pantera Negra

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A garota me abraça de lado na esperança de me acudir. Ela estava sendo tão Gentil,ao ponto de me ver ficar vermelha de tanto chorar. Só vejo a mesma dizer baixo um " ei tudo bem,vai passar", e seu sorriso meigo que me acalmava a cada lágrima derramada.

- qual seu nome? - pergunta a garota morena,de cabelos cacheados - me chamo Margo - a mesma disse e pega uma pêra da cesta e morde sorrindo. Só ouço o barulho da fruta sendo mastigada e Margo me olhar e sorrir.

- me chamo Clay - digo e ela como se apresentou fiquei em silêncio observando as mechas castanhas da garota voarem com o vento fraco e agradável - prazer Margo, me desculpe pela cena que você viu....sei que não é problema seu - digo e abaixo a cabeça sem motivação,a cena que vi da Lívia com o berly cortou meu coração em vários pedaços.

Margo então a levanta e estica a mão em minha direção e me chama. Fazendo um convite para sair daqui. Aceito e a levanto com sua ajuda, nunca pensei que uma estranha iria me ajudar desse jeito,como ela está. Começamos a caminhar devagar pela rua das pedrinhas irritantes, Tropiquei diversas vezes naquela rua,e Margo ria muito de mim. Estava sendo divertido até ela parar e me puxar para o muro que fazia a cidade ser protegida.

- não diga nada - a garota diz baixo e me olha - vem me ajuda a subir nesse telhado, quero ver a alcatéia dos Wolffy - diz ela e pede a tal ajuda. Ela então pega uma escada velha que estava do lado do muro e coloca apoiada na parede da casa que estava ao lado do muro. Seguro a escada para ela subir sem medo mas a dona da casa sai e começa a jogar água gelada na gente.

- corre Clay - Margo disse e pula do degrau que ela estava e começa a correr atrás de mim. Olho para ela e a mesma ria tanto que me fez ficar bem - pegou minha cesta? - ela pergunta e mostro a cesta que estava em minhas mãos o tempo todo. - ufa....as frutas são para minha família,eles iriam me matar,se eu as perdesse - ela para dizendo já sem fôlego. Corremos muito para despistar a dona da casa que havia girassóis.

- você é louca? E tomei banho já - digo rindo. A dona da casa não hesitou em encharcar a gente com seu balde cheio - suas frutas já estão até lavadas,pela água e pela correria.... - estava recuperando o fôlego, quando um homem de meia idade me olha torto e se aproxima de nos. Margo me olha e fica mais perto de mim.

- garota ruiva, você mesma, venha cá - o homem diz grosso e não retira sua atenção de mim por nada - você está surda? Ou estou falando outra língua? - ele diz alto e arrogante desta vez.

- por que deveria ir aí? Não conheço você,se retire antes que eu chame os guardas da cidade - digo e ele caminha com raiva até mim e me puxa pelo braço - me larga, você acha que é quem para me segurar pelo braço assim? - digo irritada e sem paciência. Margo me olha e me mostra a adaga que ela estava em mãos.

- solta minha amiga agora - ela diz brava e ele recua um pouco,mas não largou meu braço por nada. - eu não pedi para você soltar ela, eu mandei - ela diz alto e começa a se irritar ainda mais, eu não sabia qual animal ela poderia se transformar. Por que cada ninfa tem um animal que se transforma quando senti raiva ou por livre espontânea vontade vira o animal que quer.

Então ela começa a se transformar em uma pantera Negra,com os olhos azuis e rosna para o homem. Ele me solta e recua,mas ele também começa a se transformar no seu animal. Agora Margo estava transformada em uma pantera Negra com garras afiadas e pronta para atacar o lobo branco.

Os olhos da mesma estavam apenas naquele lobo branco,que fazia buraco com sua pata da frente,em sinal de ataque

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Os olhos da mesma estavam apenas naquele lobo branco,que fazia buraco com sua pata da frente,em sinal de ataque. Me afasto e o lobo vai para cima de mim,mas Margo foi rápida e ataca ele pelo pescoço. Eles começaram a se morder, o sangue dos dois já caiam pelo chão,e só vejo o lobo recuando para longe enquanto Margo caminha até mim mancando sua pata da frente. Ela se deita no chão ofegante e sentindo dor.

- ei margo..... - digo aflita,ela entrou em uma briga que não era dela. - fica calma, vou te ajudar.... - digo me colocando de joelhos perto do seu corpo ferido e fraco. Coloco minhas mãos em seu pelo negro e começo a dizer palavras que só ninfas da cura sabiam. Os ferimentos dela começam a se curar e ela volta a forma humana,mas volta nua. Pego meu casaco que estava usando e cubro ela imediatamente.

- obrigado Clay.... - ela agradece ainda fraca e se cobre com meu casaco e suspira sentindo ainda as dores, ela estava com cicatrizes pelo corpo.

- não precisava se meter na briga que não é sua.... Ele poderia ter lhe matado, você é apenas uma ninfa,ele é um Wolffy.... - digo sentada ainda no chão perto da garota fraca.

- não iria deixar ele lhe levar.... Os Wolffy, estão a anos em guerra com nossa civilização. Ninfas não são bem vindas,a anos por causa dos deuses. Lembra disso? - ela pergunta e tenta se a levantar e cai no chão fraca. A levanto e ajudo ela ficar de pé.

- vem vou ajudar você..... - faço ela se apoiar no meu ombro e começo a caminhar com ela até sua casa. Que não era muito longe.

Ela pega a cesta da minha mão,e sorri fofa,mesmo que ela estivesse machucada e semi nua ela não se importava com as consequências de contar para sua família. Ela me dá um beijo na bochecha de tchau e entra em sua casa. Eu dei uma última olhada ao meu redor e comecei a caminhar em direção a minha casa. Embora Lívia estivesse me feito sentir uma enorme dor no coração, eu poderia estar errada em pensar tal coisa assim dela.

Ao chegar na frente de minha casa, vejo Lívia acenar para mim da janela do quarto. Viro o rosto negando o aceno dela. Meu rosto estava com uma expressão fechada. Adentrei em minha casa e minha mãe começa a perguntar como eu estava,e não respondo. Caminho direto para as escadas e subo elas com raiva. Lívia abre bem na hora a porta. Passo direto por ela e me deito em minha cama,sem olhar o rosto dela.

- Clay? Você está bem? - Lívia pergunta e fecha a porta do quarto e caminha até mim - ei fala comigo....o que eu fiz para você - ela se senta ao meu lado na cama e toca em minhas costas cobertas pela blusa preta que eu usava.

- me deixa em paz Lívia - minha voz sai abafada,por que eu estava com a cabeça para baixo sem olhar para ela.

- por favor, Clay fala comigo - Lívia implora para mim falar com ela e eu negava resmungando. Eu sentia o cheiro de berly nas roupas dela, no seu corpo que toquei. Eu me sentia muito mal com aquilo e não poderia fazer nada...

- berly é o seu amigo? - digo me virando e pegando um ar. Sento na cama e olho bem nos olhos azuis claros que ela tinha no momento - por que sinto o cheiro dele no seu corpo? Me explica isto - digo revirando os olhos esverdeados

- ele só me abraçou,sim ele é meu amigo,mas você está com um cheiro em suas roupas - ela diz erguendo uma sobrancelha com dúvidas.

- conheci uma pessoa,ela brigou com um lobo da sua alcatéia para me proteger - digo e ela fica em silêncio.

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Continua......

¶: me faça acreditar no seu olhar cativante.....por que me apaixonei primeiro neles....

Um Amor TraiçoeiroOnde histórias criam vida. Descubra agora