capítulo 14 • âncora

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- Porque não se defendeu? - Questionei, com um olhar severo. - Eles eram fortes demais, e eu estava desprevenido para agir, só isso. - Ele resmunga de dor com sua mão sob pressão na barriga.

- Isaac, você é um beta! Aqueles dois eram ômegas e você poderia ter total controle, você viu como acabei com eles rapidinho? - Fico completamente irritada com sua falta de capacidade de se defender.

Ele recua para trás, até que se apóia numa parede e senta-se no chão murmurando de dor, eu me abaixo para ver o que estava acontecendo com ele.

- Minha nossa, Isaac...- Observo a ferida que estava no seu abdômen, com um olhar de espanto. - Por que... Porque não está curando? - Af erica estava feia, saindo muito sangue.

- Não sei, acho que... Tem ferida que demora mais. - Ele murmura desviando o olhar rapidamente, como se estivesse enrolando.

- Levanta, vamos na Lydia... - Estendi a mão que a mesma puxou a de Isaac, fazendo força para ele se levantar. Coloco o braço direito dele apoiado no meu ombro direito, enquanto a outra mão dele pressionava a ferida.

Ele me olha rapidamente, mas logo desvia, fez força para não rir. - Fala qualquer bobagem e eu te deixo aqui mesmo. - Ameacei.

Eu o levei até a casa de Lydia, que por sorte era próxima daquela avenida, ainda estava totalmente confusa do que estava acontecendo, dois ômegas o atacou sem motivo algum, e porque as feridas não estão se curando? Porque o machucaram brutalmente na barriga?

Ao chegar na casa da Lydia, estava com ele sob meus ombros enquanto ela abriu a porta às pressas.

- O que aconteceu? - Ela olhou apavorada para o estado de Isaac. - Porquê diabos ele não está se curando.

- Nem ele sabe. - Resmunguei. - Me ajuda aqui. - Lydia me ajudou a colocar ele no sofá de modo que não machucaria ainda mais as feridas, e que estivesse visível para darmos um jeito.

- Vou procurar ataduras, já volto. - Lydia foi as pressas procurar. Enquanto isso, fico perambulando em roda em histérico sem saber o que eu iria fazer.

- Porque você não se acalma? - Ele me olhou incrédulo. Seu tom de voz era rouco e fraco.

- Como vou me acalmar? - Entrei em pânico

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- Como vou me acalmar? - Entrei em pânico. - Não faço idéia de como te ajudar...

- PORQUE NÃO ESTÁ SE CURANDO? - Gritei em prantos. - Eu... eu... não sei - Ele parecia confuso também.

Eu me aproximo dele, ponho sua camisa cuidadosamente para cima, para que a ferida ficasse exposta, estava com uma feição amedrontada, não fazia idéia do que fazer.

- Isso, isso tá muito feio. - Torço o nariz enojada. - Isaac, se cura, se concentre! - Tento incentivá-lo. Mas meu tom era tão frustrado que não ia adiantar muita coisa.

-Eu não consigo, Malia. Estou tentando o caminho inteiro. - Ele resmunga, com leves murmuros de dor.

- Como assim você não consegue? Use sua âncora e foque nela! - Reclamei. - Não dá... - Ele resmunga. Olhei confusa e irritada para o mesmo.

i wanna be yours • malisaacOnde histórias criam vida. Descubra agora