mais! Ele rir gerando sorrisos, eles confirma que estão prontos. —Jane, tem certeza que não quer ir?
—Sim, eu preciso estudar! Ela se senta no sofá. —Mas vou esperar vocês chegarem!
—Beijem sua tia e vamos! Ele retira do seu bolso um anel com gravuras e o coloca no dedo e sai pela porta.
Jane beija todos os sobrinhos e também da Davina e o grupo caminha para a saída do prédio onde Lorenzo já aguardava com o carro.
Jane após trancar a porta sentindo um pouco de fome correu para cozinha abrindo os armários depois a geladeira procurando algo fácil para comer e voltar a estudar. Pegou um ovo e se preparou para comer com pão, sendo Irmã de uma cozinheira estalou o ovo em uma tigela e ao fazer isso notou logo pelo mau cheiro e pela cor escura a podridão. Desistiu da rejeição após o décimo segundo ovo podre, curiosa com situação pegou um dos livros para pesquisar.
No carro todos estavam um pouco ansioso e cada um por um motivo diferente, mas os Viocuns tinham a mesma fonte para sua ansiedade e preocupação o que leva a Davina a questionar a tensão, a perceber que um carro os seguia.
Vocês estão bem? Perguntou a Liam que estava no banco da frente.
Ele demorou um pouco a responder.
—Sim. Estamos sim!
—Não temos por que esconder isso de você Davina. Suspeito que possa ser uma armadilha! Falou Lorenzo sendo direto olhando pelo retrovisor vendo uma moto que também os acompanhava, uma escolta.
Quê? A festa de Kaila? Por que seria uma armadilha e para quem? Ela se recusa acreditar. Liam olha para o pai com reprovação.
Temos nossos motivos para pensar isso. Mas fique calma não faremos nada, apenas estamos preparados para caso for preciso agir.
Ela não respondeu olhou para janela ainda querendo acreditar que os Viocuns estavam apenas com medo, mesmo que ela não soubesse o porquê. O resto da viagem foi ainda pior, embora as crianças não calassem a boca, chegaram a um ponto próximo de onde seria o evento e um grande congestionamento anunciava a grandeza da festa que seria em um Renomado salão de festas. Os Sentinelas da Guarita pegam outra rota diferente dos convidados e seguem a pé sem perder contato visual com o carro de Lorenzo que tinha esperança que o dinheiro valeu a pena.
Após enfrentar a longa fila chegaram à rígida segurança que exigiram os convites que foram aprovados ficando ainda em silêncio na entrada do salão para enfrentar outra fila, Davina segurou no braço de Liam com um sorriso.
—Então algo suspeito? Falou baixo e um tanto irônico.
Ele sorri e nega com a cabeça.
Adentram no salão e ficam boquiabertos com a ternura do lugar mesas bem colocas e enfeitas com flores, e uma cor de preto e vermelho bem diferente para debutante na opinião de algumas matriarcas, Levi carregava o presente da Família e adicionou junto aos muitos outros que a menina ganhou. Uma orquestra tocava suavemente e o bufê de Marina já se posicionava para começar a servi. Chegam então diante da aniversariante, um vestido nada convencional com um decote até umbigo e o vestido preto com cristais na parte de cima e uma tela transparente nas costas. Cabelo ondulado Semipreso e uma coroa de cristais.
Davina! Cumprimentou ela com um abraço. —Liam! Estendeu a mão para que o menino pudesse beijar e assim o fez.
—Desejo felicidades! Diz Liam sem saber muito que palavras usar. —Meus parabéns! Concluiu achando mais apropriado.
Obrigado Liam, sei que deve estar achando estranho o convite, mas vou ao restaurante de sua mãe desde pequena e meu pai recebeu aula de seu pai na faculdade, não podia perder a oportunidade de convidá-los para essa ocasião. Fora que é um evento beneficente para ajudar os necessitados! Ela discursou solicita com um sorriso confortante, mudando logo sua atenção para Lorenzo. —Lorde Viocum é um enorme prazer finalmente conhecê-lo e tê-lo em minha festa é uma honra ainda maior como membro dos Antigos representando as famílias antigas da comunidade Mágica. Obrigado! Ela também oferece sua mão e Lorenzo a beija.
—É um enorme prazer, meu e de meus filhos estar aqui nessa noite tão especial para você. Muito bom saber que converteu sua festa em algo bom para toda comunidade, mágica e natural e esse tipo de atitude que nos Os Antigos prezamos nas gerações futuras! Está tudo muito lindo.
—Obrigado! Fiquem á vontade á festa é de vocês! Ele levara vocês até a mesa, acredito que Davina também ficara na companhia de sua família! Ela pediu a um de seus empregados para guiá-los.
Liam sendo um cavalheiro puxou a cadeira para que Davina pudesse se sentar, e assim também fez Levi com sua Irma para Imitar seu irmão.
Então pai? Está tudo bem? Perguntou Liam.
—Espero que sim Liam. Vou falar com sua mãe, seus irmãos estão sobre sua responsabilidade!
Ele se levantou e saiu diretamente em direção a cozinha, os garçons começavam a servir um suco de laranja para abrir a noite e assim começou a festa.
Aqueles homens são da F.B.D.M? Apontou Davina mostrando para Liam.
Sim, acredito que estão aqui para proteger os Senadores ou a festa. Comentou-o os olhando de ternos pretos posicionados ao longo do salão.
Seu pai é do Senado não é? Em que departamento? Pergunta ela aceitando um copo com suco.
—No Departamento de Educação, Ensino e pratica Magia!
—Pensei nisso quando Kaila falou que o pai dela teve aula com o seu! Ele ainda da aula?
Sim, menos do que antes! Agora ele se concentra no Senado para ajudar nas melhorias. Ele toma um gole de seu suco.
—Bem legal! Ela diz mudando sua feição e deixa Liam confuso olhava para trás dele. —Olha que esta aqui!
Ao olhar para trás Liam Ver Micaela com um vestido longo azul com xale da mesma cor e uma bolsa com pedrinhas o cabelo preso do lado e um sorriso singelo do rosto e se aproximando calmamente com seu longo salto. Liam se Poe de pé para recebê-la um tanto supresso não havia notado tamanha beleza nela.
Mica! Cumprimentou com beijos no rosto.
Davina fingiu que nem a viu para fugir de seu cumprimento ser perguntando quando se tornaram íntimos já se conheceram no shopping naquela mesma semana.
—Como essa cidade é pequena! Falou a jovem. —Acho que Kaila queria chamar atenção e está conseguindo.
Esta aqui a procura de um novo furo? Perguntou ele rindo.
—Sempre. Mas acho que você ganharia minha capa, está muito bonito!
Ele se constrange e sorrir.
—Quer se sentar? Perguntou por educação.
Ela pensou em aceitar até olhar par Davina que demonstrava claramente desconforto.
Estou em um lugar repleto de políticos que quiseram me prejudicar essa, vou provocá-los um pouco. Depois nos reencontramos! Ela sorrir para as crianças e some entre as pessoas, cada vez mais o lugar fica cheio.
O menino volta a se sentar olhando para Davina que encarava o copo como se fosse interessante.
Do que falávamos?
—Não sabia que a conhecia... Falou direta.
Mas não conheço! Afirmou.
Me pareceu bem intimo dela. Mica? Lembro dela se apresentar como Micaela. Então olha para Liam.
Ele não sabia como responder e seus irmãos notaram sua tensão, aquilo parecia ciúme para ele que de certo modo o alegrava.
É um apelido bem obvio, e estava no cartão dela! Falou Larissa recebendo atenção da menina que se lembrou da presença deles.
—Isso mesmo, estava La! Confirmou Liam.
Nossa e você demorou tanto para lembrar! Ela se coloca de pé. — Vou ao banheiro, já volto! Ela saiu mais rápido do que Liam pode pensar em outra coisa para falar.
—Estúpido! Chamou Larissa bebendo todo seu suco.
Ele suspira sem saber bem o que aconteceu ali.
No caminho para o banheiro a menina é puxada pelo braço para perto do eixo de um garoto que logo reconheceu Gabriel sorrir.
Está Linda! Por que não atendeu minhas ligações?
Ela tenta levemente se soltar, mas sem muita vontade.
—Estava ocupada. Tenho uma vida e preciso cuidar dela!
—Seus pais não puderam vir? Indagou forçando o corpo d'ela a responder ao ritmo que ele iniciava na pista de dança, que as pessoas estavam conversando com seus copos nas mãos.
—Meu pai tinha um trabalho para hoje à noite e minha mãe não quis vir. Pronto já te fiz um relatório agora posso ir? Ela de afasta.
—Só se me prometer uma dança! Ele sorrir até parecendo alguém que valesse a pena investir. Lorenzo chegou á cozinha onde os funcionários corriam de um lado para o outro sem esbarrar em nada fazendo seus serviços organizadamente e com perfeição. Os garçons preparados estavam para servir as mesas assim que liberados. Marina então surpreende o marido por trás já que ele não conseguiu encontrá-la no meio de tanta gente por mais que fosse a única de branco.
—Não pode ficar aqui senhor!
Ele se vira sorrindo e puxando ela para perto com as mãos na sua cintura.
Vai me obrigar a sair?
—Vou! Ela riu dando um tapa fraco a em seu peito. —Estou trabalhando, vá para La e fique com as crianças.
Ele rouba um beijo da esposa e sai dali um pouco mais calmo por saber que ela esta segura. Talvez o medo estivesse fazendo ver coisas que não havia ali. Quando retornou ao salão Kaila estava se preparando para falar.
—Queria mesmo poder expressa com palavras o que é ter todos aqui hoje. Na nossa festa, agradeço sua presença sua doação, os presentes. Ela rir e levando a platéia junto. —Precisamos uns dos outros se quisermos viver juntos nesse mundo. Agradeço aos membros do Senado que estão aqui hoje mostrando que te fato se importam com nossa comunidade. Por mais que o Torneio esteja trazendo certo desconforto para alguns moradores e preocupação para outros, queria ratificar que, todos estamos fazendo isso pela nossa comunidade, e para provar isso convidei um dos membros que atua com os Pretos, prova que não somos inimigos. Ela levanta taça que segurava para o menino que a retribui com um sorriso. —A única coisa que esta faltando nessa festa é dança maestro quando quiser e mais uma vez obrigado a todos.

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