Extra

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Olá pessoal, estou aqui com um capítulo especial para os dia dos namorados, me inspirei nos momentos que tive com minha musa para escrever, espero que gostem.
Outra coisa, esse capítulo não é uma sequência do último capítulo está de forma atemporal na história.
Não esqueça de curtir!!
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A doce companhia

Um dia que antes passava despercebido para Liam agora tinha mais que todo sentido, o dia dos namorados agora precisava ganhar toda atenção do menino para que fosse marcante, afinal era o primeiro. Acordou cedo como sempre e colocou-se sentado na beira da cama sem saber bem o que iria fazer para tornar aquele dia único. Magia para os humanos poderia significar um momento maravilhoso, mas para o mundo de Liam magia era simplesmente magia e não havia muito que ele soubesse fazer que pudesse impressionar a menina no quesito magia. Uma batida na porta arrancou-lhe de qualquer vestígio de ideia que pudesse está surgindo na mente do menino.
-Não vai à escola hoje querido? Perguntou Marina.
-Não! Hoje é uma dia muito especial!
Ela saia exatamente do que ele falava.
-Posso fazer um jantar para vocês!
-Não! Dispensou. –Ela pode até estar esperando isso, e não quero usar de seus dons. Tem que ser algo meu, algo especial!
-Não há nada que uma mulher valorize mais do que um gesto feito de coração, uma flor, um bombom, o verdadeiro sentimento é aquele que é alimentado pela companhia e memorias e não pelo material! Pense nisso.
Ela sorriu para o filho que retribuiu como há tempos não fazia, encarou a porta após ela se fechar sozinha com a magia de sua mãe. Pensava profundamente nas palavras de sua mãe afinal não há nada melhor do que a opinião de uma mulher, mas ainda não havia nada além de ir a sorveteria em sua cabeça, ele sentia que devia fazer algo mais.
Saindo de seu quarto já ia dar nove horas da manhã, passou quase uma hora no mesmo lugar. Foi ao escritório de seu pai onde o mesmo estava digitando um arquivo do senado, parou para observar o jovem se aproximando de mansinho.
-Hoje é dia dos namorados! Falou como cumprimento.
-Eu sei, namoro há mais tempo que você! O pai deu um risada alta fechando o notebook. Liam imediatamente contou ao pai as palavras de sua mãe e como aquilo havia lhe apontado um norte, porém nada além disso se formava.
-Quando conheci sua mãe, ela era uma mulher diferente e nada além do material importava para ela. Eu sabia disso, antes de completar dois meses de namoro já havia lhe dado cerca de mil euros em jóias, morávamos na França. Lembrou ele o detalhes.  –Então no dia dos namorados eu a levei para o topo da torre Eiffel, desenvolvi um encantamento para fazer uma chuva de flores e um jantar feito pelo professor dela. Dei uma joia é claro e ela amou! Anos depois, havíamos passado por muitas coisas juntos, perguntei o qual havia sido o melhor dia dos namorados para ela.
-E ela respondeu esse dia em paris! Interrompeu Liam e Lorenzo negou com a cabeça.
-Ela disse que foi no dia em que lhe dei uma rosa...
Liam ficou muito confuso, nada estava fazendo muito sentido. Antes que perguntasse o pai explicou:
-Estava na guerra fazia seis meses sem vê-la e nem podia escrever muito. Na véspera do dia dos namorados eu me lembrei da data e sai do campo de batalha e voltei para casa, cheguei na noite do dia dos namorados e não tive tempo de comprar nada, arranquei uma rosa do jardim e a levei. Ela me beijou e passamos a noite abraçados, ela estava desesperada com a guerra e o medo de me perder, então encantei a rosa para que estivesse ligada a mim e só murcharia se eu morresse. Por isso que foi o presente preferido dela, por que foi que dava certeza a ela que eu estava bem e voltaria. Depois disso ela não quis mais presentes materiais, ela queria viajar, beijar, viver! Ele sorriu e Liam saiu correndo como se uma grande ideia lhe tivesse ocorrido, subitamente voltou ao escritório.
-Obrigado! Sorriu ao pai que curvou sua cabeça.
Ele sabia exatamente o que fazer, havia marcado com Davina as 18 horas daquele dia. Busca-la estava entre os feitos mais fáceis afinal era sua vizinha. Esperou ansioso após tocar a campainha e a menina surgiu como sempre gritando com o pai permitindo que o menino olhasse tudo sem que ela notasse. Estava vestida em um conjunto preto, um cropped que deixava seus ombros de fora e mangas na altura dos cotovelos com duas listas brancas na horizontal, e uma saia preta ondulada, e uma bolsa preta. Cabelos soltos e uma maquiagem leve, ao fechar a porta ela retoca seu gloss encarado o menino que trajava um casaco camuflado e uma calça preta rasgada no joelho e sapatos brancos. 
- Você está linda!
-Você está perfeito!
-Ela não esperou que ele tivesse atitude, segurou a sua mão e guiou para o elevador, diferente de tudo que pensou ele apertou o botão para o terraço. Houve um silencio mutuo no elevador até que se abrisse as portas e revelasse o ambiente que o menino havia preparado. Um lençol  no chão com diversas comidas e bebidas e velas flutuavam iluminando todo o lugar e a noite caia lentamente.
-Nossa Liam, que lindo! Ele a guiou por que havia parado em frente ao elevador, ao se aproximar viu um buquê de flores e uma caixinha de presentes. Liam olhou para o elevador em tempo de ver Renan e John descerem, ele não fazia nada sozinho.
Ela estava surpresa, sentou nos calcanhares enquanto o menino lhe servia algumas comidas que sua mãe preparou e não aquentou mais tempo e lhe deu o presente que ligeiramente ela abriu. Era um anel de compromisso que muito a surpreendeu, era lindo e sem dúvidas valioso.
-Eu não sabia que tinha que comprar coisa cara! Falou ela um tanto desconfortável.
-Não há nada mais valioso do que está aqui com você, que faz meus dias terem sentido, a musa da minha arte, Picasso morreria de inveja ao saber que não pode captar sua beleza!
Uma lágrima surgiu ao olhar dela que disfarçou bem.
-Onde você guarda esse garoto poético e romântico?
Ela deu uma risada. 
-Por baixo da armadura é claro!
Ambos dão uma risada.
-Obrigada por está aqui comigo.
-Até o mundo acabar!
Ele a beija; ela não ficaria atrás e entregou um cordão sem embrulho de uma estrela, ele colocou no mesmo momento. Deitaram no lençol e apagaram as velas, e a lua e as estrelas observaram o amor adolescentes que como o fogo incendeia e contagia todo o mundo dando um sentido ao viver o amanhã.

TABULEIRO VERMELHOOnde histórias criam vida. Descubra agora