Malia toma uma decisão em sua vida que mudará total perspectiva das coisas. Ela acaba se aproximando de alguém que nunca foi do seu interesse antes, criando uma forte conexão, um forte laço na amizade que acabou ampliando esse sentimento. Essa atraç...
- Eu to exausta! - Suspiro fundo com a respiração ofegante, ainda digerindo o que tinha acabado de acontecer.
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- Vamos dormir ou quer quê eu pegue uma pizza para nós? - Eu pergunto. - Você que decide. - Ele virou para o meu lado na cama, com a respiração ofegante.
- Eu to morrendo de fome então vou lá buscar! - Eu levanto determinada.
Ao me levantar, percebo que ele me observa com um olhar quase "hipnótico" já que, eu estava só com a camiseta dele no corpo. Ao voltar, trago uma caixa de pizza e ponho na cama, devoramos rapidinho.
- Tá bem, quais as notas que você me daria? - Eu pergunto, ainda de boca cheia - Ah... - Ele pensa ao encher a boca de pizza. - Já que somos só amigos posso ser totalmente sincero? - Ele recaptura com receio.
- Totalmente sincero! - Eu afirmo. - Eu acho que... foi surreal de tão bom. - Ele comenta, gesticulando.
- Mesmo? - Murmuro com receio. - Foi incrível pra caralho, não querendo ser exagerado mas... Foi a melhor transa que eu já tive. - Ele admite, num olhar entusiasta.
- Me sinto lisonjeada dessa maneira! - Fingo uma reverência ao comer um pedaço de pizza. Ele cai na risada. - Mas... Eu faço suas palavras as minhas. - Admito com sinceridade.
Ele me olha com curiosidade. - É estranho definir o sexo das pessoas. - Começo a rir. - Mas foi fantástico. - Digo olhando em seus olhos, transmitindo sinceridade.
- Assim eu fico... Lisonjeado! - Ele ri. - Bobo. - Dou um tapinha fraco em seu ombro. - Então... vai ter próxima vez? - Ele pergunta num olhar irônico. - Provavelmente sim! - Afirmo num tom decidido.
- Porém agora é hora de dormir. - Ponho a caixa de pizza no chão e abro um espaço para eu me deitar na cama. Ao me deitar, viro ele para o outro lado, ficando de costas para mim.
- O quê tá fazendo? - Ele murmura com tom confuso. - Gosto de dormir de conchinha. - Digo apertando seus braços, num forte abraço.
- Não me diga que isso é coisa de coiote. - Ele supõe, ficando mais confortável nessa posição que era estranha pra ele. - Na verdade sim, agora vamos dormir! - Tento encerrar o assunto para me concentrar para dormir.
- Você realmente não se importa que eu durma aqui?- Ele pergunta, novamente atrapalhando o silêncio no qual me faria dormir. - É claro que não, agora durma. - Resmungo.
- Ah... Beleza. Vou ficar quietinho pra você dormir. - Ele continua tagarelando.
Eu fecho os olhos e no mesmo instante me apago. Ficamos dormindo de conchinha a noite toda, eu sendo a concha maior. Suas mãos estavam por cima da minha, segurando-as. Ele me fazia me sentir segura com ele, confortada e amada, um amor de amigos obviamente.
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