pureza no abraço

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Cidades das ninfas 08:39 am

Lívia

Estava tão agoniante ficar esperando Clay, que quando sai alguns guardas me param no portão da entrada, e logo sinto um cheiro famíliar.

— o que, você está fazendo fora da casa da Clay?? — seu tom de voz era bravo.

— me solta, Berly — retiro sua mão do meu braço e reclamo — estava entediada, Clay só vai voltar pela noite, e eu estava querendo ir visitar meu pai!

— a cidade toda está em alerta, por que você está sendo procurada Lívia! Tem noção disso?

— Sr. Costher, algum problema? — um dos guardas pergunta.

— está tudo bem, vou levar minha amiga para sua casa, obrigado pessoal — Berly acena para os homens e me puxa pela braço novamente.

— tem como parar, de me puxar pelo braço?

— desculpa — seu pedido foi com um sussuro — vem vou levar você, para minha casa. Vai estar segura.

Aos braços da ruiva me senti protegida novamente, como se eu estivesse enrolada em vários edredons. Seu cheiro me fez derramar algumas lágrimas em seu ombro, ela estava arrepiada, com uma preocupação sem igual. Seus braços estão firmes em volta de meu corpo, parecendo que a qualquer momento eu iria fugir ou ser sequestrada. Seu sussuro era acolhedor, mesmo que fosse apenas ela dizendo " não lhe deixar mais".

Não havia luxúria em nosso abraço, era puro sentimento de amor. Ela sabia amar cada pedacinho meu, cada defeito, cada qualidade. Clay era meu anjo, em forma de ninfa com a metamorfose de uma pequena raposa vermelha. Era um amor recíproco que aquecia meu coração, me fazia ficar ali ainda grudada em seu corpo magro e sentir seu cheiro como se fosse, a última vez que iríamos nos tocar.

Havia um tempo que ninguém se preocupava comigo, ou até mesmo me fazia um breve carinho, sentia meus medos, sentimentos, pensamentos ou perguntava se eu comia algo. Era àquela garota a qual me salvou de um corte feito pelos humanos, que me apaixonei, senti as borboletas voarem em meu estômago. A raposa vermelha que não havia força nem para lutar com meu irmão, carregou meu corpo até sua casa, me alimentou, fez de tudo para me agradar, e agora estava abraçada comigo sem ao menos se mexer.

Cada sentimento puro que a garota cujo tem cabelos avermelhados, sorriso apaixonante, pele pálida e sardas lindas e únicas. Me fez sentir paixão, admiração, desejo, entre outros. Além dos seus olhos terem um verde intenso e magnífico, ela sabe usar cada jeito perfeito, para me deixar mais apaixonada: nem todas as palavras descrevem o quanto amo ela, em tão pouco tempo, nossas almas estavam separadas, uma completa a outra, nosso toque é eletrizante, é tudo único em Clary, mais conhecida por Clay Liz.

— Lívia, amor fala comigo!

A raposa havia me chamado de "amor?"

— desculpa, estava pensando muito, te amo muito meu amor — as palavras saíram, e percebi seu sorriso se formar.

— também te amo muito, vou ficar aqui com você. Henri está cuidando para mim a questão dos guardas, não quero lhe deixar sozinha. — sua pupila estava dilatada de preocupação. Segurei sua mão e olhei em seus olhos.

— você precisa ir, Berly cuida de mim — só joguei as palavras, para não preocupar ainda mais ela.

— tudo bem, mas mesmo assim, ficarem aqui. Berly sumiu, e você sozinha já me dá muita dor de cabeça. Além de estar sendo procurada pelos lobos da sua alcatéia.

— eles devem saber que estou aqui, me preocupo com você, se eles a pegarem comigo, não sei o que meu pai é capaz — temia pelo pior

— não vamo encontrar a gente, Simon fez algo que vai ajudar a disfarçar seu cheiro. — Clay pega um saquinho com algumas ervas, e passa em meu pulso.

— espero que funcione — sorri para ela.

Continua....

¶: sem você saber, descrevi seus detalhes em minha caverna favorita....

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⏰ Última atualização: Oct 06, 2020 ⏰

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