Capítulo Vinte e Um

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Um dia escuro; Uma noite longa.

Não havia muito tempo para planejar um bom plano, Yago só tinha uma única chance a postaria em seu talento na arte da luta e na magia. Julia fez uma única coisa para ajudá-lo e com um beijo se despediu do rapaz na esperança de vê-lo ainda naquela noite. Ele partiu para uma estrada deserta, alguns caminhões passagem nada, além disso. Olhou para o céu e as nuvens escondiam a lua e uma garoa começou a cair pouco a pouco se intensificando. Não havia nada ao redor da estrada senão algumas árvores secas e pedras. A chuva caia encharcando a pista o que fazia os caminhoneiros humanos pararem seus percursos pela sua segurança, os magos, no entanto não compartilhavam o mesmo medo e Yago pode ouvir os motores dos carros a metros de distancia, encarava a pista de um ponto algo com seu elmo a qual repousou sobre sua cabeça e saltou bem alto caindo no meio da estrada.
Segundos depois pode ver as luzes dos carros, mais do que ele esperava, havia subestimado a grandeza e devoção daqueles magos. Estendeu as mãos para a estrada e as subiu e com o gesto o carro que liderava o comboio foi arremessado para fora de estrada, e assim fez com o segundo e terceiro a van que seguia freio com violência parando de lado, rapidamente saíram alguns homens com bestas atirando flechas contra Yago que desviada de todas enquanto se aproximava os guerreiros avançaram para um combate corpo a corpo, sem está no nível do menino caiam formando um rastro de corpos. Mais soldados apareceram que sobreviveram aos carros na margem da estrada, como uma serpente Yago passou entre eles apenas tocando seus dedos e molhados pela chuva eram transformados em estatuas de gelo, ergueu sua espada ao alto e um relâmpago desceu destruindo todas as estátuas. Devolveu a espada para sua bainha e com gestos de suas mãos fez sair tentáculos das possas de água formadas na pista que envolveu a van a esmagando por completo, os guerreiros que estava dentro foram esmagados. Correu para o ultimo carro que desesperadamente tentava recuar. Yago prontamente enquanto corria invocou um grande muro que surgiu na retaguarda do carro o fazendo colidir com o que aprecia ser água, porém sólida. O motorista saiu com uma lança correndo contra Yago que encheu deu pulmão de ar e soprou uma chama azul que o consumiu por completo, nem sua armadura restou. Outro homem atirando varias adagas que explodiam e da fumaça surgiram figuras humanóides que Yago não conseguia tocar, mas elas conseguiam tocá-lo. Invocou das poças d'água piranhas saltaram devorando o conjurador e as criaturas se dispersaram. Uma onde de água surgiu entrando no carro retirando um pequeno baú e dentro o que o garoto almejava o talismã. Olhou rapidamente para trás quando sentiu através da chuva a presença de outro mago, pela discrição era o guerreiro misterioso que todos falavam, encarou o suficiente para saber que era uma mulher, mesmo com uma baixíssima iluminação feita pelos faróis dos carros. Ela desapareceu. O menino fez com seus braços um X e desapareceu nas gotas de chuva deixando os corpos e os carros destruídos e nenhum sequer vestígio seu.
Gabriel estranhou quando o Talismã Escarlate não chegou na hora marcada, imaginou um atraso e deixou o dia passar até resolver ir atrás e soube pelos do ataque que ocorreu, cheio de fúria seguiu para onde seria feito o encantamento, não havia mais tempo precisava ser naquele dia ou não adiantaria.
—O que houve? Pergunta Tiago preocupado.
—O talismã Escarlate foi roubado! Gritou ele dentro da caverna.
—E agora?
—Taremos um velho a este mundo... Comentou-o revoltado.
—Um velho poderoso, deve ter outros métodos. Já sabe quem roubou?
—Ainda não! Vamos continuar com isso. Nada vai me impedir. Preparem o encantamento de proteção! Falou ficando mais calmo.
—Vamos! ­­chamou Kaila a Ítalo e Ícaro.
Os dois a acompanham até o lado de fora, velas flutuavam ao local para iluminar, perto dali havia um rio que vinha do mar e eles se separam estendem á mão para o alto precisariam ficar naquela posição até o encantamento terminar e todos gritam juntos.
—"Círculo de Aurora"
De suas mãos sai uma fumaça que se dilui no ar formando uma bolha roxa que fica transparente e todos que passarem em sua frente não conseguem ver além dela e os que estavam dentro viam o céu no tom de roxo. Tudo pronto Gabriel entra na caverna em seu interior e na parede havia sido desenhada uma porta com dizeres antigos dos lados, velas estavam com as chamas do tamanho de fogueiras apenas diante dos símbolos do Fogo. Tiago estava ali como segurança caso algo desse errado, seu amigo ficaria muito fraco após o encantamento. Tudo pronto e eles iniciam. Gabriel então respira fundo e estende a mão para o portal desenhado e começa:
—Libételease Nosarum Delramspe o Legonis. Libételease Nosarum Delramspe o Legonis. Libételease Nosarum Delramspe o Legonis. Libételease Nosarum Delramspe o Legonis...
Após as palavras serem ditas algumas vezes Gabriel sente como uma facada no peito suas mãos são puxadas para a parede e ela começa a retirar seu poder ele começa a vomitar sangue e já não sentia sua magia e caiu. Tiago o puxou para trás enquanto a parede se transformava em uma porta de verdade, a maçaneta virou e a porta se abriu um senhor com uma bengala surgiu e um vento sobrou e a terra se abalou e todas as criaturas mágicas sentiram que algo de ruim aconteceu. Ao sair às velas começam com suas chamas envolver o Senhor que saiu e a restituir o seu poder. Tiago e Gabriel se curvam, o menino devoto com muita dificuldade.
—Eu sou Ezra. Sirvo a Olitso, sou parte do Fogo, hoje o meu Rei está mais livre do que ontem! Diz ele com um sotaque bem forte, havia aprendido a língua a pouco com a mente de Gabriel. Ele olhava apenas para cima até abaixar para ver os meninos curvados. —Meus filhos. Cadê o Talismã? Eu preciso restituir meu corpo.
­—Não está conosco... Falou Gabriel. —Ele foi roubado.
—Roubado? Tudo bem. Usarei seu corpo até recuperá-lo! Ele pega Gabriel pelo pescoço e o levanta seus olhos brilham e o dele também e der repente o menino retira a mão do velho e pegou sua bengala que Tiago pode ver ser um cetro de metal com gravuras de um galho enroscado até a ponta que tinha um cristal avermelhado dentro dele podia se vê algo parecido com um ovo.
Gabriel no corpo do velho não conseguia andar e Tiago o ajudou a ir para fora da caverna segundo o homem. Ezra para e respira fundo sentindo brisa do novo mundo. Olha para seus guerreiros de armadura e sorrir, ninguém entende muito o quê estava acontecendo. A barreira então treme com força não era a primeira vez.
—Uma batalha e tudo que eu queria. Diz o homem recém livre.
Uma árvore junto ao seu tronco e raiz é lançada contra barreira e são transformando em pó, outras grandes pedras também são lançadas tendo o mesmo final. Do lado de fora na direção de Keila estava uma mulher com uma armadura justa mais poderosa tinha olhos caramelo que brilhavam na escuridão, e cabelos negros ondulados sem o elmo sua em seu peito uma águia azul de asas abertas e sua mão uma espada desembainhada e uma capa fina azul celeste em suas costas com o Lema em elfiqus antigo trazido para 'Se puder se transformar em algo se transforma em uma pessoa melhor' estava ali diante Rose, ela aponta a espada para a barreira e solta uma rachada de pode que agora racha.
—Impossível. O circulo de Aurora não pode ser quebrado. Falou Kaila assustada.
—Isso é uma imitação barata desse encantamento menina. Comentou Ezra e outra rachada desfaz a barreira e Kaila e os outros que sustentavam o encantamento caem aos pés dos três homens na porta da caverna então Rose aparece á luz. Ícaro a reconheceu de imediato.

TABULEIRO VERMELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora